Reencontro Parte-2

CAP 3

Finalmente chegamos ao hospital, desci do carro e dei a volta para pegar Adele, ia carregar a mesma, quando ela falou.

---Não Simon! Tá doendo!
Adele já estava gritando.

---Calma anjo, vamos, um... Dois...Três. Peguei Adele no colo e ela chorou mais ainda, entrei no hospital e vi Steven, falou algo para os enfermeiros ao seu lado e eles vieram buscar Adele, entreguei a mesma para eles.

---Simon...

---Eu vou estar bem aqui esperando vocês, amo vocês. Depositei um beijo em sua testa e outro em seu ventre, então levaram ela.
Fiquei sentado na sala de espera, passaram duas horas, eu já não tinha lágrimas para chorar.

---Simon...
O médico de Adele apareceu.

---Dr.Steven, como está meu filho? E minha mulher?

---Estão bem Simon, pode entrar para ver Adele.

---Graças a Deus!
Entrei com o médico ao meu lado, Adele estava deitada.

---Estamos bem amor...
Adele falou e eu me aproximei.

---Oi anjos.
Depositei um beijo em sua testa e outro em seu ventre. ---Você quase matou o papai do coração meu bebê.
Acariciei seu ventre e Adele sorriu.

---Simon, Adele, avisei sobre esforço, vai contar o que provocou isso?
Olhei para Adele.

---Ontem eu saí de carro e fui até o shopping comprar uma roupinha para o bebê, senti um pouco de dor, mas achei que não fosse nada, Desculpa...

---Tá tudo bem anjo. Colei minha testa a dela. ---Por que não falou que queria fazer isso? Eu teria levado você.

---É que é estranho não poder fazer as coisas sozinha, precisar da sua ajuda para tudo Simon, eu sempre fui independente.

---Eu sei amor, mas não pode fazer essas coisas Del.

---Eu sei, prometo que vou ter mais cuidado.
Adele baixou a cabeça.

---Não fica assim minha rainha, já esta tudo bem.
Colei minha testa a dela e depositei um selinho em seus lábios. ---Quando posso levar Adele para casa doutou?

---Amanhã, ela já esta bem, mas não vamos arriscar.

---Esta bem, vou só em casa buscar uma roupa e volto para dormir aqui com você, tá bom?

---Não se preocupe, pode ir.

( Por Adele )

Simon foi para casa buscar roupas para passar a noite, fiquei deitada esperando ele, Simon estava demorando então liguei para ele, não houve resposta, mas logo vi o homem passar pela porta do quarto.

---Oi anjo, desculpe, tomei um banho antes de vim.

---Já estava ligando.

---Eu não ia atender.

---Por que?

---Não sei onde larguei o celular.

---Hahahaha, vem aqui.
Simon deitou comigo na cama e me abraçou, coloquei o rosto em seu pescoço. ---Tá usando o perfume que eu te dei.
Respirei aquele odor.

---É o meu favorito.

---Bom saber.

---Del...

---hum?

---Eu deixei você sozinha em casa por um dia, voce saiu sem avisar e quase perdeu nosso bebê...

---Por favor Christopher não começa.
Sentei sobre a cama, saindo de seu abraço.

---Laurie, escuta por favor.

---Eu não quero escutar, sei que fiz merda, não preciso de você para jogar isso na minha cara. 

---Não anjo. Simon me abraçou por trás. ---Eu nunca faria isso, sei que para você, não fazer nada o dia inteiro é uma tortura, eu entendo que é difícil, vou tentar afrouxar mais as rédeas, mas não quero que se coloque em risco, esta bem? Se for sair, leve a Laura, Bryan ou Peter, ou chame a mim, não dirige, vai de táxi.
Simon depositou um beijo estalado em minha bochecha. ---Só tome cuidado, é tudo que eu peço, sabe que não vou te mandar ficar em casa sempre, Não tenho esse direito.

---Não sei o que faria sem você.
Virei de frente para Simon e o abracei.

---Ainda seria Adele Adkins, a mulher maravilhosa que você é, agora vamos dormir, já tivemos emoções demais por hoje. Simon deitou e eu fiz o mesmo, não lembro ao certo quando peguei no sono.

( Por Simon )

Bendita cama de hospital, amanheci com a coluna doendo, Adele parecia confortável, pense em uma mulher que tem um sono pesado, acho que se dormir no chão, nem sente, levantei com cuidado, escovei os dentes depois sentei no sofá, fiquei olhando para Adele e lembrando o que senti quando Adele começou a sentir dor, o que senti com só a ideia de perder nosso filho, não deixaria Adele por nada, mas acho que a perda teria um grande impacto em nossas vidas.

---Eu te amo.
Sussurrei para Adele.

---Bom dia.
A enfermeira falou ao entrar no quarto.

---Bom dia.

---Aqui está o café da manhã dela, faça ela comer assim que acordar.

---Pode deixar. A enfermeira saiu. ---Bom dia Del.
Adele abriu os olhos e sorriu.

---Como sabia que estava acordada?

---Porque você sorrio quando eu falei que te amo.

---Espertinho. Adele abriu os braços e eu a abracei. ---Quando vamos para casa?

---Logo, mas preciso que a minha loira coma um pouco.
Adele me largou, pegou a bandeja com a "comida", analisou e fez uma careta.

---Não vou comer isso.

---Hahahaha Não parece muito bom mesmo, vou comprar algo na lanchonete.

---Tá bom.
Dei um beijo em Adele e fui até a lanchonete, comprei suco, sanduíches e café, depois voltei para o quarto e Adele já tinha comido.

---Pensei que não ia comer essa comida.

---Fiquei com fome.

---Hahahahahaha, minha comilona linda. Tomei café e Adele acabou comendo novamente, depois aguardamos Adele receber alta, não demorou, voltamos para casa e Laura estava lá, dei a chave para ela.

---Onde vocês estavam?!

---No hospital.
Falei ajudando Adele a deitar no sofá.

---Fico um dia longe de Adele e ela vai parar no hospital?

---Desculpa Lau.
Adele fala.

---O que aconteceu?

---Adele fez esforço e sentiu dor, fomos para o hospital, passamos a noite, mas já está tudo bem, com ela e como bebê. Falei acariciando e depositando beijos em seu ventre. ---Laura eu não vou trabalhar, então pode ficar em casa hoje, não precisa ficar aqui.

---Vou ficar sim, vou chamar Bry e Peter também, vamos ter maratona de filmes.
Adele sorriu feliz, parecia animada.

---Esta bem, vou comprar algumas coisas para comer assistindo os filmes, vocês querem algo?

---Chocolates!!!!
Adele e Laura gritaram.

---Tá bem, volto em menos de uma hora.

( Por Adele )

Simon saiu para comprar as coisas e eu fiquei com Laura, comecei a chorar.

---Ei Del...
Laura abraçou-me.

---Quase perco meu filho por uma estupidez Laura! Como posso ser tão idiota?! Eu juro que vou ficar quieta!
Falei chorando compulsivamente, Laura me apertou ainda mais em seu abraço.