PIRATA SE DISFARÇA

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NOTAS

Sim, eu fui babaca e não fiz desenho dnv.

Oh, well....... dps eu coloco quando eu fizer paksoakoaka

Edit 18/11/2017: a linda da cobbleppot fez essa aesthetic da fic e já que não tem arte nesse cap vou divulgar o talento dela aqui:

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Capítulo dezenove

Quando Regina escolheu não esmagar o coração de seu pai, ela pensou que as coisas dariam uma virada para a melhor e que, juntos, eles viveriam um final feliz.

Bem ela estava enganada.

Somente largar da vingança de Branca de Neve não era o suficiente para despreocupar os governantes de Misthaven após a terrível ameaça que Regina os fizera. Não, eles decidiram que o simples exílio não era o suficiente para ela e sim que ela devia ser banida do reino por meio de um portal.

Ou melhor, Rumplestilskin decidira.

Regina não era boba. Sabia que o Sombrio ficaria uma fera ao descobrir que ela desistira de lançar sua maldição e se vingaria dela. Mas, ela estaria mentindo se dissesse que imaginava uma punição tão severa.

Ela ficara irritada, é claro. Ela queria ficar em Misthaven, aonde as pessoas a conheciam e temiam e ela havia um certo poder. Mas, seu pai a lembrara que nada disso importava desde que ambos permanecessem juntos.

Por isso que no ano passado, quando seu pai falecera de velhice, Regina decidira voltar e se vingar.

Ela não tinha mais propósito de vida. Não tinha mais seu pai, a única coisa que realmente amava. Perderia alguma coisa se fosse atrás de sua vingança, mesmo que soubesse que a mesma não a deixaria feliz?

Demorou alguns meses, porém Regina finalmente conseguira um feijão mágico para voltar para o reino de Misthaven e um feitiço para anular a proteção que Rumple colocara nos Charmings que a impedia de feri-los. Ela não precisou de muito para reunir um pequeno exército de mercenários e piratas que fariam qualquer coisa por dinheiro e tendo ela magia sabia que podia criar quantas moedas quisesse (mas, magia nenhuma resolvia a inflação que isso criava...).

Primeiro, ela tentou sequestrar a princesa por dois motivos: fazer Branca sofrer e ganhar tempo para aumentar seu exército ainda pequeno.

De certa forma o sequestro falhara e não falhara ao mesmo tempo, afinal os objetivos que ela realmente queria concluir foram alcançados. Ela fez Branca sofrer e ela ganhou tempo. Mas, a princesa Emma acabou sendo resgatada de qualquer jeito.

No final das contas, não atrapalhou em muito seus planos. Menos de seis meses depois ela havia deposto Branca e Encantado, sem contar os matado.

Mas, assim como ela suspeitava, ela não se sentia satisfeita.

Ela precisava matar também sua prole infernal, Emma, mas a pestinha havia fugido. Sua primeira ordem como (novamente) rainha foi ordenar que lhe trouxessem a adaga do Sombrio. Que fabuloso seria se vingar do ato dele de manipular os Encantados a bani-la o utilizando como ferramenta para encontrar a princesinha e depois continuar a mandar sobre ele pelo resto de seu reinado!

— Ma-majesta, er... Não encontramos a adaga em luga-gar algum. — diz Klaus, um guardinha patético de meia idade, sem a olhar nos olhos. Regina o encara de cima a baixo com raiva e por um momento Klaus teme ter sido pego em sua mentira.

— Maldita, princesa! — disse ela evocando uma bolsa de fogo com raiva e tacando em um guarda qualquer que saiu gritando enquanto pegava fogo. Todos os olhos guardas ignoraram enquanto a rainha tinha seu chilique, morrendo de medo de serem o próximo alvo. — Escapou com a adaga!

Klaus suspirou aliviado enquanto via um amado colega queimar em agonia. Enquanto olhava as chamas tornarem seu vivo corpo em cinzas, pensou na pobre mulher – agora viúva – do mesmo e quatro filhos que não mais teriam sustento.

Foi o momento que ele teve certeza de que teria que ajudar a princesa Emma a retornar ao reino que era seu.

Rapidamente os rebeldes se formaram ao comando do capitão Quincas da Marinha Real. Mesmo sendo apenas um guarda, graças a seu incrível ato de ter roubado a adaga, Klaus foi convidado a embarcar no navio de busca da princesa.

Agora enquanto ele cumpria sua função de guarda para trazer a princesa até a Rainha Má como se a mesma fosse uma prisioneira, ele temia pelo pior, mesmo sabendo que deveria confiar em sua líder. Era normal ter ansiedade diante das circunstâncias, mas ele confiava na força e resiliência de Emma.

Ele não tinha escolha se não confiar.

Junto ao marido da princesa, seu tecnicamente príncipe consorte disfarçado, ele a escoltava como uma prisioneira até o salão real do trono aonde a Rainha Má se encontrava teatralmente olhando para seu espelho mágico.

— Sem chance! — disse Killian durante o planejamento. — Não posso permitir que você enfrente a Rainha Má sozinha, que tipo de marido eu seria?

— Você não será útil, pirata. — cantarola Rumplestilskin enquanto sentado num barril de rum.

— Cale a boca, crocodilo! — diz Killian se virando para Rumplestilskin com seu gancho parecendo estranhamente mais afiado e assustador. Rumple faz uma cara de medo irônica. Se aproximando de Killian calmamente, Emma sugere de forma carinhosa:

— E se você estivesse comigo... disfarçado? — Killian analisou a sugestão dela com uma feição pensativa no rosto. Ainda não o deixaria totalmente tranquilo, porém talvez o acalmasse. Suspirando ele respondeu:

— Certo. — diz ele sabendo que se arrependeria disso. E enquanto ele caminhava suando naquela pesada armadura percebera que ele estava certo.

— Minha rainha... Aqui está sua prisioneira. — diz Klaus largando Emma no chão. Era apenas parte do ato, porém ele se sentiu culpado de faze-lo. Regina se virou para Emma sorrindo maleficamente e Emma engoliu a seco.

NOTAS

it's time........

Coroas e NaviosOnde histórias criam vida. Descubra agora