Luz
Dois meses, dois meses recebendo mensagens ameaçadoras no celular, dois meses conhecendo Alfonso, o homem que me toma os pensamentos a todo instante. No momento que decidimos ser amigos, realmente nos tornamos amigos, trabalhar com ele era leve, frequentar sua casa e conhecer sua família me trazia paz mesmo sabendo que um monstro nos persegue.
Respiro fundo e acalmo meu coração quando vou entrar na sala dele falar sobre o caso dos senadores e prefeitos. Então o baque vem.O monstro não desistiu, talvez por um momento tenha mudado o alvo, foi atrás da Helene, nossa bruxinha. Enquanto Alfonso avisa que vai avisar Henri, eu corro pra minha sala pegando minha bolsa e corro pro elevador direto pra garagem preciso ir ver Helene, eu tenho que tentar ajudar nesse momento. Enquanto dirijo ao hospital noto um carro preto, um fox preto me seguindo, então eu caio em si e vejo que nem os seguranças eu encontrei e chamei. Aonde eles estavam que não me viram sair?
Começo a ligar para Alfonso e ele não atende, no momento que paro em um sinal vermelho meu telefone toca, número desconhecido. Eu atendo.- Olá escravinha, como tá sendo o passeio? Não se preocupe é só um dos meus pupilos te seguindo, foi bem legal assustar Helene, ela me lembra tanto minha filha querida, a mãe dela, vai ser ruim mata-la mas necessário, diria que esse hospital tem uma segurança bem fraca.
-Filho da puta, se você fazer algo com ela eu te mato.
-Minha cara Luz, eu vou matar todos vocês, não vai sobrar um só de pé, meus netos, você, aquela empregada maldita que tirou minha filha de mim. Cala a boca! Você perdeu a chance de ver ela viva, adios.
Ele desliga e eu acelero com o carro, paro de qualquer jeito na entrada de emergencia e entro correndo, dou de cara com flor e chorando falo.
-Ele ta no hospital, ele quer matar a Helene.
Ela me olha assustada e eu olho vendo um enfermeiro me olhando estranho, e sorrindo e sei que ele vai tentar matar ela. Então eu corro até ele, e faço o que treinei longe de todos nos últimos dois meses, deixo ele desmaiado então Matteo chega, ele me olha chorando e quando vê o homem no chão ele consegue ler meus olhos.
-Desgraçado.
Ele grita enquanto soca a parede, quando penso que nada vai piorar o homem no chão levanta, me pegando de surpresa com o braço no meu pescoço me fazendo de refém e então o homem que eu escolhi amar chega, ele tenta chegar perto enquanto o homem grita que vai me matar. E nesse instante eu só lembro do beijo que nós demos enquanto nosso mundo desmoronava, o beijo que me deu a confirmação de que eu era dele. Então sou empurrada e antes que eu veja algo eu apago.
....
-Se acalme Alfonso, foi uma batida na cabeça, ela não entrou em coma nem nada, só desmaiou com o impacto.
-Justo hoje? Justo hoje quando quase perdemos Helene, justo hoje quando a beijei novamente em meses e quando ia contar pra ela que a amo? Esse filho da puta, psicopata vai pagar por tudo que tá fazendo com nossa familia Matteo, eu prometo.
Abro os olhos e uma luz me cega, pisco várias vezes, então consigo enxergar um quarto de hospital, olho pro lado e vejo Alfonso em pé olhando pra janela.
-Alfonso..
Ele se vira, me olha surpreso, os olhos brilhando. Então ele vem até mim e me abraça forte e sussurra.
-Ah Luz, minha Luz, eu nunca mais vou deixar você sozinha, eu prometo eu vou proteger você meu amor.
E eu apenas o abraço de volta me sentindo em paz no abraço dele, no abraço do homem que chegou e me tomou, sem pedir licença ou sem pedir permissão.
Hello, então consegui escrever esse capítulo curtinho hoje, depois de muito tempo sem escrever nada, me perdoem se não estiver muito bom mas eu to tentando acho que isso que importa né. Uma ótima noite pra vocês, e fiquem em casa, quem puder fique em casa por favor, sei que muitas não podem e compreendo. Vocês são fortes, nós somos fortes e vamos passar por essa pandemia. É isso, obrigada pelo carinho e amor de vocês
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O Juíz - Série Federais Possessivos
Roman d'amourAfonso Barbosa Neto sempre foi possessivo, arrogante e ciumento. Aos 37anos, o juiz federal lida com trafico de drogas e pessoas, Afonso nunca deixou que nenhum criminoso escapasse impune, cheio de principios e cafajeste, Afonso acha que nunca se pr...