Eu só conseguia chorar.
Quando vi a porta se abrir, era Maggie e os outros, aguardavam com sorriso no rosto minha resposta.
E sem dúvidas, com toda a certeza do mundo, olhando naqueles olhos cor de mel e verde, eu não tinha como recusar.
-Sim - respondo.
Guilherme levanta num pulo e me beija forte, me agarra e faz meus pés balançarem no ar. Eu barulho ecoa e vejo que Maggie tinha estourado um champanhe, eles nos abraçaram e ficamos em volto daquela sala doze totalmente iluminada.
Saindo de lá, Christian acelerava por toda a rua, estávamos indo para nosso QG. A caixa d'água do prédio.
Subimos as escadas com dificuldade, tomamos ainda mais cuidado com Suzane que estava grávida. Guilherme e Pedro a colocaram primeiro na água gelada da caixa, mesmo sem barriga, Suzane já estava sentindo dor. Depois disso todos nós entramos na grande bacia de metal.
Guilherme me beijou, totalmente molhado, a aliança roçando na minha bochecha. Seus olhos fitavam os meus, dizíamos "eu te amo" sem pronunciar uma letra. Isso é sintonia, quando o silêncio não é incomodo, quando o fato de encarar Guilherme por minutos não fica estranho, o fato de nossas mãos se encaixarem tão bem. Eu o amo.
Enquanto os outros bebiam a champanhe ainda lá dentro, nós dois saímos e fomos observar a cidade. Estrelada no céu e nos prédios acesos. Coloquei a mão no bolso dele, peguei minha aliança.
-Opa, esqueci de colocar no seu dedo - ele diz rindo e segura minha mão. - Daqui, para sempre?
-E depois do para sempre também.
Ele segura meu dedo e tenta colocar.
-Ótimo - ele resmunga, ainda tentando colocar no meu dedo o anel. - É um número menor do seu dedo.
-Mentira que não entra? Só a gente pra dar essa sorte - brinco pegando a aliança.
Guilherme me estuda curioso.
-Já sei - ele tira o cordão dele e tira o pingente de castelo que tinha, coloca a aliança e prende ao redor do meu pescoço. - Agora sim.
Começamos a rir, eu carregava uma aliança no pescoço do que no dedo. Nos beijamos entre risadas, aqueles selinhos acompanhados de dor na barriga de tanto rir. Ele era tudo pra mim, e eu sentia que era igual para ele.
Christian nos deixou no meu apartamento, e quando entramos no elevador, Guilherme já beijava meu pescoço e eu começava a tirar sua blusa. Quase caímos quando a porta de metal abriu. Destranquei a porta do apartamento já sentindo a mão de Guilherme dentro de minha calça.
Entramos no apartamento e nos libertamos por inteiro, tirei toda sua roupa e ele a minha. Fizemos amor na bancada, no sofá, na cama e na parede. Quando ele terminava, e eu também, esperávamos mais um tempo para o replay.
Arranhei suas costas toda, e ele me deu três tapas.
As marcas do amor são apresentadas de diferentes maneiras.
Na sétima vez, Guilherme me levou pro banheiro e quase caímos duas vezes no box. Não é tão mágico como falam. Quase morri afogada duas vezes, e quando ele percebeu, me olhou de cima e eu disse que podia continuar, mas ele já estava rindo e me levantando. Desligou o chuveiro e ficou apenas me olhando com um sorriso de canto a canto.
-Você é tão linda - ele disse. - Você é tão linda, Alexia! Eu só consigo dizer isso quando olho para você, não sou tão criativo, mas se eu pudesse dizer oque meu coração pensa toda vez que te vê, eu virava um poeta. Mas enquanto não sai em palavras bonitas, eu quero dizer que você é linda. E agora é minha esposa.
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Alexia, Guilherme E As Segundas Opções
RomanceAlexia é a interna do centro médico de sua cidade, com apenas 22 anos ela se mostra promissora no ramo. Após um acidente de trem que deixou toda a cidade mobilizada, Alexia precisa cuidar do seu mais novo paciente, Guilherme, um garoto que diz que o...