O passado e o presente se encontram.

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Finalmente eu tive alta. Não foram mais que dois dias no hospital, mas para mim aquilo era uma eternidade. Minha mãe queria que eu fosse para casa dela, para que ela pudesse cuidar e me encher de mimos, mas eu quis mesmo é ir para a minha casa.

Chegando no apartamento, o Kadu me acomodou na minha cama, ajeitando os travesseiros e sendo muito cuidadoso. Sorri marotamente, vendo ele se esforçar tanto para me deixar confortável e com certeza iria tirar proveito ao máximo da situação. Aquela regalia não iria durar para sempre. Rs.

O braço engessado incomodava, mas as pernas eram o que me deixavam mais desconfortável. Estavam bem machucadas devido as ferragens do carro. Como eu estava de bermuda no dia do acidente, feriu bastante as coxas e os joelhos, dificultando a locomoção. Não tinha o que eu pudesse fazer, a não ser tomar a medicação, limpar os ferimentos e deixar que o tempo fizesse o trabalho dele.

Estava deitado, quase cochilando quando senti alguém sentar na cama. Abri os olhos e me deparei com o oceano inteiro em forma de íris. Ele me olhava, sorrindo e então passou a mão pelo meu rosto. Sorri também, não escondendo a felicidade de vê-lo ali.

– Como você ta?

– Bem, na medida do possível.

– Ta com dor?

– Só um pouquinho. Nada demais.

– Será que se eu der beijinho, sara?

– Nossa, você teria que beijar meu corpo todo, porque nem sei o que ta inteiro e o que não está.

Eu respondi rindo.

– Isso não é sacrifício nenhum.

Ele disse, se aproximando e me dando um selinho, descendo pelo meu pescoço, beijando e esfregando os lábios, fazendo meu corpo se arrepiar.

– Meu Deus!!!

– O que foi?!

Ele parou de beijar meu pescoço e me olhou assustado.

– Meu pau ainda funciona. Hahaha.

Eu disse, caindo em gargalhada em seguida.

– Ah, nossa! Que susto! Achei que tinha te machucado. Não faz mais isso, amor.

– Desculpa, Bebê. Foi mais forte que eu.

Eu disse, sorrindo.

– Nessa confusão toda, eu nem pensei no seu pau. Imagina se você tivesse machucado ele... Eu te largava.

– Credo, bebê. Ta namorando comigo ou com o meu pau?

– Com os dois, ué. E amor, sério, eu sou louco pelo seu pau.

Ele disse, fazendo uma cara safada, tão espontânea, que senti uma descarga elétrica percorrer minha espinha e ir direto para minha rola, fazendo-a pulsar.

– Melhor conferir então se ele ta bem mesmo. Não acha?

Eu falei, com a voz rouca de tesão.

Ele sorriu e devagar, desabotoou a minha bermuda, passando a mão por cima do pau e então, puxou a cueca lentamente para baixo, fazendo minha rola pular para fora, dura e já levemente babada.

Eu ficava louco só de ver a expressão dos seus olhos ao olhar para o meu pau, como se estivesse sedento por ele. Passou as pontas dos dedos, brincando com a babinha que já saia pelo buraco da uretra. Passou a língua pelos lábios e deu um beijinho na cabeça, me fazendo arfar.

– Seu pau continua perfeito, graças ao bom Deus.

Ele disse, sorrindo.

– Ele ta com saudades de você. Tem muito leitinho acumulado aqui. O Bebê não ta com fome?

Ah... O amor. (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora