She Analyses Me

Capítulo 28.

Eu nem acredito que a história já está no capítulo 28, serio!

Estou muito ansiosa para esse e para os próximos capítulos principalmente!

Muito obrigada a cada um que vota e comenta! Espero que vocês gostem :)

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Camila POV

-E ai você desculpou? Simples assim? –Normani perguntou chocada enquanto bebia seu suco de laranja.

-Desculpei! O que você queria que eu fizesse? Ficasse brigada com ela como duas adolescentes? Cruzei meus braços sobre meu peito. Nós estávamos almoçando juntas perto do consultório.

-Ah eu sei lá! Vocês ficam de gracinhas e agradinhos como se fossem adolescentes mesmo. –Ri com seu comentário ao lembrar do dia que Lauren apareceu na semana passada para me buscar com uma caixa de chocolates sem ser dia especial nem coisa do tipo, simplesmente porque quis.

-E sem contar que ela se redimiu de todas as formas possíveis, esses dias têm estado mais carinhosa e fofa do que o normal. – Falei e senti e senti minhas bochechas ficando vermelhas e Nomani fez uma careta.

-Eu só sei que eu não vou comprar outra lingerie para ninguém não! Você que se vire!

-Ta bom, eu compro! –Dei de ombros chamando o garçom para que fizéssemos os pedidos.

–Mas e você e Josh? –Pergunto.

-Ah, tudo bem!

-Porque será que não me convenceu?

-Eu não sei, parece que ele está acomodado, sabe? Fazemos sempre as mesmas coisas... Eu o amo, mas não sei se estou pronta para dar algum passo em nossa relação, e muito menos ele.

-Você já conversou com ele sobre isso?

-Ainda não, mas vou tentar. Hoje ele vai jantar lá em casa.

-Normani Kordei cozinhando? –Arqueei minha sobrancelha.

-Para você ver! –Rimos.

Naquele dia Lauren já sabia que teria que ficar até mais tarde no escritório, por isso eu estava com o carro e fui buscar minha filha na escola. Assim que Samantha entrou no veículo eu percebi que tinha algo de errado. Normalmente ela estaria toda contente por ser eu que estava buscando, mas não, Samantha estava emburrada e ao mesmo tempo parecia que ia chorar. Me curvei para trás no banco chamando sua atenção já que nem um "oi" ela me deu.

-Sam? O que foi? –Coloquei minha mão sobre seu joelho exposto devido ao shorts saia do uniforme que ela usava.

-Nada! –Ela tinha os bracinhos cruzados sobre o peito e seu pé batucava o encosto do meu banco freneticamente, além de ela não direcionar o olhar para mim. Decidi que era melhor somente dirigir até em casa para então conversar com ela.

Durante o trajeto observei pelo retrovisor que ela tinha os pés sobre o banco e a cabeça apoiada em seus joelhos. Normalmente eu a advertiria por estar sujando o banco, mas naquele dia deixei passar.

-Por que você ta assim, hein? –Perguntei novamente quando entramos no elevador tirando a franja se seus olhos, mas ela somente se afastou do meu toque. E repetiu um "não é nada".

- Sam! –Eu a chamei assim que entramos em casa e ela foi direto para o seu quarto. Essa menina tem 8 anos, mas muitas vezes com um temperamento de adolescente.

-Cadê? -Vi minha filha bufar frustrada ao procurar algo em seu quarto até mesmo derrubando algumas coisas no caminho. Segurei seu braço quando ela arrastou a cadeira para subir em cima da mesma.