Capítulo 2

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Meninas (os) mil desculpas pela demora! Teve o chá de bebê da minha cunhada esse fim de semana e tava uma correria aqui e minha melhor amiga veio aqui pra casa também, fiquei sem tempo de vir revisar e postar. Eu até tive tempo hoje mais cedo, mas eu tava morta de cansada (ainda estou na verdade). Mas enfim... Vim fazer poste duplo pelo cap de quinta e o de hoje ♥

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Christian estava deitado no sofá, relaxado, assistindo a um programa culinário e anotando algumas receitas em seu caderno quando a campainha tocou. Ele se levantou a contragosto. Dulce não estava em casa. Ele vestia apenas uma calça moletom, estava sem camiseta e com o cabelo bagunçado. Abriu a porta e arregalou os olhos. Maite estava parada olhando-o com seu sorriso torto e sedutor. Estava vestida com uma camisa branca, justa, transparente que deixava ver seu sutiã vermelho e uma saia preta de cintura alta que marcava suas curvas generosas e ia somente até o meio das coxas. Como sempre, no rosto uma maquiagem leve e nos pés um sapato de salto fino, mas seus lábios... Deus, aquele batom vermelho naquela boca pequena e carnuda...

— Ma-Maite? — Christian ficou ofegante com a imagem a sua frente e viu Maite ofegar também ao se dar conta da situação na qual o moreno se encontrava. Ela engoliu seco se recompondo.

— Por que a surpresa? Nós combinamos que eu viria — ela sorriu e Christian a odiou. Maite tinha plena consciência sobre o efeito que causava nele.

— Sim, mas... Eu não estava esperando, pensei que viria mais tarde já que o seu dia está tão agitado — Christian disse levemente ruborizado e Maite sorriu e dessa vez não foi ironicamente, foi o sorriso lindo e sem malicia pelo qual Christian estava apaixonado... Apaixonado?!

— Eu disse em uma hora — Maite riu e Christian sorriu.

— É, você disse... — seus olhares estavam grudados um no outro. — Bom, entra, por favor — o moreno pediu dando passagem a Maite que sorriu agradecida e entrou.

— Obrigada. Com licença — disse entrando e parou de costas para Christian olhando a sala espaçosa e confortável dele. Christian olhou-a de cima a baixo se demorando no quadril modelado e nas pernas torneadas. Ele levantou o rosto no mesmo instante em que ela o olhou e sorriu com certa malicia, provocando-o. Ela realmente tinha consciência sobre o efeito que causava nele.

— Aceita um café? — Christian disse fazendo um sinal para que ela fosse adiante.

— Aceito, obrigada — e foi na direção que Christian apontou, entrando na cozinha. —Você tem um ótimo gosto, Christian, a decoração de sua casa é linda e sua cozinha é uma beleza — Maite admitiu por ver que um homem tinha a casa tão organizada e bem mobiliada.

— Não posso tirar os créditos de Dulce, boa parte da decoração foi escolhida por ela, exceto a cozinha, que é onde eu passo a maior parte do meu tempo quando não estou no restaurante. Sente-se — o moreno contou colocando a água para o café para ferver e Maite sorriu sentando-se.

— Dulce é a sua irmã, certo?

— Sim, a criatura mais irritante do mundo — acusou sorrindo e Maite riu. — Vejo que realmente deixou seu veneno em casa — Christian observou e Maite engoliu seco olhando-o com raiva.

— O quê? Gostaria de uma mordida? — Maite provocou mordendo levemente o canto do lábio inferior, o tom carregado de malicia. Christian ofegou e virou as costas largas e fortes para Maite que engoliu seco novamente.

— Morderia onde eu pedisse? — Christian perguntou também malicioso e Maite arregalou os olhos, se recompondo rapidamente quando ele a olhou com um sorriso cínico.

— Adoro café feito assim, o cheiro e o sabor são muito melhores do que café expresso ou feito em simples cafeteiras — Maite observou mudando de assunto enquanto ele despejava a água pré-fervida no coador com o pó de café. O rumo que a conversa estava levando era extremamente perigoso.

— Concordo com você, porém não me respondeu — Christian a olhou nos olhos enquanto a servia uma xicara com café. — Está sem doce – avisou colocando perto dela o açucareiro.

— Prefiro não responder, você pode ser um tarado ou maníaco sexual — Maite disse olhando o liquido escuro se mover dentro da xicara enquanto ela o misturava com o açúcar.

— Se eu fosse um tarado ou maníaco sexual já teria te atacado, você está vestida de forma bastante sensual — Christian a olhava com malicia e Maite enrubesceu. Enfim olhou-o.

— Então você repara no que eu uso? — Maite sentiu uma pequena luz de esperança acender dentro dela, mas seu tom de voz não demonstrava isso.

— Hoje sua roupa está um tanto chamativa — Christian respondeu fazendo com que ela escondesse a decepção. Maite bebeu um grande gole do café depois de muito mexê-lo e ter esfriado bastante.

—Tenho que ir — ela abriu a bolsa e retirou um envelope azul escuro.

— Já? — Christian não conseguiu conter a decepção, porém Maite não percebeu e terminou de beber o café.

— Sim, tenho mais convites a entregar — ela respondeu e estendeu o envelope sem olhá-lo. Christian pegou e seus dedos se tocaram. Uma corrente elétrica correu pelo corpo de ambos, fazendo-os gemer baixinho e olhar-se com um desejo contido. — Até logo — Maite sussurrou e se levantou.

— Te acompanho até a porta — Christian falou também se levantando e seguiu Maite. Ao chegarem, ele abriu a porta e Maite saiu, parando e olhando-o sem saber o que dizer. — Foi um prazer recebe-la, Perroni — Christian disse estendendo a mão. Maite olhou a mão que Christian lhe estendia e a apertou com firmeza.

— Foi mais agradável do que eu esperava — Maite confessou e Christian sorriu. Quando ela tentou puxar a mão, o moreno a segurou com firmeza e beijou-lhe a face, os lábios se tocando nos cantos.

— Até logo — Christian disse quando se afastaram e soltaram as mãos. Maite fez somente um aceno com a cabeça e partiu. No caminho até o elevador encontrou Dulce que tinha um sorriso radiante.

— Olá Maite — a ruiva disse sorrindo-lhe e ela lhe sorriu de volta.

— Dulce — a morena disse num tom baixo de voz, que demonstrava seu desconcerto e a ruiva conteve uma gargalhada. A morena entrou no elevador e suspirou longamente. Deus, o que havia acontecido? E por que aquilo a afetara tanto? De forma que nem ela própria sabia explicar? Maite simplesmente não entendia.

Eu sou o melhor... pra vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora