Coisa ruim

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Dona Rosa: ainda estou esperando o dia que vai cria juízo na cabeça desse menino._ fala ao ver que Müller está deitado no sofá assistindo um jogo de Baseball.

Soph: no dia que ele cria juízo eu juro que vou soltar fogos de artifício._ falo jogando em cima do folgado, uma cueca que ele tinha largado no chão.

O mesmo ao ver a cueca pula do sofá e jogando para longe a cueca preta, que acaba caindo numa luminária.

Dona Rosa, avó do retardado, nos olhos divertida. Sabem aquele tipo de idoso mal humorado, carrancudo, manda geral tomar no cu? Então, Dona Rosa é o oposto disso.

Müller: qual o seu problema?

Soph: te pergunto o mesmo.

Dona Rosa: crianças, parem de brigar._ fala apartando uma quase treta._ quando Enzo falou que você iriam brigar por tudo eu não pensei que era sério assim.

Soph: desculpe Dona Rosa._ falo abaixando a cabeça, meio envergonhada.

Müller: Desculpe Vó._ diz, também envergonhado, coçando a nuca.

Dona Rosa: parem de se desculpar, e vão se divertir, é feriado. E vocês são jovens. Tem que ter emoção nessa vida de vocês, não podem ficar presos ao um celular, computador ou TV._ fala dando moral para a gente_ agiram vão lá fora.

Blake me olha como se tivesse tido uma ideia brilhante, só eu que acho que isso ano vai prestar?

Olho para Dona Rosa, que no caso já não está mais perto da gente, possivelmente subiu quando acabou a lição de moral.

Soph: nem vem.

Müller: mais você nem sabe no que eu estou pensando._ fala se aproximando de mim, começo a dar passos para trás.

Soph: mais sei que não é coisa boa.

Müller: é uma coisa bem refrescante isso sim._ ah não. Ele da mais um passo para frente e eu começo a correr dele.

Corro até o quintal, o que não foi uma boa ideia já que eu acabei caindo por causa do Peludão, conhecido mais como Urso, cachorro mais peludo que eu já vi na vida.

Como eu acabo caindo, Müller me pega no colo estilo noiva. Me debato contra o seu corpo, o que adiantou merda nenhuma, já que ele é muito mais forte do que eu.

Soph: Müller! Me solta agora!_ merdaa!!

Müller: palavras erradas Esquentadinha._ fala me largando e eu acabo caindo na piscina.

Ahhh!!

Essa água tá mais gelada do que a Valu em dias frios. Aquela desgraça fica gelada, e vai na minha casa do para se aquecer. Filha de uma boa mãe.

Soph: EU VOU TE MATAR MÜLLER!!!_ grito em quanto ele ri. Isso não vai ajudá-lo muito. Saio da piscina rapidamente, ele só percebe quando eu já estou do lado dele.

Blake continua a rir e começa a correr, e eu atrás dele... claro que eu dei altas escorregadas. De tanto eu vai de bunda no chão, a minha vinda já deve estar reta. Aí, isso vai ficar roxo...

Müller: ok, ok._ fala com as mãos esticadas para eu não me aproximar._ Desculpa...

Soph: desculpa nada!

Müller: qualé, somos amigos_ fala pensando numa boa desculpa para eu não armar a minha vingança contra ele. Antes que ele possa falar qualquer coisa, eu espiro.

Gripe não!!!!!!

Ele me olha com a sobrancelha erguida, espirro de novo, e de novo, e de novo...

Merda.

Ele se aproxima de mim e me puxa para dentro da casa, até o quarto.

Müller: mais que droga, você não pode ficar gripada._ fala pegando um toalha para eu me enrolar e tirar a umidade que estava no meu cabelo. Müller desaparece entrando no banheiro, escuto som de água caindo. Aproveito nesse momento que eu estou só, para observar o quarto melhor.

Era grande, uma das paredes era cobertas por placas de metal, a cama de casal ficava encostada nela, do lado da cama havia dois criados mudos, um de cada lado, em outra parede de coberta por tijolos, a colcha da cama era cinza. Havia uma estante com alguns livro, bonecos de decoração, quadros, e porta retratos.

Numa outra parede tinha a janela, uma grande janela. Em um canto do quarto tinha duas poltronas e ao centro delas tinha uma mesa de centro. Entre as poltronas e a cama tinha um tapete.

Müller: vem cá._ fala me acordando.

Vou para o banheiro e vejo que ele tinha enchido a banheira. E pelo visto a água esta quente.

Na água tinha algumas bolhas e o aroma estava maravilhoso.

Müller: toma banho, eu vou pedir para a minha vó fazer sopa para você._ fala saindo do banheiro, me deixando sozinha.

[...]

Blake: para de ser teimosa!_ briga enquanto eu teimo._ você tem que beber. Isso vai acabar com a sua febre.

Sim.

Estamos brigando por que eu estou me recusando a tomar dipirona. Não venham me julgar. Dipirona é a pior coisa que existe.

Soph: não vou tomar essa coisa ruim._ cruzo os meus braços, e ele faz o mesmo.

Blake: vai sim._ fala empurrando o copinho que estava com o líquido amarelo com gosto de... não sei o que eu posso comparar.

Nego com a cabeça.

Blake: se você tomar a dipirona, eu compro para você pipoca doce._ posso apostar de que meus olhos brilharam. Eu amo pipoca doce, sabe, aquelas que são vermelhas? Então, essa mesma.

Soph: com uma seção de cubana em casa?

Blake: sim. Mas, você tem que tomar primeiro._ fala empurrando mais o copinho para mim. O que não faço por comida?

Pego o copinho e viro de um só vez, sempre quando ia tirar o band aid eu fazia o mais rápido possível, assim eu não sentia a dir. Com remédios, era mesma coisa.

Logo que eu engulo a coisa ruim, faço uma careta.

Blake: nem foi tão ruim.

Soph: cala a boca!

V-O-T-E-M!!!
E
C-O-M-E-N-T-E-M!!!

A vida de uma garota fora de serieOnde histórias criam vida. Descubra agora