Um Ano.(Revisão)

Prólogo.

     Eu nasci em 2000, meus pais foram um dos vários imigrantes que vinheram para a ilha que era deserta, que agora é uma praia com sivilização. Ela tem 3600 habitantes, realmente uma cidade pequena.  De 1000, são adolescentes,  600 são  crianças, e 2000 são acima de trinta.
  
    A cidade tem duas padarias, três lanchonetes, duas lojas de roupas, um Shopping, dois supermercados e uma sorveteira. 

   A sorveteira é onde eu trabalho, sou filha de Mellani que é a dona da sorveteira,  é um projeto que obteve sucesso. Também!! Em uma praia não haver sorveteria? É pedir para morrer!!

   Há sim, como eu estava dizendo eu nasci no único hospitada que foi a primeira coisa construída,  ele é cheio de pessoas do México,  como tem vários estrangeiros nós nos adaptamos. Eu vim ao mundo no mês de dezembro, dia trinta e um, e olha a ironia na meia noite em ponto. Eu nunca sei se nasci em 1999 ou 2000, mas os médicos fizeram meu registro como 2000. Então como estamos no começo do  ano de 2017 eu tenho 16 anos.

   Eu estou ansiosa para as aulas começarem, mas é recém a primeira semana das férias de verão. Eu gosto de aprender coisas novas, e como vou para o segundo ano do ensino médio e ainda não sei que faculdade cursar, estou ansiosa para ver se esse ano uma luz venha em minha cabeça.

   Sim sou uma CDF! Mas acho que não é isso que você está se perguntando, e sim como alguém consegue fazer uma faculdade em uma ilha, se é que tem uma. Se sua pergunta era essa, essa é sua resposta aposto que não, você acertou em cheio.

  Tem um navio que vem uma vez por mês para cá, trazendo tudo que é necessário,  e as pessoas que fazem intercâmbio ou vão para uma faculdade vão de cruzeiro. Em quatro dias está em uma cidade cheia de... tudo, é o que dizem. Eu nunca sai daqui, e essas são umas das minhas  metas.

  Eu estudo em uma, quer dizer a única Éricco Kavinatto.  É bem grande até, são três prédios de quatro andar. Nos dois primeiros ficam as salas de aula, no terceiro fica a biblioteca, ala de esportes e o refeitório.  Eu adoro a merendera Raíssa, ela sempre me dava um pouco à de salada de frutas,  eu amo salada de frutas, tudo que tem haver com frutas.

   Eu ajudo minha família na sorveteira para guardar dinheiro para a faculdade, não que eu precise meus pais estão bem financeiramente. Mas gosto de obter todas as coisas por meus méritos. Meus pais são de mais. Não tem como subistitui-los, mas na verdade eu acho que ninguém é subistituido.  Eles me ensinaram tudo que sei, sou grata eternamente por eles.

   Eu tenho vários amigos, na verdade de mil adolescentes eu só não me dou bem com quatro meninas, mas isso eu explico depois. Mais de todos os amigos sempre tem aquele parceiro e no caso eu tenho três, eles são os melhores. Eles conseguiram me convencer de ir ao cinema daqui três horas.

  Eu tinha planos de estudar para os vestibulares, terminar de ler um livro ótimo do meu autor favorito e queria redecorar meu quarto, eu sempre o redecoro a cada ano, assim parece que eu me transformo em uma nova pessoa, mas na verdade é só porque enjoo de ver a mesma coisa por muito tempo.

   Sim, quando digo enjoo de ver por muito tempo, estou me referindo a tudo. Tanto é que fiquei apenas com um menino, eu não sei mas foi terrível.  Parecia que ele queria me engolir viva!! De pois disso eu tive vários pedidos para namorar ou só para ficar mesmo sem compromisso. Os garotos eram bonitos, de certa forma, mas recusava todos, acho que fiquei traumatizada. E não tenho tempo para isso, quando eu encontrar a pessoa certa eu vou saber e não terei medo.

  
  A cidade Carlos Veenis, foi dado esse nome a praia, pelo diário que foi encontrado em alguns destrossos. O diário pertencia à Carlos Veenis e sua família,  eles foram os primeiros a vir para cá no tempo da Guerra no país deles.
 
    Eles eram entre vinte ao todo, infelizmente eles não sobreviveram aqui sem ajuda dos navios, que na época não sabiam que existiam habitantes aqui. A maioria da população foi mandada para cá, por ter muitos acúmulo de pessoas então vários países fizeram uma conferência, e nos mandaram para cá. Que no início a proposta era só para espandir a população, depois com o passar do tempo começou a vir refugiados, e agora estamos com diversos tipos de cultura. Como australiano,  mexicano, alemão, italiano, africanos e americanos.
  
   Eu sou italiana e alemã. Minha mãe é italiana e meu pai é alemão. Sou quase albina, se não fosse o sol eu seria uma pessoa tão branca que ao passar por uma parede ou qualquer coisa branca eu sumiria, ipoteticamente! Tenho olhos azuis , eu queria ter puxado pelos genes na família da mamãe, para ter olhos verdes mas puxei pela família paterna.  Tenho cabelos loiros não tão claro e nem tão escuro,não são muito cumpridos, e nem muito cacheados, costumo dizer que eles são o oposto de mim, rebeldes. Não sou muito alta devo ter 1,65 de altura. Minha pele tem um bronzeado minúsculo,  como alguns estrangeiros costumam dizer minha pele é café com leite, mais leite que café. Eu me cuido muito, e por isso não me bronzeio tanto, uso protetor solar cinco vezes ao dia. Eu sei parece ser um isageiro,  mas com tanto câncer de pele, é melhor previnir do que remediar.

   
     Eu adoro ler, como já falei, gosto de ouvir música, de tocar flauta, eu adoro tirar fotos, fazer teatros, dançar não sou muito boa mas faço o possível,  eu gosto de ver filmes...

   Filmes!!!! Droga já é disesseis e meia da tarde, estou super atrasada!!!! O filme começa a cinco na sessão adolescentes do cinema.

  Levanto e vou direto ao guarda roupa, pego um vestido faço  um coque, passo lápis de olho preto, pó,  rímel, brilho labial e muito perfume já que não deu para tomar banho. Tomo na volta.  E fui!!

    Há  com toda essa pressa, já ia me esquecendo, foi um prazer, me chamo Rebeca.