Capítulo 53

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"Uma não vive sem a outra (...) Uma na defesa da outra (...) O sobrenome é perigo, nunca andaram nos trilhos"
— Te amo piranha, MC Bela e MC Mirela

Maria Laura narrando

O Muka tava meio mal.

Passou uma semana desde o dia que ele é Léo foram encontrar o tio naquele restaurante.

O Léo é meu pai estão meio afastados do nenê por causa do que aconteceu lá.

💭 Mas sinceramente, o que eles queriam?💭

Muka nunca seria capaz de matar o tio e nem tão pouco entregar a cabeça dele pra meu pai, ou qualquer outra pessoa pra mata-lo.

Ele meio que se sente em dívida porque o Bernardo criou ele, e sinceramente? Eu não o julgo.

Eu sei que mesmo que tenha sido de uma forma errada, ele o criou, impediu que ele e Léo fossem criados em um orfanato.

Até porque a vida em orfanatos no Brasil, não é nada Chiquititas não viu.

Mas eu e Avelyn estamos mexendo nossos pauzinhos pra que eles façam as pazes, e isso vai ser amanhã no chá de fraldas dos bebês.

Avelyn já fez a ultra dela e combinou de fazer surpresa pra o Léo e pra todo mundo sobre o sexo do bebê.
Até pra mim.

💭 Palhaça 💭

— Tô tão animada — Ela disse batendo palminhas ao meu lado.

— Eu sou a madrinha Avelyn..  tenho o direito de saber o sexo do seu ou sua filha — Falei querendo emburrar.

— Amanhã Maria Laura... Amanhã — Ela revirou os olhos.

— Chegamos — O motorista do Uber disse assim que paramos em frente ao shopping.

Paguei ao motorista e Avelyn desceu na minha frente.

Fechei a cara mesmo, não sou obrigada a ficar feliz com essas palhaçada da Avelyn.

— Para de ser criança — Ela falou com tédio

— Não sou criança, tu e minha mãe parecem que tem coceira no cú que não fala logo o sexo desses bebês... Uma hora ou outra todo mundo vai ficar sabendo mesmo — Revirei os olhos.

— Mas não é agora — Ela disse de braços cruzados.

Suspirei.

— Tudo bem... Viemos pegar as lembrancinhas do chá de fraldas dos nossos filhos e também iremos ajudar aos nossos quase maridos e irmãos a fazer as pazes, não vamos brigar — Levantei às mãos em forma de rendição.

Ela sorriu e bateu palminhas animada

— Você vai gostar... — Falou sorrindo largo.

— Claro Avelyn, é seu filho ou filha e nem que seja um ET eu vou amar — Falei como se fosse óbvio.

Ela riu enquanto subiamos a escada rolante, indo em direção a loja que encomendamos as lembrancinhas do chá de fraldas.

Destino ou Vingança?Onde histórias criam vida. Descubra agora