Meu Bebê - EM REVISÃO E FINALIZAÇÃO

Capítulo 13 - Melry

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Obrigado por me amar
Por ser meus olhos
Quando não podia enxergar
Por abrir meus lábios
Quando não pude respirar
Obrigado por me amar

Thank you for loving me -Bon Jovi

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2 semanas depois

Nunca mais vi o Justin, ele foi embora sem se despedir, foi silenciosamente de volta para Nova York. Não me atrevi a pergunta nada para Andrew, mais confesso que sinto um vazio ao me lembrar dos momentos em que tivemos.
Mais eu não pude fazer nada, ele não me deixou explicar, ele nem me deu tempo para o ato, quando vi ele já tinha se virado e indo embora. Eu não amava ele, mais me sentia bem ao lado dele, ele trazia sentimentos que eu não conhecia e que nem tive tempo de conhecer, pois eles se foram juntos de Justin.

Hoje eu completava 4 meses de gravidez e minha barriga já se destacava bastante, daqui uma semana eu tinha uma consulta marcada e já poderia tentar ver o sexo de meu bebê e eu não podia estar mais feliz. Amava meu filho mais que qualquer coisa nesse mundo e eu já não me vejo sem ele.

Amélia me virou uma ótima amiga, ela trabalhava na empresa de meu irmão, ela era a chefe de desing responsável pelos modelos das jóias feitas lá. Eu e Vittor nós aproximamos muito depois do quase beijo e do beijo que rolou entre nós no dia em que fomos no supermercado.

Estava dentro do carrinho de compras com Vittor empurrando, vinhemos fazer compra pois a dispensa lá de casa estava vazia.

- Vamos comprar chocolate

- Ok vamos para o corredor de doces

Disse e saiu correndo indo para o corredor do lado, eu estava rindo pois estávamos rápidos e tínhamos quase atropelado uma senhora que xingou a gente.

- Pronto aqui estamos senhorita, qual você quer?

- deixa eu ver - fingo estar pensando - Quero dois de cada

- Tudo isso madame?

- Sim - digo rindo do madame

Ele vai jogando os chocolate no meu colo e quando ele vai jogar o último, um menininho correndo esbarra no carrinho e lá vai eu e as compras para o chão. Percebe se que eu e o chão nos amamos muito,Mais o chão não vem, poxa chão não foi dessa vez fica pra próxima.

Vittor tinha impedido de o carrinho ir ao chão, ele estava ofegante e estava bem próximo de mim, dessa vez não tinha ninguém para atrapalhar, os dois queria. Os lábios quentes de Vittor colaram no meu numa tortura lenta, mas assim que eles estavam juntos foi como se estivéssemos sozinhos, esquecemos que estava num supermercado, os lábios dele era macios e a boca dele tinha um gosto suave de cereja, nossas línguas dançavam em sincronia. O beijo era lento e com pegada, as mãos dele estavam em meus cabelos e minhas mãos estavam apoiadas em seu peitoral. Paramos o beijo por falta de fôlego, não lembro se o beijo durou segundos ou minutos.

Ele sorriu e eu também, ele me tirou do carrinho e continuamos nossas compras.

Aquele beijo não nos afastou, só nós aproximou mais um do outro, eu não amava Vittor desse jeito, mais gostava muito dele. Eu me sentia bem ao lado dele, ele me trazia conforto e eu gostava disso.
Mas não quero relacionamento agora, não me sinto preparada para entrar nessa agora, não me sinto bem para isso, ainda mais estando grávida.

Eu não pretendo iludir Vittor ou algo do tipo,não mesmo, não sei se ele espera algo a mais de mim, mas se tiver serei bem franca com ele.

Era de manhã e Andrew já tinha ido trabalhar, estava no sofá deitada vendo desenho, Bob esponja, melhor desenho do mundo. Estava criando coragem para fazer algo para eu comer de café da manhã, tirei meu coberto de cima de mim e me levantei e calcei minhas pantufas de unicórnios e fui para a cozinha.
Preparei uma vasilha cheia de sucrilios sem leite mesmo, e um copo de achocolatado, voltei para debaixo das cobertas e continuei a ver o desenho enquanto comia.

Uma hora depois, e de banho tomado iria na farmácia comprar vitaminas, peguei meu fone de ouvidos e dei play na música 21 Guns - Andy Black, e comecei minha caminhada rumo a farmácia mais próxima, eu estava com uma calça de moletom verde água e uma blusão cinza do Andrew e de vans. O clima estava bom devia está com uns 10 graus, coisa rara aqui em Toronto.

As pessoas aonde eu passava me cumprimentava com um sorriso e eu retribuía com um sorriso também, de longe avistei a farmácia, apressei me ate lá.
Assim que eu entrei senti o ar quente vindo do aquecedor, me dirigir até a moça.

- olá no que posso ajudar?

- Eu preciso disso aqui - entreguei a receita

- Só um momento já trago

Ela sai e eu e vou olhando as prateleiras vendo se algo me agrada, minutos depois ela volta e eu pago e vou me embora, tinha que fazer o almoço e arrumar casa antes do pessoal chegar.

Nos fones tocavam Deixa eu te amar - Hugo Henrique, eu curtia quase todos os tipos de música e as brasileiras era muito boas, chego em casa e subo as escadas devagar porque não consigo mais subir tão rápido.

Conecto a música do celular na televisão e começo a arrumar a casa, Limpo todo o andar de cima e vou para a cozinha começar a preparar o almoço, escolho fazer torta de frango com queijo, e de sobremesa mousse de morango.

Preparo tudo cantando a música Canudo - do Whindersson Nunes.

- Quando eu te vi tomando suco doeu até o canudo tem mais sorte que eu.

Coloco a torta no forno e o mousse na geladeira e lá vai eu voltar a terminar de limpar todo o andar de baixo. Quando eu acabo estou super cansanda, vou até a cozinha e desligo o forno e subo pra tomar banho.

Quando eu desco, os meninos já tinha chegado e estavam jogando vídeo game e a Amélia no telefone.

- Oie gente - digo

- Eai pirralha - diz Amélia

- Então gente vamos comer né porque eu e meu filho estamos com fome

- É quando é que vocês não estão?  - diz Vittor e eu lhe taco a almofada

Coloco a mesa e todo mundo começa a comer e conversa sem preocupação só aproveitando o momento ali.

Quem diria que ficar grávida e ser expulsa de casa ia me fazer tão bem?

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Ooie, voltei antes do esperado com um capítulo novinho pra vcs.

Espero que gostem

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beijin de coco pro ces!