Seus lábios nos meus e em nenhum outro lugar.

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Continuando a saga daquela viagem à praia.

Naquela noite, depois que voltamos da praia, não rolou absolutamente nada. Acho que até mesmo para ele, que era sapeca ao extremo, a presença do seu pai o intimidava um pouco, fazendo com que ele sossegasse. Obvio que momentaneamente.

Passamos o dia seguinte na praia, voltando para a casa somente quando a fome apertou demais. A comida estava pronta em cima do fogão, porém os pais dele não estavam lá. Comemos rapidamente, devido a fome que nos consumia e logo estávamos estirados nos sofás e até mesmo no chão.

A Leticia cismou que queria tomar sorvete, mas eu não tinha coragem nenhuma de levantar e andar alguns quarteirões para isso. Então, o Guto gentilmente se prontificou a ir com ela, o que eu agradeci de coração.

Foi só eles saírem, para que o Allan viesse e deitasse comigo. Ele até ensaiou umas safadezas com a mão, mas até ele estava cheio demais do almoço para fazer alguma coisa e com isso, acabamos adormecendo no sofá. Acho que, por estar tenso com medo que os pais dele pudessem chegar e nos flagrar ali, eu logo acordei e quis tomar um banho para tirar o sal do mar.

Levantei-me e o deixei dormindo, me direcionando ao banheiro. Tomei uma boa chuveirada e quando voltei para sala, não o encontrei. Olhei rapidamente para o lado de fora, na cozinha e por fim, voltei pelo corredor e fui até seu quarto. Encontrei-o deitado, nu, com as pernas abertas, deslizando a mão pelo corpo.

– O que você ta fazendo?

– Tava te esperando sair do banho, ué.

– Eu já sai. Pode ir agora.

Eu disse, tentando ignorar aquilo que estava a minha frente.

– Ontem eu não tive leitinho. Você já viu um neném sobreviver sem leitinho?

Ele disse manhoso, abrindo mais as pernas e esfregando o dedo indicador no seu cuzinho.

– Não não não não faz isso. Allan, pelo amor de Deus seus pais podem chegar.

– E daí? A Lê e o Guto nem tão em casa, vão achar que estamos com eles. Aaahhhh, nossa que tesão.

Ele disse, jogando a cabeça pra trás e arqueando o corpo.

Olhei para ele daquela maneira, se contorcendo de prazer enquanto enfiava o dedo e o rodava lá dentro, sentindo toda a minha pseudo força se esvair. Eu estava tão louco de desejo quanto ele, só estava tentando ser mais responsável.

Parti pra cima dele como um leão faminto. Minhas mãos o arranhavam e o apertavam, enquanto a minha boca devorava a dele. O puxei com força pelo quadril e o penetrei, sentindo ele se contrair por causa da ausência de lubrificação maior, mas a vontade era tanta que eu não parei até estar completamente dentro dele.

Ele reclamou um pouco, mas foi só eu começar a punheta-lo enquanto beijava seu pescoço, que ele voltou a rebolar, jogando a cabeça pra trás, fazendo com que eu metesse com vontade.

A cama começou a ranger e a bater na parede, devido as estocadas fortes que eu lhe dava, então passamos para o colchão do Guto. Aquilo me deu ainda mais tesão, fazendo eu meter com força nele, sem parar. Os gemidos dele ecoavam pelo quarto, mesmo eu o alertando para ser mais baixo.

Ele anunciou que estava vindo o gozo e eu intensifiquei ainda mais os movimentos, fazendo-o quase gritar e explodir em seguida. Gozei enterrando a minha cara no travesseiro e abafando o urro que saiu da minha garganta ao mesmo tempo que senti expelir uma grande quantidade de porra.

Cai trêmulo por cima dele, com o corpo suado e a respiração ofegante. Ele começou a rebolar devagar, indicando que queria mais e se tem uma coisa que eu não faço é negar fogo. Os movimentos começaram lentamente, sentindo minha rola entrar e sair, melada por conta da última ejaculação.

Ah... O amor. (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora