Capítulo 5

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— Alfonso, pra onde você está me levando? — Christian perguntou depois de ser arrastado pelo amigo até o carro do mesmo e os dois pegarem a estrada.

— Vou te apresentar a vida das pessoas que se divertem — respondeu o rapaz alto de pele morena e olhos verdes e cabelo cacheado e negro.

— Alfonso, o meu restaurante! — Christian exclamou assustado.

— Dulce é confiável e uma ótima cozinheira — o rapaz de olhar sedutor piscou e Christian bufou. — Desde que você terminou com a Angel por causa da gostosona que você não sai e eu, como seu melhor amigo, me sinto obrigado a te mostrar que a vida não é só comida, apesar de ser uma das melhores coisas que existe — disse Alfonso olhando para a estrada à sua frente.

— OK, eu já estou aqui mesmo — Christian suspirou. — Mas você poderia, pelo menos, me dizer aonde vai me levar?

— A uma casa de música latina onde tem unas muchachas calientes — Alfonso disse se balançando de forma engraçada.

— Aceito somente dançar — Christian respondeu e Alfonso deu de ombros.

— O importante é que você está indo e que não tentou me matar.

— Imbecil.

Alfonso estacionou o carro e, depois de soltarem os cintos de segurança, os dois morenos desceram do carro e entraram no salão onde tocava uma bachata sensual. Christian usava sapatos, calça social preta e uma camisa de mangas compridas de cor azul claro e com todos os botões fechados. Então soltou os botões dos pulsos e arregaçou as mangas, depois abriu os primeiros botões da camisa, porém não tirou a camisa de dentro da calça. Passou as mãos no cabelo e sentiu-se mais natural; Alfonso vestia uma calça jeans preta, surrada, sapa-tênis e uma camiseta preta sem estampa. Ele logo se perdeu entre as pessoas que dançavam, ao contrário de Christian que antes foi até o bar tomar "um gole de coragem".

— Uma tequila, por favor — pediu e olhou para a pista. De costas para ele, uma morena usando uma saia justa e blusinha de alcinha, mexia o corpo sensualmente. Christian sorriu. — Obrigado — disse ao receber a sua bebida. Bebeu-a num só gole e logo sentiu tudo por dentro esquentar. — Mais uma tequila, por favor — pediu para esquentar mais um pouco. Quando chegou, bebeu tão rápido quanto a primeira e se levantou. — Está sozinha? — perguntou sussurrando no ouvido da bela morena que vira dançar. Ela sentiu a pele arrepiar e virou-se para olha-lo.

— Chávez — ela sussurrou com os olhos arregalados.

— Perroni — Christian sorriu. – Você dança muito bem — ele afirmou pegando a mão de Maite, fazendo-a girar e puxando-a contra seu corpo, de costas para ele.

— E você é um atrevido — a morena retrucou sorrindo e os dois passaram a dançar juntos. Uma lambada começou a tocar e eles continuaram dançando. Christian se impressionou com os movimentos de Maite, eram naturais e ela deixava a música guiar o seu corpo.

— Eu nunca imaginei que você dançasse tão bem — o moreno admitiu.

— Confesso que você também está me surpreendendo — e uma música lenta começou.

— Quer beber alguma coisa? — Christian ofereceu e Maite sorriu.

— Aceito — os dois se encaminharam ao bar.

— O que você quer?

— Hum... Uma batida de coco.

— OK... Me vê uma batida de coco e uma caipirinha de morango, por favor — Christian pediu e ajudou Maite a se sentar no banco alto.

Eu sou o melhor... pra vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora