My Lady (3somes)

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Depois do que aconteceu lá em casa os meninos resolveram não continuar com nossa "brincadeira" por que eles tinham medo de machucar, foi bem difícil tentar explicar o que aconteceu mas no final eu optei pelo clássico "eu cair no banheiro" eu sabia que tinha que dar um jeito no que estava acontecendo, sabia que eu tinha que ser forte e contar pra alguém o que estava rolando comigo, mas estava acontecendo tudo tão rápido, meu irmão tinha morrido e tirou todo o meu chão e toda a coragem que eu vinha reunindo pra contar pra todos o que estava acontecendo.
Duas semanas depois do acontecido na minha casa o clima entre eu e os meninos em geral estava estranho, eu estava fazendo de tudo pra me manter afastada deles e não era vergonha por uma quase noite de muito sexo bom mas sim pelo simples fato da vaca mãe ter me ameaçado e ameaçado a carreira dos meus meninos. Ele disse que se eu não me afastasse deles ela iria vazar boatos sobre nós pra acabar com a carreira deles e com a minha, se fosse por mim eu não estaria ligando mas eles foram envolvidos também.

-Ágata, oi! - a sook vei ate onde eu estava -você ficou sabendo da festa?

-festa? -perguntei confusa -que festa?

-todos os anos o ceo dar uma festa pra parabenizar todos os funcionários da empresa e esse ano os estagiários foram convidados também -ela contou tudo em um entusiasmo impressionante.

-ah, eu acho que não vou poder ir. tenho muito coisa pra fazer, matéria acumulada da faculdade, fotos pra editar... enfim, acho que não vai rolar.

-e não vai rolar mesmo - a Mi-cha chegou empurrado a sook - a ralé não tem direito a essa festa. -falou me medindo toda.

-ainda bem que você não vai, eu não iria suportar sua cara mesmo - a sook falou me fazendo congelar no lugar.

-o que voce disse coisinha? - a mi-cha empurrou a sook contra a parede.

-hey! -me coloquei na frente da sook - não ouse encostar suas mãos nela, você ja tem seu saco de pancadas particular mas se você tocar nela de novo eu juro por Deus que eu arranco sua mão imunda fora - meu tom de voz estava tão assustador quando o olhar que eu dirigir a ela e eu pude jurar que vir o medo nos olhos dela.

-vamos ter uma conversinha particular Maria -se pronunciou depois de um tempo -momo, mostre o caminho pra ela.

A cadela dela me puxou pelo braço e me arrastou até as escadas e me jogou contra a parede.

-Maria, Maria, quantas vezes eu vou ter que avisar que você e um nada ahm? -a mi-cha me prensou contra a parede com uma violência desnecessária -quantas vezes vou ter que te mostra que você e um nada AHM? -ela me deu um tapa tão forte que eu fique fora de órbita por alguns segundos. -vou ter que te lembra o que fica em jogo sempre que você me desafia? Eu vou acabar com tudo que você tem sua nojenta. Eu nunca te disse antes mas sempre que eu toco em você eu sinto nojo, nojo dessa pele suja, nojo desse cabelo ruim. Por falar em cabelo ruim... Momo, você trouxe o que eu pedir?

Quando eu vir a tesoura na mão da Momo eu entrei em desespero. O meu cabelo era enorme batia na bunda mesmo cacheado o adrian passava horas fazendo tranças nele e eu jurei nunca cortar eu jurei pro meu irmão.

-por favor, p-por favor, não faz isso -a essa altura eu ja não estava vendo nada por conta das lágrimas -mi-mi-cha por favor não faz isso - eu comecei me debater e tentei me soltar das pau mandado dela mas eu ja estava sem força -mi-cha eu fiz uma p-promessa você não pode fazer isso.

-cala essa boca caralho- levei um xute bem na boca do estômago que me fez perder de vez as forças e desabar no chão sem ar. -bem melhor assim.

Enquanto eu sentia meu cabelo sendo cortado eu me sentia vazia e sem vida, comecei a me questiona se tudo isso valia a pena e cheguei a conclusão que não.

Quando elas me deixaram lá sozinha com a tesoura e meu cabelo pelo chão eu ja não estava raciocinando direito. peguei a tesoura e liguei o modo foda-se, me levantei e subir as escadas ate o terraço com a maldida tesoura em uma mão e um punhado de cabelo na outra, com os olhos turvos pelas lágrimas eu fui até o parapeito do prédio.