Capítulo 23- Carta de Elena.

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  Hoje era o nosso último dia no cruzeiro, chegaríamos à tarde.

  Levantamos sedo e tiramos fotos de tudo, eu queria achar Elena e as crianças para tirar fotos deles. Mas não obtevi sucesso.

   Eu e Kennedy estávamos passando no corredor onde o quarto dela era localizado:
   - Mamã coida!- parecia Júlia dizendo para sua mãe acordar.
   - Amor a porta ta fechada!- eu falo me apavorando. Ele sem pensar a aromba.
   - Elena!!- Ken grita olhando para o chão perto da janela que se encontra aberta.
   - Ela ta viva?- eu pergunto chorando.
   - Não! Fica com as crianças eu vou chamar ajuda. - ele sai correndo. E eu abroço as crianças.
   - Mamã acoda.- dizia Júlia chorando. Pedro não sabe falar muito, ele só diz mamã e chora.
   - Calma meus amores, ela esta dormindo. Ela ta bem.
   - Poque mamã não ta mimindo cama?- pergunta Júlia conserteza ela sera muito inteligente.
   - Ela tava cansada e puf, dormiu.

   Nesse momento Ken chega com os enfermeiros e os bombeiros. Eu pego as crianças levando elas para a sala de estar.

  Logo sei que terei que fala a verdade para eles. Deveria ter dito dês do princípio. Vejo no criado mudo uma carta como o meu nome e do meu marido. Ligo a tevê para eles se entreterem. E começo a ler a carta:

  " Oi, se vocês estão lendo essa carta é porque eu como estou em um lugar que não tem como voltar. Eu não contei à vocês, mas eu como Rebeca tinha uma doença que estava terminando com minha vida, e agora terminou. Não importa qual doença é, mas sim que as crianças não tem ela. Falando nelas, como elas estão? Fala para elas que eu foi para o céu. E que vou ser o anjinho da guarda deles, eles vão intender. Eu já preparei eles para isso. Os documentos deles estão na primeira gaveta da cômoda. Por favor sei que seria muito eu pedir que vocês ficassem com eles, até porque Rebeca esta na mesma canoa furada que eu. Mas façam o possível para que o pai deles não fiquem com a guarda deles. Os outros parentes maternos estão todos mortos. Eu prefiro que eles fiquem com um estranho. Lembra quando eu à Rebeca disse que você tinha e sorte? Quando ele soube que eu ia morrer, ele nem ligou que nossos filhos tinham apenas dois meses de vida. Por favor não deixem meus filhos com alguém que não os ame.

   Agente se encontra no céu Rebeca, obrigada!"

  Eu vejo que as crianças estão mais calmas, então pego eles no colo:
   - Meus pequenos agora que vocês estão mais calmos, quero falar com vocês.- eles me olham com atenção.- Sua mãe vai dormir eternamente, ela foi para o céu e virou um anjo, ela sempre vai proteger vocês.- ken escutava tudo com atenção enquanto as crianças corriam para despedir-se de sua mãe.
   - Mamã nao  quece que  pometeu se a etela, mais binita.- Julia fala beijando sua mãe de um lado da face e Pedro a outra. Ele não fala, mas é muito inteligente.

   Enquanto os bombeiros tiravam Elena do cômodo para aruma-la para o enterro ao chegarmos a ilha, Ken lia a carta. Eu arrumava as roupas das crianças, pois logo estariamos em terra firme.

                     ~*~

  As crianças estavam calmas, realmente Elena tinha preparado-as. Pedro estava no meu colo, e Julia no colo de Kennedy. Bruno e Bia pegavam as quatro malas.

  Eu contei para eles a história, quando cheguei em casa contei a história toda dês do casamento até a morte de Elena:
   - Eles são lindos, mas vocês sabem que aqui não tem orfanato.- disse minha mãe.
  - Pois é, com tanta correria esquecemos.- eu disse ainda com Pedro no colo.
   - Bem, mas então porque vocês não ficam com eles?- pergunta meu pai, que pergunta mais óbvia só poderia ser dele.
   - Porque eu também vou pro céu!- falei assim por causa das crianças.
   - E você acha que esquecemos! Mas você não queria realizar o maior número de desejos? Esse era um dos seus. Sei que não é justo com eles, mas eles terão avós, tios, e um pai.- ele tinha razão, como sempre  - Na verdade eu já me apeguei à eles.- diz Kennedy.
   - Vocês estão contra mim?- eu pergunto, pois não é justo com as crianças.
   - Não, mas seu pai tem razão. Eles, nossos amigos vão me ajudar. Você não precisa se preocupar.
   - Ta bom, mas só porque ela já deixou tudo no nosso nome.- eles me olham com cara de como assim?- Eu liguei para o adivogado dela ontem, enquanto arrumava as malas.
  - E você só diz isso agora?- pergunta Kennedy meio bravo.
  - Eu queria ver se todos tavam de acordo.- eles me olham com uma cara feia, mas não se aguentam e iniciam uma risada.
   - Bom já que somos uma família agora, eu vou ver com o Leandro se ele me faz uma oferta para uma casa.- disse Kennedy.
   - Não se preocupe quanto à isso, nós ajudaremos vocês.- disse mamãe.
   - Bom, nós aceitarem. Ken gastou muito no casamento, ah vamos ver as fotos.- eu falo entregando as fotos, e Kenndy vai em busca de uma casa.

  As crianças estavam cansadas então eu levei elas ao meu antigo quarto. Pareciam dois anjinhos.

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