Capítulo 8- Feira de Artes.

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      O fim de semana passou voando, eu tirei ele para pesquisar sobre artes visuais.

  Realmente é incrível, Kennedy  tem toda razão. Não sei o porque mas acho que ele se daria bem com algumas dessas profissões,  ele sempre me ajuda a tirar as melhores fotografias.

     Hoje eu vou falar com a professora Geovana Pozzer. Eu sei que ela tem formação em psicologia. E eu fiquei curiosa em saber o que uma coisa tem haver com a outra!

    Eu já estou na metade do caminho, e não vi muito Henry no último mês a nao ser na sala, ele anda diferente. Será que eu fiz alguma coisa errada?

  Chego na escola, e vejo meus amigos comprimento eles. E vejo que Kennedy não está lá:
   - Onde está Kennedy? - pergunto a Beatriz.
    - Ele não veio hoje.- ela diz voltando a se aninhar nos braços de Bruno.
   - Será que ele está doente?- pergunto interrompendo o beijo.
   - Não sei, talvez. Ele sempre vem.
  
  Eu saio pois eles estavam ocupados demais um com o outro.  Me dá agonia de ver aqueles pombinhos. Por quê será?

  Eu vou  até o meu armário, enquanto pego meu livro de português, mando uma mensagem para Kennedy.

   " Oi, Ken! Você tá doente? Estou preocupada. Você tá bem?"

  " Oi, tô bem. Só não quis ir estudar."
 
  " Você já está dois ano no terceiro ano Ken!!! Achei que dessa vez você iria mudar! Eu espero ver você na hora do recreio."

   " Não precisa esperar! Eu não vou! Tchau. "

   " Você vem sim!! Se não eu vou ficar muito brava!!"

    " Dani-se!"

   "  Não fala assim comigo!" Depois disso ele não respondeu mais e eu foi para a aula.

                      ~*~

   Na hora do recreio ele não estava lá! Então eu foi para a sala de professora Geovana Pozzer:
   - Colicença, profe. - eu digo batendo na porta.
   - Oi querida. Sente-se.- eu sentei e ela prosseguiu.- Bem eu quero lhe dizer o básico. Artes é tudo em sua volta. Se você ver artes, em tudo, você poderá seguir essa profissão e qualquer outra que tenha influência à artes. O que você quer saber especificamente?
    - O que a psicologia tem haver com artes?
    - Você sempre nos surpreendendo. Eu achei que você fosse pedir o básico, mas pelo geito você deu uma pesquisada.- eu assenti com a cabeça e ela prosseguiu.- Tem uma psicologia específica, na qual ela decifra  o que o artista está sentindo, assim fica mais fácil de saber as emoções de tal obra.
   - Muito interessante, vou pesquisar mais sobre isso.  O que você viu nas minhas fotografias, é a mesma coisa não é?
   - Sim, como eu disse tudo é artes e como foi você que organizou e as tirou. Então sim eu vi algo comum nas meninas de sua idades, turbulhões de emoções. O que me diz é que você está com o coração repartido. Mas não sabe, isso que é o engraçado. Você nem sabe que está apaixonada por eles.
    - Mas eu não estou apaixonada.
    - Foi o que eu disse! Você nem ao menos sabe, que está apaixonada. A maioria das adolescentes sabem pelo menos  disso.
   - Você não pode me dizer  por quem estou apaixonada?
    - Eu sou psicóloga não cigana.
    - Ha é! Me empolguei. - o sinal tocou e fiquei confusa. Não sobre minha futura profissão, mas sim por eu estar apaixonada!! Por quem?? Como poço estar se eu nem sei, que estou!!

                      ~*~

 
   Quando eu cheguei na sala vi que Henry estava lá, nos três primeiros períodos ele não estava.

    Henry

   Enquanto Rebeca se sentava  ao meu lado, vinha tudo em minha mente. Tudo o que Kennedy disse, eu estava nos três primeiros períodos. Ele disse que aceitou  sua derrota, e que se conformaria. Eu não queria  que ele aceitasse sua derrota, eu queria ser derrotado! !

   Ele estava longe, melhor dizendo seus pensamentos estavam longe, então o chamo.
   - Henry,  você tá bem?
   - Sim, só estava meio perdido em meus pensametos.
    - Hum poço perguntar no que estava pensando?
    - Não precisaria lhe responder, mas não consigo mentir, em Kennedy.
   - Kennedy? Você estava com ele?
   - Sim.
   - Fazendo o que?- eu tinha que perguntar  eles não se suportavam.
    - Conversando.
    - Sobre o que?
    - Quem. Sobre quem.
    - Como assim?
    - Falamos de você.

   - Shh! Vocês dois, tem atividades a serem realizadas.- disse a professora, então não me atrevi a perguntar mais nada.

                     ~*~

    A aula terminou e nenhum sinal de Kennedy. Hoje Henry se ofereceu para me acompanhar até em casa.

    Fomos conversando mas não toquei no assunto de que eles estavam falando de mim. Eu apenas perguntei se Kennedy estava bem e ele disse que possivelmente ficaria.

     Fiquei preocupada, mandei uma mensagem a ele, mas não obteve resposta.

    A tarde voou, fique pesquisando sobre a psicologia da artes e artes psicológica. Eu nem vi as horas passar. Já eram vinte horas, e não comi nada dês do meio-dia. Como algo, dou boa noite aos meus pais, vou tomar banho  e me deito a cama com a janela aberta.

    Olho para o quarto de Henry, a luz está acesa, mas eu não o vi. Deve estar tomando banho assim como o meu quarto o dele também tem banheiro.

   Mando uma mensagem para Kennedy. " Oi, você não  vai mais falar comigo?"  Demorou quinze minutos e nada, então recebo uma mensagem. Era de Henry, pelo geito Kennedy não iria falar comigo mesmo.  Na mensagem dizia:
    " Sei que amanhã é terça-feira, mas você gostaria de sair comigo? Só nos dois." Eu olho para janela dessa vez era ele quem estava enrolado em uma toalha. Eu respondo:
  
  " Um encontro? "
   " Sim " - eu olho para ele me levantando da cama e indo até a janela. Ele me olha com ansiedade pela resposta e eu não digo nada, continuo olhando-o. Sua toalha caí,  eu me viro de costa, me relutando muito. Mas viro, e respondo.
   " Depois dessa acho que um encontro não ia cair mal." - Eu não volto a olhar para trás,  vou até minha cama e Caio no sono.

Um Ano.(Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora