Capítulo 15- A garota Misteriosa.

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               Especial

   Acordo de manhã já eram onze horas, quando abro os olhos vejo muitos a minha volta:
   - Ela acordou!!!- gritou a Beatriz acordando os outros, e se agitando a cama.
   - O que vocês estão fazendo aqui?- pergunto me sentando na cama. 
   - Você ainda pergunta? ? Você desmaio no fim da festa.- disse Kennedy.
   - Eu estou bem, deve ter sido o ponche. Mas eu tive um sonho esquesito, tinha um menino com máscara e ele me beijou.- eu falo olhando para Kennedy.
   - E você gostou do beijo?- ele diz como se estivesse zoando com minha cara.
   - Para um sonho e um desconhecido eu amei.- vejo um sorriso se formar em seus lábios.
   - Pena que foi um sonho.- ele diz olhando para mim.
    - Não tenho tanta certeza.- ele sorri mais ainda.
   - Bom então você está bem?- pergunta minha mãe.
   - Sim. Agora vocês podem me dar um pouco de privacidade para eu tomar banho.
   - Nós vamos para sala, mas a enfermeira fica aí.- diz minha mãe.
   - Eu já sabia que você ia dizer isso, tudo bem já me acostumei com ela.

   Eles saem e eu tomo banho e vejo que Luciana está ansiada:
   - O que foi Luci?
   - E se esse garoto que lhe beijou lhe drogou?
   - Ele só me beijou, e não parecia estar drogado.
    - Por que você desmaiou, então?
    - Como posso saber!! É você a enfermeira.
    - Disse certo, não sou médica.
    - Eu estou bem, vamos desser estou com fome.

   Nós  se juntamos com os outros à mesa:
   - Vocês não dormiram, né?- eu pergunto olhando os olhos deles vermelhos e vendo Beatriz bocejar.
   - Dormimos um pouco.- responde minha mãe bocejando. Eu me sento ao lado de Kennedy.
   - Vocês deveriam ter dormido. Menos mal, achei que iriam me levar correndo para o hospital.- eu digo rindo, e vejo que todos ficaram sérios. - Vocês estão brincando!! Vocês me levaram mesmo. Só vocês!!
   - Haí filha nos estávamos preocupados.- diz meu pai afirmando que me levaram para a emergência.
   - Tá bom eu estou bem, e se vocês querem me ver sorrir me tragam o garoto do meus sonho, se for um sonho.
   - Vamos sair hoje eu e você? - pergunta Kennedy,  eu não estranharia antes se ele falasse isso, mas logo depois que eu disse o que disse, agora eu tenho quase certeza que não era um sonho e ele era o rapaz com máscara.
   - Eu adoraria. Mas por favor convence eles a deixar Luci em casa.- eu falo olhando para ele e acariciando a mão dele, era assim que eu sempre o convencia. As peças estão quase se encaixando.
    - Bem, eu não vejo por que não,  eu cuido de você. Claro se vocês deixarem?
    - Mas ela acabou de acordar de um desmaio mão acho que seja prudente.- diz meu pai.
   - Deixa eles, o Kennedy é sempre cuidadoso, se houver algo ele nos liga e saberá o que fazer.- diz minha mãe,  sempre achei que ela quisesse que eu e ele ficássemos juntos.

   Estava combinado nós iríamos juntos ao cinema ele vai escolher o filme.

                    ~*~

   Era treze horas, eu pedi ajuda à Luci para escolher uma roupa:
   - Haí eu tô nervosa Luci.
   - Hué vai lhe entender, você disse que eram só amigos.
   - Sim somos, mas sabe o garoto de máscaras? Eu acho que é o Kennedy.
    - Eu sempre achei que ele gostava de você,  mas ele estava sem máscara o tempo todo.
   - Ele pode ter colocado para me manipular, quando eu fui ao banheiro ele estava com vocês?
   - Não, ele chegou um pouco depois de você.
   - Hara viu!! Quer dizer tem uma grande chances de ser ele. Bom me ajuda o vestido vermelho ou o preto.
   - Preto. Ele é tomara que caia, curto mas não tanto e a cor é básica. Então não vai ficar bem na cara que você suspeita dele, e que está afim.
   - Huí, você sabe de tudo!
   - Engraçadinha, sou mulher. E sai com vários homens, você tem cara que saio apenas com dois.
   - Sou tão previsível assim?
   - Que?? É sério? Eu só estava brincando.
   - É mas colocou o dedo na ferida em cheio. Depois dessa vou me arrumar.

   Fiquei  linda, o vestido ficou divino. Meu cabelo era preso apenas um lado o resto estava solto. Minha make era uma sobra clara, lápis preto, bastante rimel, blash e um brilho labial neutro:
   - Como fiquei? - pergunto para Luci.
    - Linda. Escutou.- era a campainha, dou um beijo nela e dessa as escadas.

                     ~*~

   Nós estávamos a caminho do cinema:
   - Você está linda como sempre.- ele fala sorrindo.
   - Você também não tá nada mal.- eu falo e vejo que ele não está agindo normal, se ele estivesse confortável já teria colocado seu braço por cima de meus ombros.- Você está bem?
   - Estou por quê?- ele falo com um sorriso nervoso.
   - Sei lá, você ainda não colocou seu braço nos meus ombros.
   - Poço? Não achei que deveria.
   - Você sempre faz e não pede permissão. Você tá me escondendo algo.- vejo ele engolir em seco, hara te peguei.
   - Não estou escondendo nada.
   - E a minha surpresa? Eu não vi você depois.
    - Claro, você desmaiou. Por isso que eu pedi para lhe trazer.- droga ele deu uma boa desculpa.
    - Sabe eu tive uma pequena impressão que a voz, os braços, os olhos. Há sim os olhos daquele garoto com máscara,  podia se você. - ele engoli em seco novamente.- Mas aí ele me da um sorriso maroto, e fico em dúvida.  Você não faria isso.- engoliu em seco novamente, mas foi salvo pelo gongo.
   - Olha chegamos. - ele diz mudando o assunto. Respondo com um sorriso.

    Nós entramos eu foi buscar as pipocas e sucos,  e ele foi escolher o filme que iremos ver.

  Ele não me disse o nome, entramos na sala e nos sentamos na penúltima fileira no canto direito:
    - Essa é a surpresa?- eu me referia de não saber o nome do filme.
   - Não.  Eu não sei se é uma boa ou ruim. Mas você vai saber só no final do filme, por favor não desmaia.- ele fala rindo.
   - Tá bom.- se eu não o conhecesse bem, teria minhas dúvidas de ele ser o rapaz mascarado. Mas sei que é ele, tinha o mesmo corpo, sorriso, seus olhos.

    Nós estávamos olhando o filme Antes De Você, eu gostaria de ter lido o livro mas não o li. Eu segurei meu choro o quanto pude, mas não sou de ferro e chorei:
    - Você tinha escolher um filme triste.- eu falo enquanto ele seca minhas lágrimas com as costas da mão.
   - Eu queria ver se eu conseguiria te consolar. Mas é o fim do filme, você quer saber a surpresa? - ele pergunta pegando minha mão e íamos saindo do cinema.
   - Claro que quero.
   -  Você quer saber quem é a menina misteriosa?
    - Você ainda gosta dela?- eu pergunto  achando que ele não gostasse mais, já que ficou com várias garotas e ele me beijou. Foi ele, não pode ser outro.
    - Sim, nunca deixei de ama-la. Você está pronta?- eu aceno com a cabeça. Eu não posso estar errada, era ele. Mas se for,  mudará algo entre nós. Mas eu gostei daquele menino.- É melhor nós nos sentar.- agente senta no banco no meio do shopping.- Ela se chama Rebeca. É linda, leal com seus amigos, é uma CDF incurável,- tudo aquilo entrou na minha cabeça pera se duas uma ou é outra garota que eu não conheço ou ele sempre me amou.-  é minha melhor amiga.
    - Pera, fala diretamente.- eu peço, vai que não sou eu e paço mó mico.
    - Minha princesa, ela é Você.- acho que estou tonta, mas não vou desmaiar e sim vomitar. - Foi uma surpresa ruim? Desculpa, eu vou lhe ajudar a ir ao banheiro vem. Ele me deixou na porta do banheiro.
    - Você era ele? O garoto mascarado?- eu pergunto tapando a boca para ele nao sentir o cheiro de vômito .
    - Sim.- ele respondeu com a cabeça baixa.
     - Me espera aqui, eu já volto, só vou limpar a boca. - eu falo com tapando a boca.

    Eu estava lá dentro, vomitei pela segunda vez e limpei minha boca. Enxaguei cinco vezes e tirei um shiclete de menta e o masquei. Eu sou a garota misteriosa!!! Como posso ser tão tonta!! Eu diz ele sofrer todo esse tempo. Como não percebi?? Eu saio do banheiro e vejo ele de cabeça baixa, limpando seu rosto. Ele estava chorando.

     Eu vou até ele, ergo sua cabeça. Limpo a última lágrima dele e ajo por impulso, o beijo intensamente com na madrugada de hoje:
   - Me desculpa por eu não ter lhe correspondido antes. Mas eu nunca tive certeza. - eu falo abraçando ele.
   - Você não precisa se desculpar,  mas não faça comigo o que fez com Henry.
   - Não poço!!!! Eu amo você, e não poço deixa-lo preso a mim, se nem eu sei o que vai ocorrer nos exames.
    - Você vai ficar bem.
    - Eu não posso ter filhos. E se você se apegar mais em mim, eu não vou poder gerar uma criança.
    - Isso não importa, eu quero você. Me dê o tempo que for para eu conseguir aproveitar o tempo perdido?
    -  Por favor, não me peça isso Ken.- falo chorando, e saio correndo, ele me alcança.
    - Não,  por favor escuta. Eu te amo. Nós não sabemos o que vai dar nos exames, mas isso é quando vir os resultados. Me dê esse tempo, se você quiser apenas minha amizade me conformarei como fiz todos esse anos. - eu não respondi apenas o beijei ele me abraçava com muita força, como se não quisesse deixa-lo ir.

  

Um Ano.(Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora