CENA EXTRA

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Gente, não ficou tão grande quanto eu gostaria, mas eu fiz com todo o amor essa cena para vocês e espero que vocês gostem dela. Sei que pisei na bola com as postagens e que falhei com vocês em relação a isso e peço desculpas. Escrevi essa cena agora em total agradecimento a cada uma de vocês que estiveram aqui, firmes e fortes acompanhando sempre e com toda a paciência do mundo mesmo com a minha demora para postar. Vocês são incríveis. Muito obrigada por todos os comentários, por me fazerem rir, por me emocionarem, por gostarem do que eu escrevo e por estarem sempre presente. Que Deus abençoe MUITO cada uma de vocês. Obrigada!!!


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Mais um dia chegava ao fim e, graças a Deus e ao trabalho árduo de todos, o movimento nos restaurantes "Perroni Chávez House" estava cada dia melhor. Depois do casamento, Maite e Christian resolveram juntar seus restaurantes que agora eram uma rede com duas filiais preste a abrir uma terceira. Eles estavam dando seu melhor naquilo e estavam sendo perfeitamente recompensados.

Além do trabalho estar indo de vento em poupa, a família dos dois estava cada dia mais linda. É obvio que, como toda boa família, eles tinham probleminhas aqui e outros ali, mas estavam se saindo bem como pais. Luna, agora com 8 anos de idade, era uma garota inteligente, esperta e dedicada aos estudos. Seus cabelos eram castanhos e faziam cachinhos nas pontas e seus olhos eram iguaizinhos aos da mãe. Pedro com quase 3 anos de idade, falava tudo, o tempo todo e era mais parecido com o pai, ao contrário da irmã que parecia com a mãe.

O circulo de amizade dos dois ainda era o mesmo e eles estavam cada dia mais unidos. Dulce e Derrick não deram certo, se amavam de verdade, mas perceberam que como bons amigos, não como casal. Frequentando sempre os restaurantes do irmão e da cunhada, Dulce conheceu Christopher e as coisas foram acontecendo, ele nem era tão mais novo assim. Derrick se redescobriu e percebeu que as mulheres não eram bem a sua praia... Anahí e Alfonso tinham Ana Luísa de 4 anos e Henrique de 2, ambos com cabelos negros como os do pai e olhos azuis como as da mãe. E Eddy e Zoraida tinham os gêmeos Kaio e Kauã de 4 anos que eram a cara do pai.

— Amor? Você está bem? — Christian perguntou se aproximando de Maite. Todos já tinham ido embora, só restavam os dois na enorme cozinha agora silenciosa. Hoje estavam no restaurante que antes era apenas de Maite.

— Oi meu amor. Estou bem — Maite respondeu sem se virar. Estava olhando pela janela e um sorriso se abriu em seus lábios.

— Tem certeza? Está tão calada — Christian insistiu se aproximando por trás e beijando seu pescoço enquanto envolvia os braços na cintura da esposa.

— Eu estava apenas pensando... Eu sempre achei que te odiava com todas as minhas forças e... Olha onde nós estamos? — Maite respondeu rindo e colocando as mãos sobre as do marido. — Eu sou tão feliz, Chris. Feliz e realizada. Profissionalmente e na vida pessoal mais ainda. Sou grata a Deus por tudo o que eu conquistei antes de você e mais ainda por tudo o que conquistamos juntos — continuou se virando para ficar cara a cara com o homem da sua vida. Ele tinha os olhos mais lindos do mundo e ela era completamente apaixonada por eles. — Sou grata pelo nosso trabalho, pela nossa casa, pelos nossos filhos, pelos nossos amigos... Sou grata por ter você e por ser todinha sua — sussurrou com os lábios colocados aos de Christian e sentindo o sorriso dele contra sua boca. — Obrigada, meu amor, por tudo. Eu te amo demais — disse e o beijou sendo avidamente correspondida.

— Eu te amo, mulher. E sou o homem mais feliz do mundo por ter você comigo, andando lado a lado, sendo minha amiga, companheira e mulher. Sou feliz por ter nossos filhos, nossos amigos, nosso trabalho e tudo o que estamos conquistando juntos todos os dias — sussurrou com a boca ainda encostada na da esposa enquanto andava e se balançava com ela pela cozinha ao som de uma música inexistente. Maite envolveu os braços no pescoço dele e escondeu o rosto em seu peito forte e acolhedor. Estava no seu lugar favorito do mundo.

Ficaram assim por minutos a fio, até que Maite se viu prensada contra uma das enormes geladeiras e se pegou rindo ao lembrar da primeira vez que ele havia feito aquilo. Christian sorriu malicioso também se lembrando.

— Gostaria te fazer uma pergunta — ele disse descendo as duas mãos pelas costas dela e apertando seu bumbum com vontade.

— Pergunte — Maite suspirou.

— Tem coragem de me chutar de novo? — Christian perguntou beijando e mordendo o pescoço da esposa.

— Nunca mais, querido. Isso que você tem entre as pernas é peça essencial para o nosso casamento continuar firme e forte — Maite respondeu se impulsionando nos ombros de Christian e envolvendo as pernas no quadril dele que riu e pressionou o quadril nela que arfou.

— Você sempre tem as respostas certas na hora certa, não é meu bem? — Christian disse abrindo os botões da camisa de Maite enquanto ela abria os da camisa dele ainda estando prensada contra uma das geladeiras.

Em pouco tempo os dois estavam praticamente nus e se provocavam e se deliciavam, sussurrando besteirinhas um no ouvido do outro. Maite, vestida de calcinha e sutiã, se soltou dos braços do marido e se abaixou tirando a cueca box dele e o mandou se sentar no balcão de mármore que ficava no centro da cozinha. Balançando o corpo sensualmente ela terminou de se despir e subiu também, fazendo Christian se deitar e ficando sobre ele, com uma perna de cada lado de seu corpo e então os dois estavam unidos gemendo e proporcionando prazer um ao outro. Se perderam ali por muito tempo.

— Estou ficando tão velha, mas toda vez que estou com você, assim, fazendo sexo em lugares assim, eu me sinto uma adolescente inconsequente testando os limites do perigo — Maite disse rindo deitada no chão lado de Christian, com o corpo parcialmente sobre o dele que riu e deu um tapinha no bumbum dela.

— Velha... Se toda velha fosse gostosa assim e tivesse essa disposição... — Christian sussurrou passando a mão em outros lugares a fazendo rir e se afastar gargalhando.

— Você é tão ridículo! — acusou rindo e ficando sem fôlego.

— E você me ama desse jeitinho — Christian respondeu convencido pairando sobre a esposa que respirou fundo sorrindo e segurou o rosto dele o enchendo de beijos.

— Amo mesmo. Demais. Com todo o meu coração, alma e corpo — Maite respondeu e gemeu em seguida sendo invadida outra vez pelo marido que esperou ela se acostumar para logo se perderem outra vez.

Chegaram tarde em casa aquele dia, mas as crianças estavam bem na casa dos avós... Ahhh, aquela noite seria longa e divertida para eles dois! Tinham uma casa enorme todinha só para eles fazerem o que quisessem... Ver filmes, comer ou, quem sabe, fazer amor em cada cômodo. A última opção parecia ser a mais atraente de todas... Mas talvez eles só ficassem juntos, sem fazer nada por um tempo, curtindo a presença um do outro, jogando conversa fora e agradecendo mais uma vez a Deus por tudo o que tinham, por estarem juntos e pedindo a Ele que abençoasse seu casamento para que nunca se separassem. Maite era o melhor para Christian assim como ele era o melhor para ela e os dois sabiam bem disso.

FIM

Eu sou o melhor... pra vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora