Capítulo 11- Encontro

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   Eu levanto  me arrumo como de costume, e vou para escola da companhia de Henry,  quando chegamos lá Kennedy não foi novamente para escola.

   Eu tô preocupada com ele, por que do nada ele vai desistir de estudar. As outras vezes ele tinha primeira,  mas nunca deixou de vir e muito menos de se esforçar. O que está acontecendo com ele? 

  Eu pergunto para Beatriz e Bruno, mas eles dizem que não sabem de nada. Eu sei que eles sabem só não querem me contar.

   Fomos para a aula de Espanhol, lembrei-me de Kennedy eu e ele falávamos em espanhol na frente de Bia e Bruno, para eles não entender o que falávamos.  Mas aí caí a fixa que ele não vai mais falar comigo. E eu nem sei o motivo.

                    ~*~

     Já tinha almoçado o encontro era só as dezenove horas. Então eu estudei as horas que me restavam.

    Fiz todos os temas, estudei para as provas finais do terceiro trimestre, faltava uma hora para cinco. Pesquisei faculdades das quais a professora me indicou o nome de várias. A primeira que eu olhei foi na qual ela se formou. E só deu tempo de dar uma olhada nessa fui me arrumar.

   Eu coloquei um vestido rosa, uma sandália beje, um trança desfiada, o básico de sempre da make. Então vejo que falta dez minutos para eu estar lá.  Ele disse que não ia me buscar porque não faria sentido, ninguém tem carro. E ele queria algo diferente de nossa rotina escolar. Então pego minha bolsa e saio correndo, como sempre.

    Chego à praça e quase derrubo uma mesa linda ao lado da fonte. A companhada   de um violeiro:
   - Haí,  droga. Desculpa moço.
   - É para você.
   - É para mim o que?- não queria ser grossa mas estava confusa e curiosa.
    - A mesa que quase foi para o chão. Sente-se.- ele diz puxando a cadeira para mim. E Henry aparece por de trás da fonte.
    - Gostou?- ele diz se sentando a cadeira na frente a minha.
   - Quando você disse que queria algo diferente, não imaginei que seria tanto. Nem achei que fosse para mim.
   - Eu achei que seria exagerado, mas estou vendo que terei que dar um caixinha de trufas para Bia.
   - Há,  foi ela. Realmente você não deveria ter apostado se com alguém que me conhece dês de sempre.
   - Eu não apostei, eu só disse você tem certeza. Ela respondeu se ela gostar você me deve uma caixa de trufas caso contrario não é necessário.                    
   - Ela sempre ganha, uma vez ela é os garotos foram jogar sinuca, ela nem sabia pegar o taco e fez todos os pontos por forte. Eu na fui aquela vez, eu era muito mais exigente nos estudos do que agora. O Ken me mandou o vídeo. - quando terminei de falar pensei no Ken. Mas o Henry me traz de volta fazendo esquecer dele.
    - Deve ter sido divertido.  Mas porque você se esforça tanto. As vezes temos que aproveitar a vida.
   - É o que Ken diz por isso eu comecei a sair uma vez por semana. Hoje é o dia que eu escolhi sair.
   - Devo me sentir lisongeado? - ele pergunta rindo.
   - Não sei, deve?- eu falo rindo.
   - Eu creio que sim.
   - Então, eu tô com fome e só vejo flores e velas. O que vamos comer?
   - Me disseram que você gosta de X de coração, então eu pedi para eles trazerem. E o suco eu não sabia se frutas vermelhas ou roxas então pedi os dois.- quando ele terminou de falar o cara do violão atravessou a rua e foi buscar nossos pedidos.
   - O que você vai comer?
   - O mesmo.
   - Então tá bom. Quem é o cara do violão? Eu não lembro de te-lo visto por aí.- eu pergunto lembrando do sujeito.
   - É meu primo ele veio na última embarcação.
   - É daqui a pouco a população irá aumentar. - eu falo pensando em quantas embarcações já foram feitas.
   - Aqui esta seus pedidos.- o primo de Henry entrega os X e os sucos.
    - Obrigada.- nos começamos a comer. Eu estava com tanta fome, que só depois da metade do X ter ido parar no meu estômago, eu voltei a falar.- Você nunca comeu X de Coração?
   - Não,  sempre achei meio nojento.
    - Tá bom?
    - Se eu soubesse que era assim teria comido a muito tempo.
   - As vezes  temos que esprementar para depois creticar.- falo rindo.
   - É você tem que levar isso em conta.- eu fico vermelha. Nós terminamos de comer e fomos andar à sós.

    Fomos até o lado da praça onde tinha um parque com balanços e gangorras. Eu me sentei no balanço ele sentou no outro ao meu lado. Já estava escuro devia ser umas vinte horas:
   - Aqui é bem bonito, né?- eu pergunto.
   - É, lindo.- ele responde olhando para mim, tenho uma súbita impressão que ele estava se referindo a mim.
   - Eu ainda não entendi o porque desse passeio.
    - O Ken me disse que você era lenta mas não achei que fosse tanto.- ele murmura, e eu fico sem intender e lembro do que a professora Geovana Pozzer me falou que eu estava dividida e nem ao menos sabia. Isso tudo era um encontro,  eu já sei ele disse na mensagem.  Mas ele é um dos meninos que estou apaixonada? É possível se apaixonar por mais que uma pessoa? Bom eu não sei quem são eles mas confio na minha professora,  então estou apaixonada. Henry pega na minha mão trazendo-me  voltar a realidade.- Eu estou apaixonado por você. - é realmente ele é  um dos... mas pera aí.
    - Você o quê? - digo espantada quando caiu a ficha.
   - Eu estou apaixonado por você e já faz algum tempo, por isso quero pedir você aceita namorar comigo?- ele só pode tarde brincado, eu não sei o que responder. Bem eu não sei quem é o outro a fortunado e como ele parece estar ficando sem ar, eu vou responder que sim. O que posso perder?
   - Sim.- então percebo ele suspirar de alívio,  e ele responde.
    - Obrigado, você me faz a pessoa mais feliz do mundo.
   - Eu? Eu não sabia que eu era tão importante. - digo rindo.
   - Eu poço lhe pedir um favor?- ele pede com uma carinho tão  fofa.
   - Claro, somos namorados.
   - Você poderia me dar um beijo?
   - Só se você não quiser. - ele puxou minha mão e me conduziu até seu colo, seu beijo era carinhoso, não era como o último que beijei.

   Ele me levou até em casa se despedindo de mim com um beijo intenso e ao mesmo tempo carinhoso.

   Quando estou pronta para dormir recebo uma mensagem,  olho com esperança mas não é Kennedy. É Henry :

    " Boa noite minha Rebeca, durma com os anjos. Ah deixe a janela aberta quero ver você dormir. Sonha comigo!"

   Eu olhei para a janela ainda aberta e vejo ele ali. É engraçado, deveria ser desconfortável mas não é, parece que ele quer me proteger a todo custo.

Um Ano.(Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora