Capítulo 7

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Afonso

Meu mundo para assim que Helene diz a verdade a mim e meus irmãos.

-Eu fui estuprada há dois meses quando sai tarde daqui do fórum, fui pra casa da Fernanda pro Matteo não me ver assim quando eu chegasse. Eu e Matteo nos levantamos e eu fico me perguntando como isso pode acontecer com a minha primcesa, justo com minha irmãzinha, que eu prometi proteger. Sinto a raiva romper dentro de mim e acabo gritando com ela, e do nada olhos verdes e cabelos cacheados bagunçados estão a minha frente e sua voz doce se altera e ela grita comigo me trazendo de volta a mim vendo minha irmã assustada, chorando e admirada por Luz, a mulher que conheci hoje gritar comigo, eu mereci,nenhuma mulher merece uma voz erguida ou até mesmo outros tipos de agressões. Me desculpo com meus irmãos e logo Helene me avisa que médico marcado pra saber como ela e o bebe estão, e logo minha irmã como o furacão que é age como se nada tivesse acontecido e sai da sala puxando minha Luz junto, depois de Matteo fazer uma brincadeira chata e me irritar.

Depois de beber um copo de wiskhy vejo meus irmãos parados olhando pro nada.

-Como eu não percebi nada de errado mesmo com ela morando comigo? Me diz? Como não notei o que nossa bruxinha estava passando?

Matteo se questiona e nos questiona com os olhos cheios de lágrimas, Henry que é o mais palhaço de nós olha para o nada como se estivesse em choque, e se levanta pegando um copo de wiskhy e bebendo de uma vez.

-Eu vou achar esse desgraçado que machucou nossa bruxinha e ele vai appdrecer dentro da cadeia.

Henry diz e sai da sala batendo a porta,respiro fundo e vou até Matteo o abraçando.

-Nós vamos cuidar dela, e apoia-la, não vamos nos culpar, apenas coloque seus melhores investigadores pra descobrir quem machucou nossa pequena promotora

Ele assente e retribui meu abraço, e pela primeira vez desde que nossos pais morreram ele quebra na minha frente e dessa vez eu sou o apoio dele assim como ele foi o meu quando minha mãe, dona Lucia Barbosa e meu pai, juiz Matteo Barbosa, morreram, eu abraço meu irmão e finalmente rio.

-Vamos ter um bebe pra mimar Teo, para de chorar homem, e descubra que horas é a consulta da nossa irmãzinha.

Ele pela primeira vez desde que nossos pais morreram e que Aurora o deixou sorri de verdade e sai da minha sala. E eu fico aqui com os pensamentos em certos olhos verdes, pele negra, bochechas vermelhas de raiva e cabelos indomáveis.

Respiro fundo e volto ao trabalho, e depois de duas horas trabalhando recebo uma ligação.

-Barbosa Neto falando.

-Aqui é o Sallkovit, estou no Brasil, em Angra dos Reis pra ser mais especifico e preciso de sua ajuda.

Sallkovit é consigliere da máfia russa, ele e seu cappo me ajudaram uma vez a acabar com o tráfico de crianças pra Rússia, na verdade até com depoimentos por teleconferencia eles ajudaram a mim e meus irmãos, prendemos uma parte da quadrilha mas sei que o verdadeiro líder da quadrilha foi morto por eles mas prefiro não me meter nisso, afinal eles não fizeram nada no meu país.

-O que houve Lucco?

-Minha mulher teve um filho aos catorze anos, ele foi tirado dela sem o consentimento dela, agora ela tem vinte e dois anos e viemos procurar o menino, bom, acontece que chegamos hoje e demos de cara com o filho dela e uma menina na rua, pelo qie notei eles moram na rua.

-Merda Lucco, essa não é minha area mas vou fazer o possível pra ajudar você, mas o que você quer?

-Quero que minha diaba consiga a guarda do filho dela, assim eu adoto ele e também quero adotar a menina.

Respiro fundo e sei que mesmo pertecendo a máfia e cometendo atrocidades ele é um homem bom.

-Vou fazer o possível, amanhã estarei ai Lucco.

Ele desliga sem responder e oupo uma batida na porta.

-Entre.

Logo Luz entra radiante como ela é, e sorri sem graça pra mim.

-Eu estou indo almoçar com sua irmã, isso não é um problema é?

Sorrio, pois vai ser bom Helene ter o apoio de pessoas boas agora.

-Vá Luz e tente por juizo na cabeça da minha irmã.

Ela assente se vira pra sair mas a chamo de novo.

-Luz?

Ela se vira e me olha séria.

-Pois não?

-Sua sala ao lado da minha está pronta, mas quero saber se você conhece algum juiz ou juiza da vara de infancia e juventude?

Ela sorri e pensa um pouco.

-Eu fui juiza da vara de infancia por um ano, posso ajudar se quiser,mesmo sendo juiza federal posso ajudar, sempre posso ajudar se for pra ver alguma criança bem.

Eu sorrio, pois vejo na minha frente uma mulher justa e que tem principios, e que acima de tudo pensa no bem estar de seres inocentes.

O Juíz - Série Federais PossessivosOnde histórias criam vida. Descubra agora