capítulo 54 -Where's my money?

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Resolvi deixar aquela bostinha lá, e fui falar com a bosta de verdade.

Olha, subir o morro com trinta e sete graus, não é fácil! Cadê os táxis? Porque... ninguém merece.

Cheguei lá em cima, não estava nem com medo dos homens armados, pois, eu conheço todos eles...

Entrei no quarto onde estavam, e  Isabella ficou surpresa ao me ver.

- Pronto, Jefferson. te dei esse dinheiro, agora larga ela. - afirmo -.

- Muita calma nessa hora! A Isabella até gostou de ficar aqui. - ironiza - Agora, passe maleta! - eu passo - o meu parceiro vai contar aqui, se tive tudo certo, você vai, se não tiver, meto bala.

A expressão de Isabella era a melhor, não estava entendendo nada, como eu tinha uma dívida, talvez eu tenha sorte do Jeff não falar meu nome verdadeiro...

E quando ele falou "meter bala", ela quase morreu do coração. Eu estava rindo por dentro, mas por fora, tinha que manter as aparências. 

O homem que ia contar o dinheiro voltou, e com uma cara de nada satisfeito, espero que Bernardo não tenha feito nenhuma burrice.

- Se fosse eu, metia bala. Essa mulher brincando com a nossa cara. A maleta não tem nenhum real, porém, tem um bilhete dizendo: "não vai ganhar nada tão fácil, trouxa.", se você não meter bala, eu meto. - O homem diz -.

Não creio que Bernardo fez isso comigo, aquele... mas, ele paga, vai pagar, com unhas e dentes.

Como eu sairia dessa furada? Agora vão querer me matar, e vão matar a Isabella também...

Estava ficando tonta, minha respiração estava profunda, as paredes rodavam. E de repente, não vi mais nada, apenas desmaiei.

Isabella narrando -
Vi minha vida passando em meus olhos, a expressão daquele homem, ele queria mata- la, mas ela acabou desmaiado. E agora era verdade. Se a outra vez não foi, aí não sei.

Ele estava andando pra lá e pra cá, cê acha mesmo que ele ia levar ela pro hospital? Levou pra cama e viu alguns vídeos do YouTube pra ver o que fazia.

Uns vinte minutos depois, ela acorda. Não parecia bem, estava assustada, a maleta não tinha nenhum real, estamos ferradas, apenas isso.

- Jeff, o cara que ia me dar o dinheiro, me sabotou... filho da mãe! Eu vou ligar aqui pra ele, e eu vou ver o que faço. Espere, por favor. - Emma diz -.

Emma pedindo por favor? As coisas não estão bem mesmo, essa moça, não lava nem o copo que suja.

Quem seria esse amigo? Como ela se meteu nessa roubada? Qual foi foi o verdadeiro motivo dela estar aqui?

Essas perguntas iam e vinham em minha cabeça, porém, sem resposta. Só queria saber isso, maldita hora que cheguei nesse morro.

Arruinou minha vida e talvez acabe com outra vida. Não sabia que a Emma tinha seu lado "heróico" ela tentou me salvar, já é um pedido de perdão pra acabar com metade das burradas que ela já fez.

Ela tentou ligar duas vezes pro senhor estranho, não estava atendendo, o tal do Jeff estava furioso, a arma que estava na mesa, está apontada pra cabeça dela.

Ela tentou pela última vez, depositou toda a sua fé, nessa última ligação, pois, seria a última.

E ele atendeu, foi Deus querendo livrar - la do mal. Ela xingou muito ele, mas, pela as reações dela, não estava nada bem.

Ela até citou meu nome na conversa, espero que não seja nada de errado.

Alguns minutos de tédio, ela desliga o telefone, e conta as novidades pra gente.

- O homem está vindo aqui, daqui dez minutos, então deixe - o entrar. - exclama -.

Esses dez minutos que passou, digo que foi devagar, Emma estava envergonhada, esse Jeff aparenta gostar dela, só que de um jeito estranho.

Ele chegou, corri pra janela ver quem é, era um cara rico, deu pra imaginar, só o carro, é uma fortuna.

O motorista saiu do carro, pra abrir a porta pra ele, esse homem é folgado, isso deu pra perceber.

Quando saiu, vejo um homem bonito, porém maligo, vejo o homem que matou a minha mãe.

Não sabia se pegava aquela arma do Jeff e meto bala na cara dessa mentirosa, por pedir dinheiro logo pra ele, meu Deus. Não mereço.

A Garota e o Pop StarOnde histórias criam vida. Descubra agora