Será Que....? (JB)

3° Temporada- 21° Cap

  ALEXANDRA MILLER P.O.V.

  Park Jinyoung, o inútil dono daquela empresa estava me chamando, o que ele queria comigo dessa vez? Entrei na sala com um sorriso forçado me curvando em forma de cumprimento.

— Boa tarde, presidente.

  Falei ainda de pé esperando que a visita não demorasse.

— Sente-se, Alexandra.

  Me Conti para que o sorriso não desmanchasse quando ouvi o meu nome.

— O que o senhor gostaria comigo?

  Perguntei tentando não soar muito desrespeitosa com ele.

— Senhorita, eu queria avisar que iremos anular seu contrato.

—  O que como assim?!

  Falei sem controlar o tom e o volume da minha voz. Ele não podia fazer isso?! Quem ele pensa que é para não cumprir o regulamento. Passei a mão em meu cabelo curto.

— Você ameaçou uma artista, divulgou uma gravidez sem permissão além de não se precaver, se envolveu em escândalos e ainda nem fez sua estreia... Acho que teremos que cancelá-la.

  Ele falou inexpressivo o que só me deixou mais irritada. Minha vontade de esperniar, bater o pé e debater com ele foi esmagada para dentro de mim. Eu não fiz nada de errado! Por que está me culpando?! Ameacei alguém? Isso é ridículo.

— Faça suas malas e desocupe o dormitório até 11:00 horas de amanhã. Espero que tenha sido claro.

  Essa empresa é incompetente em um nível, saí de sua sala pisando firme no chão com a garganta queimando, minha raiva aumentava a cada passo em que eu me distânciava daquele maldito escritório.

— Você! — Falei ao avistar a causa de todos os meus problemas.

  Segurei o braço de Misoo com força para que ela não escapasse dali.

— Você não cansa de fingir ser meiga?

— Me solta!

  Ela se debateu me fazendo apertar mais seu braço, chacoalhei ela a fazendo parar e me olhar assustada.

— Você foi correndo para o CEO e disse que estava sendo ameaçada?!

— Do que você está falando?

Ela me perguntou confusa fazendo minha fúria transbordar, por todas as partes do meu corpo eu transmitia ódio e quase não conseguia respirar.

—  NÃO SE FINJA DE INOCENTE!

  A empurrei com força fazendo a  baixinha cair no chão me ajoelhei a seu lado a puxando pela blusa, ela segurou minha mão tentando se livrar.

— Lexie, para!

— Você me enoja! — Gritei mais uma vez.

  Alguns seguranças me tiraram dali me levando até meu dormitório me dizendo
Para me apressar com as malas. Peguei tudo que estava em minha frente jogando em uma mala qualquer sem ligar com o que estava caindo lá dentro. Gritei para poder aliviar o que estava sentindo.

{...}

  Eu me recusava a sair daquela empresa, minha raiva me causava náuseas. Não acredito que desperdicei o meu tempo e talento. Dei um sorriso Preenchido de sarcasmo.

AUTORA P.O.V

  — Senhora Miller, abra a porta! Aqui é a polícia. Temos um mandato, ou você abre ou nós entramos a força!

  O policial dizia socando a porta fazendo a loira se assustar, ele repetiu a frase mais uma vez ainda sem obter nenhuma resposta por parte da garota que só fitava a porta em silêncio. Em seguida a porta foi aberta com um estrondoso barulho e  três policiais foram ao seu encontro e dois deles começaram a revirar o lugar.

— Alexandra Miller, você está presa por agressão, falsificação de exames  médica e perseguição. Você tem o direito de ficar calada, tudo que você falar pode ser jogado contra você no tribunal.

  A garota permaneceu estática e silenciosa e insensível a tudo o que o policial a dizia , ele delicadamente a algemou tomando o máximo de cuidado com as suas reações mas ela apenas continuou imóvel e sem questionar seguiu os policiais. Será que pela primeira vez Lexie teve um raio de sanidade?

— Achamos os exames! — Um dos homens declarou. Levando-a da empresa. 

   As costas do policial doiam de tanto tempo que ele estava sentado tentando fazer a garota falar, Alexandra não emitiu um mísero som fazendo até eles pensarem que ela seria inofensiva. O policial se remexeu mais uma vez tentando ficar mais confortável.

— Você não tem nada a me dizer? — Ele perguntou pela última vez?

— Vamos  fazer o teste psicológico.

  Ele disse para o outro homem presente na sala. Depois de horas sem responder o senhor responsável por aquele teste conseguiu a fazer falar. No final a loira foi avisada que seria transferida para um manicômio tendo que entregar seus pertences para os policiais e passar a noite na cela da delegacia esperando os enfermeiros do lugar virem a buscar dando-lhe de presente um uniforme branco que ela usaria por um bom tempo se continuasse relutante como sempre.