Capítulo 18

244 12 1
                                    

Christian estacionou o carro na calçada, como fizera no dia anterior, e desligou o veículo. Enquanto pegava suas coisas, Maite desceu e foi abrir o portão.

— Vem logo — ela chamou batendo o pé impaciente.

— Pronto, baby — Christian deu um selinho nela e eles entraram.

— Me contem tudo! — Anahí disse séria abrindo a porta quando Maite ia pegar na maçaneta, assustando-os.

— Você me dá medo, Ana — Maite franziu as sobrancelhas e Christian sorriu abraçando-a por trás.

— Conto tudo o que quiser, mas quando eu me sentar — Christian respondeu e Anahí deu pulinhos histéricos até o sofá, deixando o caminho livre para eles passarem.

— Você não vai contar nada — Maite resmungou sendo arrastada até o sofá.

— Por quê? — Anahí e Christian perguntaram juntos.

— Porque você vai exagerar, inventar coisas e dar detalhes demais — Maite disse sentando ao lado de Christian no sofá.

— Ela que se declarou primeiro e insistiu pra eu dar uma chance pra ela — Christian disse e apertou a bochecha de Maite que fez careta. O celular de Anahí começou a tocar.

— Esperem — ela estendeu a mão aberta para os dois e atendeu.

— Eu tava brincando — Christian sussurrou dando um beijo na palma da mão de Maite.

— Você não acha que se eu não soubesse disso você estaria gemendo de dor agora? — ela sorriu meiga e Christian balançou a cabeça negativamente, beijando-a em seguida. Anahí pigarreou.

— Ponchinho e Dulcinha estão vindo para cá — anunciou. — Vamos espera-los pra vocês contarem pra todo mundo de uma vez só — disse e se levantou. — Vou me trocar — mandou beijo para eles e subiu a escada correndo sem dar tempo para que respondessem.

— Sua amiga é louca — Christian comentou virando a cabeça para olhar Anahí subindo e Maite riu.

— Só um pouco, nada muito exagerado — Maite respondeu. — Quer beber alguma coisa enquanto esperamos? — perguntou desenhando círculos com as pontas dos dedos nas costas de Christian.

— Não, obrigado — ele respondeu fazendo-a se sentar de lado em seu colo. — Mas aceito um beijo — pediu e Maite encostou suas testas, esfregando seu nariz no dele.

— Eu te amo — Maite sussurrou antes de colar os lábios ao dele e saborear aquele beijo perfeito.

Beijo nenhum, boca nenhuma, nada nem ninguém se comparava ou chegava perto do que Christian a fazia sentir quando a beijava. Não somente sentia um frio na barriga, nem apenas sentia o mundo ao redor sumir. Sentia-se completa, plena, realizada... Feliz. Nada mais importava. Nada mais lhe fazia falta. Ter a boca dele na sua e os braços dele ao se redor eram o suficiente. Não queria nem precisava de mais nada no mundo. Nunca se sentira assim antes e, enquanto era levada a um mundo até então desconhecido, se perguntou por que demorara tanto para se dar conta de que o amor da sua vida sempre estivera ali, tão perto, e nunca percebera.

— Eu te amo — Christian sussurrou ao separar seus lábios dos dela e os dois sorriram com olhos fechados e as testas coladas.

— Foi isso o que aconteceu — Maite finalizou.

Ela e Christian se dividiram para contar os acontecidos do dia anterior, ocultando o que achavam que ninguém, além dos dois, precisava saber. Ela estava sentada no colo de Christian, Dulce em uma poltrona, Alfonso em outra e Anahí no outro sofá.

Eu sou o melhor... pra vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora