Capítulo 48

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Tenho um desafio na nota final! Leiam e aceitem, minhas coisas fofas!

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Caroline's P.O.V

Oiço algumas vozes de fundo, mas não as distingo. Gemo ao sentir uma pequena dor na perna e abro os olhos, encarando um teto branco. Um rosto aparece no meu campo de visão muito desfocado, mas consigo perceber que é Niall pelos cabelos loiros e a crista.

"Care?" Oiço a sua voz chamar-me.

"Niall..." A minha voz sai um pouco fraca, mas a minha visão começa a ficar mais nítida. Os meus olhos conseguem contactar com os de Niall e tento sorrir.

"Olá, amor." A sua voz é chorosa e vejo as lágrimas apoderarem-se dos seus lindos olhos azuis.

"Olá." Fecho os olhos ao sentir a sua mão acariciar o meu rosto.

"Caroline?" Gemma chama e oiço Emmaline chamar-me em seguida, assim como o meu pai.

"Querida?" A voz da minha mãe faz-me tentar procurá-la.

"Mana?" Harry chama-me e vejo um homem com uma bata branca aproximar-se. Médico, é um médico.

Dói-me a cabeça.

"Caroline?" A sua voz grave chama. "Deve estar confusa e tonta, é do sedativo." Tento concentrar-me na sua voz, mas continuo de olhos fixos nos de Niall.

"Quando é que ela pode ir para casa?" Niall pergunta sem desviar os olhos de mim.

"Daqui a dois dias." O médico responde e Niall olha para ele.

Daqui a dois dias vão faltar cinco para o dia 13 de Abril de 2016. Vai ser sempre numa data acabada em seis. Sempre ouvi dizer que o número seis está associado ao Diabo.

Já acreditei menos nisto.

"E nós podemos estar o tempo todo com ela?" Pergunta Niall e eu franzo as sobrancelhas.

Nem pensar

"Niall." Chamo e os seus olhos pousam em mim. "Não vais faltar às aulas por minha causa." Digo e ele acaricia o meu rosto.

"Eu era capaz de morrer por tua causa, por isso, faltar às aulas não é nada." Diz e as suas palavras fazem o meu interior derreter.

"O horário das visitas é das onze da manhã às oito da noite." O médico indica.

O Niall não vai faltar às aulas por minha causa, ai não vai não.

"Podes ver-me depois das aulas." Digo e ele suspira.

"Eu quero estar o mais tempo possível contigo, não quero que fiques sozinha." Diz e eu sorrio.

"Eu não vou estar sozinha, vou ter a minha mãe, o meu pai e os meus irmãos. E quando não estiver um, está outro, não te preocupes comigo." Asseguro e ele suspira.

"Está bem." Diz e encosta a sua testa à minha, roçando os nossos narizes. "Desculpa." Pede e eu balanço a cabeça, negando.

"Não peças desculpa, está tudo bem." Garanto e ele suspira.

"Quando a tua mãe me disse que te foste pôr a mexer no espelho da tua irmã e que ele te caiu em cima, o meu coração parou." Diz e eu uno as sobrancelhas, tendo um vislumbre de ter sido atirada contra o espelho.

Spirits |N.H|Onde histórias criam vida. Descubra agora