― Você sabe de mais alguma coisa?
― Apenas o necessário. ― Deu de ombros. ― De qualquer forma... Kim Yugyeom não nos ajuda a resolver este caso de vez. E agora, é o que a polícia acha. E como a polícia decretou... assim será.
Mark desencostou da sua mesa prestes a ir em direção a saída da delegacia, mas eu o impedi segurando em seu pulso.
― Eu preciso de uma cópia dessa papelada.
― Realmente você não tem limites. Não é, Park Hana? ― Suspirou.
― Eu já analisei parte dos documentos que há dentro desse envelope. Mas não consegui analisar todos. ― Soltei o seu pulso. ― Im Jaebum não me deixou.
― Por que não me escuta? ― Deslizou o seu olhar até mim. ― Ou o seu pai? Quem sabe, até você mesma? ― Respirou profundamente e negou com a cabeça. ― Você deve saber o quanto pode ser perigoso se envolver.
― Todos já me disseram isso, Tuan. ― Respondi. ― Mas não vejo problema algum nisso, quando... ― Observei todos os policiais ao redor. Alguns estavam satisfeitos com os paparicos da Sra. Kim, enquanto outros ficavam sentados em frente a uma tela de computador, sem estima para concluir os objetivos de sua profissão. ― A própria polícia parece temer o culpado. ― Voltei a centralizar a minha atenção em Mark.
― E o que quer que a gente faça? ― Arqueou as sobrancelhas.
― Vocês são capazes de fazer qualquer coisa. Mas não estão.
― Não podemos tomar qualquer decisão involuntariamente, Park Hana! ― Vociferou. ― Você não sabe como é isso. Você não faz parte da polícia ainda. ― Fechou os seus olhos brevemente e soltou um suspiro. ― Deixe esse assunto para quem realmente entende.
Deslizei o meu olhar para o lado e balancei a cabeça.
― E por que eu deveria seguir essas ordens? ― Voltei a encará-lo. ― Como você mesmo disse... não faço parte da polícia ainda. Então... eu não preciso da autorização de ninguém.
― Você não sabe com o que está se metendo.
― Eu também não sabia quando a minha mãe foi acusada injustamente. ― Suspirei.
Lancei o meu último olhar para Mark e me encaminhei a caminho da saída da delegacia.
(...)
― Srta. Park? ― A enfermeira me olhou curiosa. ― O que faz aqui novamente?
― Kim Yugyeom está em seu quarto?
― Sim. Mas...
― Eu preciso vê-lo.
― Eu tenho que prepará-lo para a sala de visitas, senhorita. E...
Não deixei a enfermeira concluir e mostrei-a o meu falso distintivo.
― Eu preciso vê-lo agora. É urgente. ― Respondi. ― E... não comente com ninguém que eu estive aqui. Ok? ― Alertei-a mostrando a arma em minha cintura. ― Se alguém souber... ― Estralo a minha língua no céu de minha boca, emitindo um pequeno barulho.
― C-Certo.
― Eu posso ir sozinha. Apenas me dê o número e a senha do quarto.
― O-O que a senhorita vai fazer? ― Seu timbre estava assustado.
A enfermeira me entregou um pedaço de papel com números no verso. Analisei-os ligeiramente e segui caminho pelo corredor a procura do quarto de Kim Yugyeom.
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Overcast || Kim Yugyeom
RandomO caso de Kim Yugyeom a fascinava. Mas ela havia ido mais a fundo do que devia.