"Namorado"

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Olho para ela com dor, não posso acreditar que a minha pequena está desse jeito por causa daquela... ah, foda-se. Não vou me estressar com ela. Soph precisa que eu cuide dela, e é isso que vou fazer.

Me deito ao seu lado na cama, nunca agradeço tanto a minha cama ser de casal, já tinha apagado a luz. Deixei uma garrafinha de água para ela, e os remédios que o Enzo mandou dar a ela para aliviar as dores, ele disse que amanhã mesmo tenho que levá-la ao médico só par ter certeza de que ela está bem e não quebrou nenhum osso. Confio no meu irmão, então vou fazer o que ele falou, isso não se trata de mim, mas sim da Soph.

Minha pequena está com um corte no topo da cabeça, alguns arranhões e roxos. Isso parte o meu coração. Não quero vê-la assim.

Blake: melhora logo anjo, preciso de você aqui. _ faço carinho com o polegar._ Fiquei tão preocupada com você...

[...]

Acordo com o meu celular apitando avisando que chegou uma mensagem, ignorando totalmente o celular, vou ver como está a minha pequena.

Soph ainda está dormindo, olho para a garrafinha de água, ela está vazia, olho novamente para a minha pequena e vejo ela sorrindo. Não acredito que essa sapeca está fingindo dormir.

Me deito ao seu lado alinhando os nossos corpos, sinto ela me abraçar. E sorrio com isso. Começo a fazer carinho em sua cabeça.

Müller: sei que está acordada,_ falo e ela me olha, seus lindos olhinhos... nunca pensei que ia servir tanta falta deles._ como se sente?

Soph: como se eu tivesse sofrido um acidente de carro._ brinca e eu fico sério._ estou bem. Mas como eu vim parar aqui?

Müller: aqui na minha cama, ou aqui na minha casa?

Soph: os dois.

Müller: Patrícia te trouxe até a minha casa, chamei o Enzo para dar uma olhada se você e ela estavam bem, e estão. Então tomei a liberdade de te limpar, e te trazer até o meu quarto._ falo a abraçando com cuidado._ fiquei preocupado com você.

Soph: não precisa...

Müller: claro que precisa! Eu te amo Soph Gray! E é claro que eu vou me preocupar com você._ falo olhando para ela.

Soph: só quero que você não se preocupe comigo, eu sempre vou sair bem. Afinal, tenho uma motivação para isso. Tenho que estar bem para cuidar do meu namorado famosinho entre as meninas._ congelo, essa é a primeira vez que ela me chama assim._ o que foi? Falei algo de errado?

Müller: você... você me chamou de namorado._ ela ergue a sobrancelha._ essa é a primeira vez, que você me chama assim.

Soph: não é não.

Müller: é sim!_ a solto do abraço e fico por cima dela, minhas pernas vão para cada lado do seu quadril. E seguro os seus braços._ repete.

Soph: que drama...

Müller: repete! Quero ouvir._ peço a olhando bem no fundo dos olhos. Soph me olha da mesma maneira, ela sorri.

Soph: Müller, você é o meu namorado._ diz sorrindo. Solto os seus baços e a beijo. O beijo, como todos os outro, tem ritmo é como uma batalha intensa para saber quem vai ter a liderança. Mas o maldito fôlego tinha que desaparecer, e fazer com que a gente se separe. Junto às nossas testas.

Müller: eu te amo, muito, muito, muito.

Soph: ei, eu também te amo._ sorri para mim.

Müller: não sei o que ia fazer da minha vida de acontecesse algo com você._ falo sincero. Não consigo nem imaginar a minha vida sem a minha pequena.

Soph narrando:

Mesmo com algumas dores, estou bem. Müller tem esse efeito sobre mim.

Soph: estou morta de fome, me da algo para comer?_ peço com a voz manhosa. Ele sorri, beija a pontinha do meu nariz e sai de cima de mim. Me levanto logo atrás dele. Essa roupa está muito desconfortável._ Müller?_ o chamo, e ele me olha._ me empresta uma roupa? Essa está me incomodando.

Blake retira o moletom que estava usando, e me entrega. Me viro, e troco de roupa. Logo me viro ficando de cara com ele. Seu moletom fica como um vestido em mim, ele ia até a metade da coxa, e suas manhas sobravam aos montes.

Müller fica só de calça de moletom que ficava linda nele, realçava muito bem a sua bunda. Ele estica a mão para mim, e eu aceito.

Caminhamos até a cozinha de mãos dadas. Não posso acreditar que somos namorados, e quando me lembro disso, me lembro de como ele me pediu. Não foi como se tivesse milhares de pétalas, e velas. Foi muito mais especial. Foi do seu jeitinho.

Quando chegamos, já tinha dois pratos prontos com o nosso café da manhã: ovos mexidos, suco de laranja e kiwi. Eu amo kiwi. Olho para Müller como se eu estivesse pedindo perdição para avançar na comida, estou morta de fome. Logo que recebo o seu sorriso, ando com ele até a mesa e nos sentamos, comemos tranquilos.

As vezes eu o pegava me olhando, o que, tenho que confessar, me deixa um pouco com vergonha. Não estou acostumada receber tanta atenção desse modo.

Quando terminamos de comer, Müller leva os nosso pratos no pia, e caminhamos juntos até a sala, parece que só tem a gente aqui na casa dele.

PUTA MERDA!

Tenho que ligar para os meus pais e para o Dan! Meu celular! Merda, ele deve ter sido destrossado. Bato a minha mão na testa chamando atenção do Müller.

Müller: o que foi?

Soph: tenho que avisar que eu estou bem.

Müller: eu já avisei todos que você está bem, e que está comigo._ pega a minha mão e a beija._ Está tudo certo, não tem nada e nem ninguém para estragar isso.

XXX: acho que falou cedo de mais, Blake Müller._ essa voz me faz arrepiar, olho para tras e lá está ela. Com um curativo em sua testa, olhar cansado e ao mesmo tempo preocupado._ vejo que está bem melhor Soph.

Soph: estou._ engulo em cego._ Posso ver que você também está bem._ me limito nas palavras, não sei o que eu digo perto dela.

OLÁ SEREIAS E SEREIOS

JÁ SABEM, NÉ?
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A vida de uma garota fora de serieOnde histórias criam vida. Descubra agora