Capítulo 25:Mais uma chance?

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*Victoria narrando*

Me viro e saio daquela balada,ele gritava meu nome,mas eu fingia não ouvir.Pego um táxi e vou direto para casa,segurava minhas lágrimas pelo caminho,para distrair eu fique olhando a paisagem que se passava na janela.

Depois de vinte minutos cheguei em minha casa,entro e vejo tudo apagado,isso é bem estranho,achei que minha mãe iria estar me esperando.Quando olho para o chão vejo gotas de sangue,o que aconteceu aqui?

Derrepente ouço um estouro na parte de cima,saio correndo para direção da porta, mas sou pega por trás.A pessoa segurava minhas mãos com força,do nada sou jogada para o outro lado,minha cabeça bate no chão com força e meu corpo cai quase em cima dos cacos de vidro.Tento me levantar,mas o indivíduo me segura pelo pescoço e aperta.Me debatia igual uma louca,não queria morrer agora nesse estado.

Quando eu já estava perdendo tocas as forças,ouço um barulho vindo da cozinha,ele se levanta e vai em direção e mesma,nesse tempo eu consegui renovar as forças,tento desamarrar as cordas que prendiam minhas mãos juntas.Raspo em um caco grande de vidro que se mantia no chão.Do nada barulhos de tiro são ouvidos do mesmo lugar que antes.Como estava escuro eu não conseguia enxergar nem um palmo em minha frente.Depois de alguns minutos a corda solta,fazendo eu ter liberdade em meus movimentos,pego um pedaço grande de vidro e me levanto,sinto um calafrio passar pelo meu corpo,mas tento me sentir segura e coloco em minha cabeça que esta tudo bem.

Mas só de olhar em volta eu vejo que esta dando tudo errado em minha vida,que merda.Por que eu tenho que sofrer tanto em um único dia?Por que todo mundo não vai pra fora da minha vida?

Tento esquecer tudo isso e voltar no meu próprio objetivo,sair dali e chamar a polícia.Pego as chaves e vou em direção a porta,enfio a chave na tranca ainda tremendo um pouco,parece até aquelas malditas cenas de filme de terror.Sinto um cano de uma arma tocar em minha cabeça levemente,minha respiração para no mesmo momento,lágrimas escorrem do meu rosto,a tremedeira piora e meu nervosismo explode.

-Melhor você ficar parada,se não eu atiro.-Avisa o homem que tinha um voz igualzinha a do meu pai,será que eles são irmãos?

-P-pai?-Pergunto nervosa,não queria sair de lá com um furo na cabeça.

Do nada a arma cai no chão e o homem é jogado contra a parede,não conseguia descobrir quem me salvou de levar um tiro,mas o mais importante aqui é abrir essa maldita tranca e chamar a polícia.Abro a porta e a primeira coisa que vejo e Daniel e um monte de políciais atrás dele,Laila me abraça inesperadamente quase me fazendo cair,fico olhando para o Daniel, ele estava com a cabeça baixa,realmente ele estava arrependido.Políciais entram dentro de casa,minha mãe sai de casa e rapidamente me abraça com força.

-Filha graças a Deus.-Ela chorava e me abraçava com força,seu carinho me fazia tranquilizar.-Obrigada Daniel.

-De nada.-Ele se vira eu vai até um dos policiais que tinham por ali.

-Como ele descobriu mãe?

-Eu ligue para ele enquanto seu pai lutava contra o irmão.

-Irmão?-Me afasto e a olho assustada,aquele cara não era meu pai.

-Filha por enquanto vamos esquecer isso,é bem difícil de explicar.-Minha mãe vem em minha direção,mas eu me distancio.

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