Um Ano.(Revisão)

Capítulo 18- Resultados dos Exames.

       As minhas férias foram divertidas, Kennedy fez de tudo para me ver sorrir.

   Falta uma semana para começar às aulas, hoje vou buscar os resultados dos exames junto com Luciana. Não quero ninguém muito apegado a mim, vai que os resultados não sejam bons.

   Eu botei um vestido laranja, queria pegar os resultados cedo, eram sete horas da manhã :
   - Vamos?- eu pergunto para Luciana.
    - Vamos estou pronta e você?
    - Também. - falo mostrando que meu vestido.
    - Eu vi que está vestida, estou falando do seu psicológico?
   - Ah!! Faz todo sentido, não. Vamos.

   Fomos para o hospital. O caminho inteiro ficamos em silêncio. Chegamos lá. Fomos atendidas por uma enfermeira mexicana, que nos levou até a sala do doutor Alex, que era cubano:
    - Oi doutor. - ele aponta para as cadeiras. Nós nos sentamos.
    - Bem espero que estejam confortáveis. Vocês querem ir direto ao ponto?- ele dominou a nossa língua e todas as outras como todos nós. Nós a cêntimos ele prossegue. - Bem os resultados demoraram, pois fizemos diversas vezes para ver se o resultado deu certo. E infelizmente deu.- infelizmente? Sabia que vinha bomba, meus olhos enchem de lágrimas .- Você tem uma doença muito rara. Na verdade é um erro na genética. Com o passar do tempo, todos os órgãos vão apodrecendo. As pessoas não chegam a sobreviver um ano. Seu útero, não era uma infecção. Ele estava podre. Me desculpe. É inútil fazer transplante, pois todo e qualquer órgão que for doado a você será jogado fora. Pois seu corpo fará todo o processo novamente.
    - Eu tenho um ano?- eu pergunto chorando,  enquanto Luciana me abraça.
   - Na verdade as pessoas sobrevivem até dois meses. Pois um órgão está enter ligado ao outro. Mas pode ser que ocorra um milagre. Me desculpem, gostaria de dizer que você está bem, mas não poço mentir.
   - Eu entendo, doutor. Obrigada. - nós saímos da sala.
    - Eu tenho dois meses!!!

        ( essa doença foi inventada, se existe não sei sobre sua existência. Essa obra só teve começo por causa de um sonho.)

                      ~*~

    
       Uma semana se passou.

   Eu não falo com ninguém,  a não ser com meus pais. Kennedy já fez de tudo. Ele não sabe o que deu nos exames com todos os outros. Apenas minha família e Luciana sabem, que vou morrer.

   A manhã tem aula e não vejo motivos para ir, não consiguirei me formar. E muito menos olhar para cara deles.

   Ainda mais depois de tudo. Kennedy já escalou a minha janela e caiu feio. Depois me ligou muitas vezes é deixei cair na caixa postal. Ele gritava meu nome do lado de fora da minha casa, jogava pedrinhas na minha janela.  Fez isso até ontem.

   Eu amo ele, mas eu vou morrer!! Ele pediu para mim dar a ele o tempo que fosse. Ele merece isso. Eu vou amanhã.  E o tempo que me sobrar realizarei tudo os meus desejos com ele.

                     ~*~

  
  Quase não dormi à noite. Levanto,  mando uma mensagem para Ken e Bia:

   " Oi Ken, desculpa por tudo vi lhe explicar e lhe compensar. Até daqui a pouco. Te amo. Bjs"

   " Oi Bia, desculpa. Eu falo com você depois, eu te adoro Bjs. "

   Saio com short rasgado vermelho, e uma camisa de botãozinho rosa bebê. Pego minha muchila e saio.

  Chego no portão da escola e os dois correm me abraçar:
   - Você não tem coração! !! Eu não dormi preocupado com você! !!- Ken me abraça tão forte que quase fico sem ar. Então ele me beija, fazendo lembrar-me o que é Ficar Sem Ar!!!
   - Desculpa eu sei que pedir desculpa não mudará nada. Mas eu irei explicar.
   - Pode começar mocinha!!- fala Beatriz me sufocando.- Espera a Luciana não tem que lhe a companhar?
   - Sim, mas eu a despencei. - meus olhos enchem de lágrimas.   
    - Por que vocês não eram amigas?- perguntou Kennedy.
   - Somos, eu acho melhor vocês se sentar.- espero eles sentarem, sento no colo de Ken e antes de dizer sussurro um eu te amo.- Não à porque ela me vigiar, eu tenho menos de dois meses para permanecer viva.- Ken me abraça forte, e começa a soluçar de tanto chorar.
   - Não! !! Você tá brincando!!- diz Bia,  revoltada.- Você não pode nos deixar!!- ela começa a chorar, não poço consolar duas pessoas ao mesmo tempo então olho para Bruno, ele começa abraça-la.
   - Deixe eu falar. Nada irá mudar. Eu vou vir para aula para passar tempo com você. - falo olhando para Bia.- E a tarde eu vou ficar com você, meu amor. Lembra eu lhe prometi o tempo que eu tiver nós desfrutaremos desse amor.- eu vejo um sorriso o beijo e o sinal toca.- Vocês dois têm que irem. Eu te mando mensagem na sala- ele me olha daí cai a fixa.- Vamos amiga você tem tudo pela frente tem que estudar.- eu Beijo o Ken e ele é Bruno vão embora.

                     ~*~

   Nós  estávamos na sala, eu falo baixo com Bia: 
    - Amiga, calma. Eu vou ser o anjo da guarda de vocês. Vamos aproveitar o tempo que temos tá? - ela acena com a cabeça.- Eu adoro você,  agora presta atenção na aula.

   Pego o telefone:

   " Oi meu amor, você está melhor? "
    " Oi princesa, estou sim.  Vamos sair hoje?"
     " Vamos, você está disposto a me ajudar a realizar todos meus sonhos antes de partir?"
   " Claro que sim princesa. Mas você pode me fazer um favor?"
   " Fala Ken!"
    " Você tem dois meses, eu quero ser seu, nos seus últimos suspiros. Por favor aceita namorar comigo?"
   " Eu aceito, tudo que eu mais quero é ficar como você."

    A professora me chama a atenção:
    - O que deu em você, Rebeca?- ela pergunta brava e quando vê que não ganha respostas.- Guarde a hora o seu celular! !
  - Desculpa professora eu não pode conversar com os professores...
   - Eu não pedi explicação! ! Guarde-o agora!!

   " Amor a profe me descubril, até depois." 

   - Você não escutou?
   - Já guardei!! Calma.- ela me olha com uma cara que fico quieta e a Bia da risada.

  
                     ~*~

   Eu e Kennedy não saímos, ficamos no meu quarto nos namorando:
    - Sabe o que me deixa mais triste?- ele pergunta é eu sei a resposta mas antes de eu enterrompe-lo ele termina.- Agora que estamos juntos eu vou lhe perder.- cai uma lágrima do seu rosto e a limpo.
   - Jamais irá me perder.