Capítulo 3- Volte às aula.

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     Segundo dia de aula, hoje  não me atrasei. Cheguei na escola e a primeira aula seria literatura, eu e Beatriz sabimos que eu e ela  não poderíamos fazer mais duplas em nenhuma aula.   E hoje saberíamos quem seríam nossas duplas.

   Eu estava tão ansiosa que não esperei meus amigos chegarem, fui direto para sala retirei os livros e comecei a por o dia no caderno. O sinal tocou e a sala começou a se encher de alunos. Eu continuava a escrever quando alguém senta ao meu lado e então ergo a cabeça e fico surpresa:
   - Desculpa não sei se você pode se sentar aí!- eu falo para o menino que estava na secretaria quando fui buscar os meus horários.
   - A primeira coisa a se dizer é Oi,  e logo de pois perguntar meu nome.
   - Desculpa, mas é que você é novo aqui e eu não sei se é você que é a minha dupla.
    - Sim, quer dizer me deram um bilhete dizendo para eu me sentar ao lado de Rebeca e pelo que eu sei você é a única Rebeca do segundo ano.
   - Há bom, sendo assim. Pera como você sabe o meu nome?
   - A secretária no dia que você foi buscar seus horários.
   - Há sim, e o seu nome é?- eu pergunto meio envergonhada.
   - Paulo Henrique,  mas pode me chamar de Henry.
    - Muito prazer Henry, não sei se lhe explicaram mas sentaremos juntos todas as matérias até o fim do ano, só se nós não nos dermos bem e eles mudarem.
   - Não creio que isso vá acontecer.- ele fala com um sorriso de derreter.
   - Tem alguma matéria que você não se sai bem?- eu pergunto.
    - Eu me viro.- ele disse dando uma piscadela. Sinto minhas bochechas ficarem vermelhas.

   Então nós começamos a prestar a tenção na aula. A professora estava dizendo sobre a diferença do Romantismo e o Realismo.

                     ~*~

     Na hora do recreio eu coloquei meus fones de ouvido. Kennedy não tinha vindo a aula e eu não vou queimar minhas mão sozinhas segurando velas para aqueles dois.

  Então eu vou andando até um lugar bem exilado, e começo a e curar minhas músicas. Eu tive uma sensação de que alguém me observava. Eu olho para o lado e Henry está sentando-se ao meu lado:
    - Oi, que música está ouvindo?- ele pergunta tirando um fone de meu ouvido e colocando no ouvido dele.- É, essa é boa.
    - Você não tem muitos amigos aqui né?- eu pergunto.
   - Só conheço você, não se importa?
    - Não, eu estou sozinha mesmo hoje, mas se você quiser eu poço lhe apresentar alguns amigos, conheço a escola inteira.
    - Se você conhece toda a escola por que está sozinha?
    - As vezes é bom ficar sozinha.
    - Hum, eu gostaria que me apresentasse sim, já que nós estudamos juntos, não quero que você se enjoe da minha cara.
  - Não acho que isso vá acontecer.- que? Eu não falei isso, eu acabei de tletar. Quem é você e  o que fez comigo?
   - Você tá dando em cima de mim?- ele pergunta com um sorriso façanho.
   - Eu? Eu não!-  respondo ficando vermelha.
   - Eu sei, só tá vá brincando.
   - É? Então do que gosta de fazer?- eu pergunto puxando papo.
   - Me divertir. E você?
   - Se eu falasse teria que matar você.
    - Tudo bem, então.
    - Vamos nos resta dez minutos.- então eu apresentei ele para dez amigos meus. E o sinal tocou.

                  
                       ~*~

     Aula de matemática

   Nós nos sentamos e ficamos conversando até o professor chegar:
    - Então você é boa em matemática?- ele pergunta observando meu caderno.
   - Na verdade sou boa em todas as matérias,  não tão bem em química.
   - Qual foi a nota mais baixo?
   - Oitenta!! Você acredita?!
   - Na verdade não,  não posso acreditar que você acha que vai mal com oitenta.
   - Fazer o quê?- o professor entra na sala.
    - Desculpem, eu estava falando com a diretora.
    - Hiii- som dos meninos lá atrás como se já soubessem que tinham aprontado algo.
   - Não,  dessa vez não foi vocês. - O professor fala passando o nosso primeiro conteúdo na lousa branca.

     
                     ~*~

    Fim da aula

  Eu estava chegando ao portão quando Henry puxa meu braço:
   - Oi, você tem planos para mais tarde?- ele pergunta meio em seguro.
    - Tenho que revisar meus cadernos, porquê?
   - Eu queria saber se você entendeu o conteúdo de matemática é se poderia me ajudar?
   - Eu poço sim. Vem lá em casa, há você não sabe onde é.- Nós estávamos no portão perto de Bruno e Bia. - Oi gente esse é Henry.
    - Muito prazer.- ele fala dando a mão para eles.
    - Que tal eu te levar até a sua casa e daí te busco lá? - eu pergunto persebendo a cara de espanto de Bia.
    - Eu não poço aceitar seria muito inadequado, eu sou um cavaleiro. Então fazemos o contrário.  Eu levo você até sua casa.
   - Tá bom, mas eu sei o significado de contrário.- falo dando risada.

   No caminho eu persebo que ele já conhecia o trajeto:
    - Essa é minha casa.- diz ele parando na frente da casa que era verde.
    - Essa é a minha!- eu aponto para a casa de frente com a dele.
    - Qual é a janela do seu quarto?- ele pergunta com um sorriso maroto.
    - É a bem de cima do lado direito. Porque?- eu pergunto com curiosidade.
    - Bem eu não escolhi meu quarto ainda, minha mãe disse que poderia ficar com qualquer um de cima. Agora já sei qual ficar.
    - Aposto que o da esquerda.- eu falo dando risada.
    - Na verdade não. Vou adorar ficar te espiando.
   - Eu achei que você era um cavaleiro, mas minha janela tem cortina.
    - Eu sou um cavaleiro, mas que pena, não?
   - O que?
   - Ter cortina.- ele fala rindo.- Que horas?
   - Há,  sim. Você que sabe.
   - As disesseis pode ser, assim vai dar tempo de eu colocar minha cama e as caixas no quarto.- ele ri.
   - Até.- eu falo atravessando a rua. E quando estou entrando na casa e vou fechar a porta persebo que ele ainda está me observando, então aceno e me tranco.  Ele não parece ser um psicopata mas falar tudo isso quando conhece alguém no primeiro dia é de apavorar. Mas ele só estava brincando, não estava?

                      ~*~

    As disesseis horas chegaram voando! Ele realmente parou com as brincadeiras e prestou atenção. Ele até disse que eu daria uma linda e eficaz professora. E claro que ele enfatizou no linda. Ele aprendeu o conteúdo muito rápido ,  tão rápido  que eu persebi que ele estava só se fazendo. Mas aí fica a pergunta, por que ele se fingiria? Pois tá afim de mim? Não isso está fora de cogitação. Então quem sabe era por que ele não queria ficar sozinho? Aí Rebeca para de noía.

   Eu passei as últimas horas estudando perto das desenove horas meus pais chegaram, e eu fui comer algo. Persebi que só tinha comido as desesseis  e meia com Henry.

  Depois que comi fui direto para o chuveiro, e esqueci de me vestir no banheiro, então me enrolei no toalha e fui até a janela para fecha-la e puxar a cortina. Eu fechei a janela e na mesma hora o Henry aparece na janela dele para fecha-la. Ele acena e eu aceno fechando a cortina, mas minha toalha cai antes de eu fecha-la e eu fico sem ação e me jogo no chão! Henry só pode ver depois o meu braço puxando a cortina, depois de ter me visto completamente nua. Depois da situação crítica me levanto do chão e vou dormir.

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