Um nó, de nós dois.

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Ele me olhava por cima do ombro, fazendo biquinho e empinando ainda mais a bunda. Passei os dedos pelas suas costas, até chegar a calcinha, puxando-a de leve.

Deslizei meus lábios plea sua nuca, dando várias mordidinhas até chegar a sua orelha, a qual eu chupei a pontinha e falei, rouco de tesão.

– Você não ta dolorido?

– Um pouco, mas mesmo se eu estivesse muito. Eu esperei muito por isso, quis demais. Pra matar essa saudade, vai levar tempo.

Ele disse, sorrindo, jogando a cabeça pra trás.

– De qualquer forma, melhor usar aquele lubrificante. Me dá ele aqui.

– Não quer machucar seu neném, né? Mas quer que ele fique bem abertinho de tanto meter nele. Aahh isso... Lambuza bem.

Ele falava, de uma forma muito safada, me deixando completamente louco.

Nem quis tirar a calcinha, só puxei ela por lado e comecei a enfiar, segurando seu quadril com uma mão e segurando seu cabelo com a outra. Entrou bem mais fácil dessa vez e em pouco tempo, já estava socando gostoso, sentindo meu quadril se chocar contra a sua bunda.

A calcinha roçava deliciosamente no meu pau, que entrava e saia de dentro dele, enquanto nossos gemidos ecoavam pelo quarto. Eu não deixei que ele tirasse a sua pica de dentro da pequena peça de renda, somente deixava que a sua cabecinha, que estava pra fora, sentisse a fricção que nossos movimentos proporcionavam.

Levantei a sua perna e comecei a bombar mais forte, indo e voltando com força, segurando a sua mão e apertando-a, enquanto meus movimentos iam se intensificando cada vez mais. Ele pedia para eu meter mais fundo, arqueando o corpo e empinando a minha a bunda.

Nossas respirações foram ficando cada vez mais ofegante e as investidas mais fortes e aceleradas, quando ele anunciou que iria gozar. Soquei ainda mais fundo, suspendendo a sua perna, para que minha rola alcançasse aquele pontinho dentro dele e apertei sua mão, mordendo a sua nunca.

Depois de um tempo nesse ritmo, senti seu corpo estremecer e se contrair, fazendo com que eu gozasse dentro dele. Olhei e vi sua perna toda gozada e a calcinha emplastada, somente com a cabela lambuzada para fora. Nem sei descrever o tesão que aquilo me deu, mas estava exausto para continuar e não queria machucá-lo.

Ficamos agarrados, de conchinha, até que meu pau saiu naturalmente de dentro dele. Dormimos assim, meio embolados, suados e melados, fazendo com que eu acordasse meio dolorido no dia seguinte.

Me assustei porque o sol já parecia estar alto e eu não tinha nem ideia de que horas eram. Olhei-o e ele dormia tranquilo, com um leve sorriso nos lábios. Tornei a observá-lo. Era estranho gostar tanto assim de alguém. Querer tanto. O medo ainda estava ali, a cabeça ainda queria manter alguma resistência, mas o coração sabia exatamente o que sentia e o que já não cabia mais dentro de si.

Levantei e fui até a cozinha, pois meu estomago já estava roncando. Fui pegando tudo que tinha dentro da geladeira e preparando um café reforçado. Suco, ovos mexidos, pão na chapa, algumas frutas. Fui até o quintal, de cueca mesmo e procurei por algumas flores. Achei aquelas miúdas, que nascem na grama, mas tanto fazia.

Voltei e ajeitei tudo numa bandeja, mas ainda faltava alguma coisa.Eu sabia o que era. Quando terminei de preparar tudo, levei até ao quarto. Ele ainda dormia, sereno. Coloquei a bandeja nos pés da cama e sentei ao seu lado. Passei a mão pelo seu rosto, afagando seus cabelos castanhos, tirando mechas marotas que lhe caiam pela testa.

– Acorda, dorminhoco.

– Hummm. Bom dia, meu amor. Por que me acordou? Por que não ta dormindo aqui agarradinho comigo?

– Por que eu to com fome, você não?

– Eu mato a sua fome, vem cá.

– Não, seu bobo. To falando sério. Trouxe café pra você.

– Café na cama? Nossa!

Ele disse, abrindo um sorriso e sentando na cama.

Coloquei a bandeja na frente dele, enquanto ele coçava os olhos, sonolento. Quando a visualizou, sorriu diante das flores. Pegou-as e sorriu, cheirando-as.

– Você é surpreendente, sabia? Quando podia imaginar que um ogro bruto como você iria colocar flores numa bandeja.

Ele disse, pegando uma uva do cacho e comendo.

– Sei ser fofo quando eu quero.

Eu disse, tomando um gole de café da caneca.

– Argh, não sei como você consegue tomar café puro. Só tomo com leite ou suco, de manhã.

– Espera você crescer e vai saber porquê. E eu sei, por isso fiz suco de laranja. Tá bom?

– Ta uma delicia, amor. Nossa e esse sanduíche? Tá com uma cara ótima.

Ele disse, pegando o pão com as mãos.

– Você estava bem mal intencionado, né? Na geladeira tinha pão integral, peito de peru, requeijão. Tudo que você não come. Por que será, hein?

– Hihihi. Tá, eu confesso. Comprei pensando que se tudo desse certo, você dormiria aqui e acordaria faminto.

Ele disse sorrindo, mordendo o sanduíche.

– Aí! O que isso? O que você colocou dentro desse sanduba?

Ele disse, quase cuspindo.

Então, ele abriu o pão e encontrou um papel, meio mastigado dentro. Me olhou, em silêncio e intrigado, abriu o bilhete com cuidado.

"Eu ainda te amo. Eu te amei esse tempo todo, até mesmo quando não quis mais te amar. E te amarei ainda por muito tempo se você deixar.

Quer namorar comigo (de novo)?"

Ele terminou de ler e levantou os olhos, cheios de lágrimas. Afastou a bandeja e pulou no meu colo, me abraçando com força. Podia sentir suas lágrimas molhando meu ombro e seu coração batendo acelerado.

– É tudo que eu mais quero. Tudo que eu sempre quis. Nunca mais vou ser idiota de novo. Nunca mais vou te deixar escapar, te perder. Eu te amo, meu amor. Meu homem, meu tudo.

Ele disse, levantando a cabeça e me beijando com amor. O beijo foi se intensificando, as mãos correram soltas, desimpedidas e obviamente a bandeja, nem nada dela sobreviveu a primeira pernada. Em poucos minutos, já estava novamente dentro dele, fazendo amor e matando outro tipo de fome.

Foi assim o final de semana inteiro. O Guto mandou diversas mensagens perguntando se podia voltar pra casa, pois precisava de roupas limpas, mas foi vetado solenemente. A gente precisava daquele tempo só nós dois para matar uma saudade contida durante muitos meses.

E foi assim que voltamos a ser um casal. Um do outro. Um nó, nós dois.

Ah... O amor. (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora