Prefácio

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A adolescência bate em nossa porta e traz consigo um pacote de dilemas, sentimentos, dramas, hormônios e uma daquelas luvas de boxe, para nos encher de golpes e sentir as dores de que nada é fácil

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A adolescência bate em nossa porta e traz consigo um pacote de dilemas, sentimentos, dramas, hormônios e uma daquelas luvas de boxe, para nos encher de golpes e sentir as dores de que nada é fácil. Caso você tenha se identificado com essa frase, saiba que comigo não foi diferente.

Para muitos, é um período considerado devastador e de difícil escapatória, uma vez que somos atingidos por um furacão de atitudes e palavras, formando uma enorme bagunça em nosso interior. Na maioria das vezes, não somos capazes de fazer uma faxina. Apenas observamos nossas ruínas, de construções que sequer ficaram prontas.

Construções chamadas de amor-próprio e autoestima.

E para reconstruí-las, só depende de uma única força: a própria. Afinal, não há coisa mais bonita do que assistir ao seu progresso em cada pedaço empilhado, sentir que os ventos de autoconfiança estão abrindo um novo tempo e que seu jardim é digno de receber novas flores. Essas são as palavras de quem já passou por isso. E, bem, eu fui uma delas.

Depois de um novo olhar, finalmente tive a certeza de uma coisa: não somos os únicos a passar por isso. E se há uma luz que brilha, por que não ajudar o outro a acender? Foi então que as memórias do meu passado, junto com minhas inspirações, formaram minha primeira bagagem, rumo ao mundo da escrita, onde descobri o encanto de preencher páginas em branco.

Contudo, esta história não é apenas sobre quedas, mas sim como aprender a voar.

Começando pela protagonista, Alana Vitória. Inspirada por uma junção de tantos pensamentos, ela abriu para mim um leque de páginas contendo aprendizados e sentimentos, de uma trajetória acorrentada até a descoberta de suas asas. Uma jovem determinada a enfrentar os obstáculos, sempre solidária e disposta a ajudar quem precisa, transbordando amor-próprio.

No entanto, um tema que nunca me passou despercebido foi a baixa autoestima de tantas outras garotas, o que resultou na criação de Elisa. Resumida em palavras como insegurança e dependência, ela se encontra presa em suas próprias linhas temporais.

E é a partir dessa amizade que as diferenças vão se unir, ressaltando a importância da solidariedade, do respeito, do acolhimento e da empatia. Juntas, Alana e Elisa nos mostram que nunca devemos desistir das missões da vida, e que a magia está presente nas pessoas. Essa foi a ideia que agarrei e procurei dar o meu melhor, de modo que a história carrega sua essência e se destaca ao longo dos trinta capítulos, esperando que você, leitor, possa absorver e tirar proveito de cada momento escrito.

Sem mais delongas, te convido a embarcar nessa aventura. Agora, é você quem comanda a virada das próximas páginas. Espero que meu propósito e dedicação te encorajem a enfrentar os desafios da vida.

É chegada a hora de desfrutar da luz em cada capítulo e, acima de tudo, ser guiado pela magia da leitura.

Giovana Alves.

Uma (Boa) Amizade para Quem Precisa BrilharOnde histórias criam vida. Descubra agora