PRINCESA ENFRENTA RAINHA MÁ

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Capítulo vinte

Ao olhar Emma, Regina riu.

Mas, riu com vontade mesmo. Isso confundiu a princesa que franziu o cenho sem entender.

— Eu contei alguma piada? — perguntou Emma a enfrentando. Killian apertou o braço dela nervoso. Aquela não era a hora de bancar a corajosa imprudente (e Killian Jones de todas as pessoas dizendo isso era impressionante). Aquela era a hora de rapidamente derrotar a Rainha Má e continuar em segurança junto com o bebê.

— Sua existência é uma piada. — disse Regina com desgosto na voz assim que parou de rir. Dando uma volta em torno de Emma, ela a analisou de cima a baixo. — Essas roupas de segunda mão não enganam. Você não nasceu para ser princesa. Devia imaginar, acho. Veio do ventre sujo e bandido daquela anêmica nojenta.

— Não fale assim da minha mãe! — Emma levantou a voz e tentou avançar em Regina, sendo barrada por Killian e Klaus que a seguraram com força. Regina se aproximou de Emma com ódio no olhar e apertando as bochechas dela disse:

— Daquela lá eu falo como quiser. Afinal, mortos não podem se defender. — os olhos de Emma se encharcaram de lágrimas de raiva e a Rainha Má riu vitoriosa de ter conseguido o que desejava – tirá-la do sério. Largando as bochechas de Emma, Regina deu um passo para trás a encarando novamente. — Devo dizer, quando me falaram que você fugiu com piratas não acreditei, achei ser boato. Mas, agora! — Regina riu. — Não basta ter virado uma putinha de pirata, ainda foi burra o bastante para acabar carregando uma criança! Diga-me, por acaso a piranha em questão deita-se com homens diferentes e cada vez mais imundos a cada noite? — Regina sabia que estava praticamente pedindo ao falar isso, mas uma parte dela se surpreendeu ao sentir o gosto de sangue dentro de sua boca diante do potente soco que Emma a deu.

— Não fale tamanha sujeira ao meu respeito! Sou uma mulher decente e casada, diferentemente de uma usurpadora que nunca se casou novamente como você. Ninguém a quer.

— Não preciso que me queiram. Assim como não preciso continuar permitindo que sua prole metade imunda metade fofoqueirinha continue viva! — diz Regina se aproximando da barriga de Emma para jogar um feitiço que a faria perder o bebê. Entretanto ela se surpreende ao sentir quatro pares de braços a puxando para trás e a impedindo de prosseguir. — O QUE PENSAM QUE ESTÃO FAZENDO? — ela esbraveja enraivecida. Sua fúria só se aumenta ao ver que os dois guardas que seguravam Emma, Killian e Klaus, a largaram.

— Relaxe, vodrastra. Eles estão apenas seguindo ordens de sua legítima rainha. — diz Emma ajeitando seu cabelo. Killian a dá um objeto que Regina não reconhece e ela se desespera.

— Isso é um motim? — ela indaga. Emma balança a cabeça.

— Não. É a sua derrota. — dito isso ela abre a caixa de pandora e aprisiona Regina lá dentro. A caixa se torna pesada nesse momento, então Emma a derruba no chão e busca pelo abraço de Killian que a pega na hora. Respirando nervosa em seus braços, ela se acalma diante do conforto do amado.

— Você conseguiu meu amor, conseguiu! Eu sabia que conseguiria! — diz Killian com orgulho e alívio de não mais estar preocupado com a segurança dela ou do filho dos dois.

— Se é assim, por que a surpresa? — pergunta Emma irônica e Killian ri. Depois ele a puxa para um beijo de comemoração que acaba sendo interrompido por ela mesma. — Temos coisas a fazer. Um reino a reorganizar, uma coroação oficial minha, pagar Rumplestilskin...

— Isso sem contar jogar a caixa num portal para a Terra Sem Magia. — diz Klaus. Emma o encara.

— Certo. — ela suspira. Killian a abraça com sua mão tocando levemente na barriga grande dela.

— Daremos um jeito nisso, meu amor. Juntos. — Ele a traz mais para perto ao falar a última palavra e ela sorri com isso. Ela tinha certeza que eles fariam. Que o amor, no final, triunfaria.

E que aquele maravilhoso final estava só começando.

NOTAS

curtinho esse capítulo final né?

bYE

...mintira ainda tem o epilogo

Coroas e NaviosOnde histórias criam vida. Descubra agora