Capítulo Bônus Do Último

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– O que a cueca do Guto ta fazendo aqui?

Ele perguntou, com a peça na mão.

– Hã?

– Você me ouviu. O que a cueca dele tava fazendo no chão do banheiro? Eu sei que ele tava usando essa daqui porque eu o ajudei a se fantasiar.

– Calma, Allan. Eu posso explicar.

Eu falei com calma para que ele também se acalmasse.

– Calma, o que?! Você me largou naquele bloco dizendo que tava com fome e agora eu to vendo a fome de que você tava. Você comeu ele, né?!

Ele esbravejou.

– Claro que não! Não aconteceu nada. Eu já disse que eu posso explicar.

– A cueca dele tava no chão, você quer explicar o que? As posições que fizeram? A maneira que você me chifrou com o meu primo?! Eu não quero ouvir suas explicações.

Ele disse, me dando um empurrão e saindo do banheiro.

Eu fui atrás dele e quando cheguei no quarto ele estava se vestindo, enquanto as lágrimas lavavam-lhe o rosto.

– Allan, para com isso. A gente tava indo comer numa barraquinha, mas esguicharam agua de cima do trio e a gente ficou encharcado. O lençol que ele tava usando ficou todo transparente e eu ofereci uma muda de roupa. A gente veio e se trocou, tomamos umas cervejas e voltamos. Só isso.

– E você quer que eu acredite que enquanto vocês se livravam da roupa molhada, não rolou nada?!

– Não rolou. Foi exatamente isso q eu te falei. Eu levei a roupa pra área de serviço e devo ter esquecido essa cueca ai.

– Ele é afim de você e agora vocês ficam sozinhos nesse apartamento, nus e você quer que eu acredite em você? Me deixa em paz!

Ele disse, passando por mim e saindo do quarto.

Eu fui atrás dele, ainda nu e puxei seu braço com força, fazendo-o olhar pra mim.

– Eu não admito que você fale comigo dessa maneira! Se eu to te falando que não rolou nada, você tem que acreditar em mim. Porque eu nunca te dei motivos pra que você desconfiasse, eu nunca te trai e eu não quero que você duvide do meu caráter!

Eu disse bravo, empurrando-o contra parede. O prensei com força, olhando naqueles olhos azuis marejados e continuei.

– Já disse vou repetir: Eu te amo! Eu sou apaixonado por você e mesmo se estivesse pelado com ele ou com qualquer outra pessoa na mesma cama, não rolaria nada, porque é você que eu quero. É você que eu desejo, é você que me completa, que me satisfaz, que me enlouquece.

Então, o beijei com fome, devorando seus lábios e engolindo a sua boca, fazendo com que as nossas línguas se enroscassem famintas por minutos a fio. Desgrudei meus lábios dos dele e encostei minha testa na sua, um pouco sem folego devido ao beijo.

– Eu tenho tanto medo de te perder, meu amor. Tanto medo que você queira outra pessoa, que se canse de mim. Eu sei que ele te deseja e poderia ser a oportunidade perfeita...Me desculpa.

Ele disse, alisando a minha barba.

– Tenha mais fé em mim e no seu primo, que gosta muito de você e não faria nada assim. Eu desculpo, agora para de chorar, por favor.

Eu pedi, o beijando novamente. Parei e o olhei:

– Você se vestiu só pra me dar o trabalho de tirar de novo.

Eu disse, sorrindo de maneira safada.

Assim, me livrei das roupas dele rapidamente, devorando a sua boca e depois descendo com os dentes pelo seu pescoço, arrancando-lhe gemidos. Fizemos amor ali no chão da sala, de maneira demorada, sem pressa. Quando o orgasmos nos assaltou, explodimos juntos e ficamos deitados nos recuperando de mais uma foda intensa. Finalmente, quando recuperados, fomos juntos para o banho e depois dormimos o sono dos justos.

Ah... O amor. (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora