Reencontro Parte-2

CAP 15

Durante o resto do tempo, não ouvi a maior parte das coisas que Adele dizia porém, estava pensando nela, estou planejando algo a mais que um fim de semana em família, fomos para casa e ficamos assistindo filmes até tarde.

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( Por Adele )

Acordei com a cama se movendo, logo senti um beijo em minha testa e abri os olhos.

---Bom dia anjo, achei que estava dormindo.

---Estava amor, você me acordou.

---Oh meu amor, desculpe. Simon depositou um beijo em minha testa. ---Estava indo fazer o café da manhã.

---Quer ajuda?

---Claro.
Levantamos e fizemos o café da manhã, eu fiz um pouco de café para Simon, um pouco de chá para mim, Simon fez torradas, sanduíches e panquecas, sentamos para comer depois.

---Assim eu vou andar rolando.
Simon rio e beijou-me.

---Você está linda meu amor, deixe de bobagens, para mim. Simon beijou-me. ---Você está perfeita e sempre vai estar. Terminamos o café da manhã, deixei Simon no trabalho e fui para o hospital, um dia normal como qualquer outro, Peter me chamou no escritório.

---Hello!
Gritei ao entrar.

---Credo bebê tá querendo me matar?

---Não exagera, agora fala, o que quer?

---É que...

---Fala Pet!

---Bebê...Eu e Helen marcamos a data.

---Peter! Parabéns.
Abracei ele forte.

---Ela não pode vir, por conta do trabalho, então eu vou fazer o pedido.

---O que?

---Helen quer que você seja madrinha.

---Claro Peter!
Abracei Peter e conversamos.

---Então combinado?

---Sim, no fim de semana que vem, vou com Helen para ajudar a escolher as flores.

---Obrigada te amo bebê.
Peter me abraçou.

---Uma pena que ela ama a mim.

---Simon!
Abracei ele.

---Oi meu amor, vamos?

---Sim.
Nos despedimos de Peter e saímos, como voltamos a nossa rotina, fomos almoçar, depois Simon ficou no restaurante e eu fui para a faculdade, a aula foi prática hoje, sai as oito da noite, dirigi até o restaurante, entrei e um dos garçons foi para a cozinha, logo Simon apareceu sorrindo e veio até mim.

---Olá gostaria de falar com o chef.

---Estou a sua disposição de corpo e alma.

---Mmmm, tentador...

---Hahahahahaha, como foi seu dia amor?
Simon perguntou me guiando até uma mesa, sentamos juntos.

---Foi bom, teve aula prática hoje e Peter me pediu para ser madrinha no casamento dele com Helen.

---Ele falou comigo sobre o casamento, falei com Cass ela chega depois de amanhã as nove e meia, precisamos buscar elas no aeroporto.

---Podemos sair as oito e meia de casa, aproveitar e passar naquela padaria que você ama e comprar aqueles bolinhos confeitados.

---Verdade, temos que chegar em casa e arrumar o quarto de hóspedes.

---Desculpa amor, não tive tempo, não se preocupe fazemos hoje.
Fiz o pedido e Simon fez questão de preparar, então me deixou na mesa, voltou com a comida pronta, o restaurando inteiro ficou observando o que Simon fazia ele veio até mim e beijou-me, sentamos e comemos calmamente, depois fomos para casa, Simon acabou arrumando o quarto de hóspedes pois eu estava realmente cansada, quando terminou se juntou a mim na cama.

---Boa noite anjo.

---Boa noite barbudo.

( Por Simon )

Senti Adele sair da cama, foi ao banheiro e voltou um tempo depois, deitou de costas para mim, dormi de novo. Acodei e fui direto para o banho, Adele ainda estava dormindo, voltei do banho e minha loira estava deitada em posição fetal, aproximei-me de Adele e passei as mãos em seus cabelos.

---Bom dia amor.

---Bom dia ursinho.

---Você está bem?

---Estou com cólica.
Deitei ao lado de Adele e coloquei minha mão no ponto onde ela sentia dor, o calor geralmente alivia. ---Obrigada.

---Não há porque, quer um chá?

---Sim, que horas são?

---Sete e quinze.
Adele levantou e foi tomar banho, desci e fiz o café, ela desceu e sentou sobre o sofá, hoje é seu dia de folga, levei o chá e um comprimido para Adele, ela sorrio.

---Eu já disse que te amo?

---Hahahaha, tome logo o comprimido e vem tomar café.

---Tá bom papai.

---Hahahaha também te amo Laurie.
Depois de tomar o remédio e o café da manhã Adele melhorou.

( Por Adele )

Simon estava sentado no sofá, como de costume eu estava repousando em seu peito, estava assistindo uma série policial, estava rindo a cada instante, Simon tentava adivinhar quem era o assassino, sem êxito, eu acertei.

---Ganhei mais uma. Soltei uma grande gargalhada.

---Você está roubando.

---Deixa de ser chato e aprende a perder.

---Tá Bom, agora vem aqui meu anjo, deixa eu te dar um prêmio.
Simon começou a me beijar, colocou as mãos por baixo do meu vestido, então o celular dele tocou.

---Deixa tocar. Passei os braços ao redor de seu pescoço e deitei no sofá levando ele junto, o celular não parava de tocar então decidi soltar Simon, ele atendeu, voltei a lhe abraçar, Simon acariciava minha cintura enquanto falava no celular, logo ele ficou rígido, apertou minha cintura com um pouco de força, então vi lágrimas escorrem por seu rosto, Simon levantou sem cuidado algum, parecia ter esquecido que eu estava ao seu lado, ele andava de uma lado para o outro a procura de algo, passou suas mãos pelos cabelos, parecia totalmente perdido, segurei sua mão para que o mesmo parasse de andar de um lado para o outro, puxei ele pelo braço, Simon caiu de joelhos aos meus pés, então o abracei forte.

---Calma meu amor, o que aconteceu?
Ele deitou o rosto sobre minhas pernas e começou a chorar.
---Amor, precisa ser forte, se não me contar, não vou poder ajudar.

---Minha irmã...Cass...

---Sim...

---Teve um acidente, está no hospital...

---Que?

---Estava procurando as chaves do carro para ir até o aeroporto...
Merda, Cassidy no hospital, sei o quanto ela é importante para Simon, por ser o mais velho, Cassidy é quase uma filha para ele.

---Amor. Segurei seu rosto entre minhas mãos. ---Você precisa se acalmar, escuta o que vamos fazer, vou ligar para Peter e pedir para ele comprar a passagem, pegamos algumas roupas, colocamos em uma mochila e vamos para hospital, está bem?
Ele apenas concorda, fomos até o quarto, peguei algumas roupas minhas e dele, enquanto Simon pegava as nossas carteiras, celulares e a mochila, logo depois ligou para Peter, colocamos tudo na mochila, saímos de casa e fomos direto para o hospital, chegamos e falaram na recepção que já havia um vôo com os nossos nomes, esperamos meia hora mais ou menos, entramos no avião, a viagem foi longa e cansativa, ao invés de estar deitada sobre o peito de Simon como de costume, ele estava no meu, acariciava seu cabelo, às vezes dormia e ele também, mas logo Simon se assustava e acordava nós dois.