Guerra: Impacto.

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Eu estava cercado de monstros, minha única alternativa era lutar. Mas contra tantos? Haviam no mínimo 100. Um daqueles que vi na floresta me atacou, e atrás dele veio mais quatro, eu usei meu escudo pra refletir a luz do sol e deixa-lo sem visão clara. Então com a vantagem consegui facilmente matar o primeiro, os outros começaram a correr em círculo em volta de mim, de repente um deles tentou me atingir com um tipo de espinho negro, parecia ser venenoso, eles pararam de correr e partiram pra cima todos de uma vez, eu agarrei o primeiro, e arremessei ele no segundo, o terceiro me segurou por trás, o quarto tentou me desferir um soco no estômago, mas eu fui mais rápido, e joguei o terceiro por cima das minhas costas no quarto. Assim que eles abriram a guarda eu matei todos, os outros vinheram todos de uma vez só, mas uma luz desceu do céu, criando uma grande explosão ao meu redor, pulverizando quase que instantaneamente os demônios. Meu pai então veio com um número exército de anjos e disse: -"Você não está sozinho. Conte com a ajuda dos anjos para vencer essa guerra." Eu sorri e pensei aonde diabos a Pam havia se metido. Mas logo tirei isso da mente. Eu estava concentrado mesmo era em afrontar Lilith. Eu voltei para Valas junto com o exército de Anjos e mostrei ao meu pai o exército de mortos sobre o meu comando. Ele se espantou com a quantidade.
Meu pai me contou sobre alguns boatos, de que os Cavaleiro do Inferno eram os únicos que sabiam a localização do castelo de Lilith.
Segundo às informações que meu pai me passou, Lilith estava escondida em alguma dimensão, e tinha deixado um demônio chamado Abadon sobre o comando do meu mundo. Eu teria que encontrar esse tal Abadon e fazer ele revelar a localização de Lilith. Meu novo alvo estava definido.
Eu juntei meu exército e fiz eles marchar em direção ao sul além das terras de Arthur, até as terras amaldiçoadas da montanha proibida. Chegando lá, percebi que já estava sendo seguido por alguém dês de Valas. Eu apontei meu dedo em direção do estranho, vários fuzileiros abriram fogo. Porém do nada sumiu, um portal se abriu atrás de mim, e Pam apontou uma lâmina no meu pescoço, me rendendo, eu ergui a mão, e os soldados baixaram as armas. Eu sorri e disse -"Bem vinda ao exército." Ela tirou a faca do meu pescoço e disse -"Da proxima te jogo no sol!"
Ela se juntou a nós. Ela então disse que sabia de um atalho para chegar até Abadon, usando um portal, no qual chegaríamos rapidamente ao reino dos demônios. Eu concordei, mas ela disse que não iria conseguir levar todo o exército, então eu disse que eu e ela iríamos na frente, e eles chegariam mais tarde pelo caminho mais longo. Assim ficou decidido que a guerra começaria amanhã. Eu ordenei que os exércitos marchassem até o reino infernal, enquanto eles marchavam eu e Pam iríamos na frente, para averiguar a força militar do exército. Mas Pam me explicou que o reino dos demônios era uma ilha na verdade, uma imensa ilha, então como meus exércitos poderiam marchar até lá? Do nada Arcateus disse em minha mente: -"Ordene os mortos. E os mortos vão fazer. "
Depois de ouvir aquilo eu fiquei pensando, e ordenei, que de alguma maneira eles chegassem até a ilha dos demônios. Todos eles me encaram com aqueles olhos frios, e começaram a andar em direção a ilha. Eu sorri. E Pam pegou na minha mão me chamando a atenção, mas quando ela fez isso algo estranho aconteceu, eu comecei a ter visões do meu passado, visões das quais não queria me lembrar. Ela ficou espantada e eu perguntei -"O que foi isso?!"
-"Eu tenho o poder de ver o passado daqueles que eu toco. Mas não tive a intenção. Willian!"
-"Tudo bem!"
-"Mas por que você mentiu? Por que não contou de uma vez tudo?"
-"Eu não podia contar, esse nome. Esse não é mais meu nome. Meu nome agora é Fenrir."
Ela não disse nada, mas sua expressão facial mudou, ela parecia ter ficado triste. Eu peguei no queixo dela e fiz os olhos dela dar de encontro com os meus. E nesse momento eu beijei ela, não sei bem porque mas, eu precisava. Ela retribuiu o beijo. Depois ficamos olhando profundamente nos olhos um do outro. Pra falar a verdade eu não sei porque, mas senti meu coração voltar a bater. Ela pegou na minha mão e disse -"Vamos! Fenrir."
Entramos em um portal, e caímos em uma praia, eu olhei para ela e disse -"Você não calculou bem?" Acabei engolindo um pouco de terra, ela começou a rir e respondeu -"Não. Eu calculei sim. Mas nunca trouxe ninguém comigo. Foi a minha primeira vez." Eu levantei, e comecei a olhar em volta, era um praia comum, mas logo que olhei para frente, me deparei com uma escada que subia um paredão enorme, a escada estava cheia de ossos de pessoas. Era um lugar arrepiante, logo começou a passar uma tropa de demônios nos céus, e corremos para dentro de uma pequena caverna apertada, Pam acabou me dando alguns golpes, em minhas partes sensíveis. Quando o perigo passou saímos de lá. E começamos a subir a escadaria, quando finalmente chegamos lá em cima, nos deparamos com um numeroso exército, rapidamente nos escondemos, e fomos para trás de um monte de corpos apodrecendo, começamos a ouvir uma conversa entre dois demônios. E eles estavam falando sobre um plano para erradicar todos os clãs e futuramente escravizar os anjos. Eu agarrei um deles e Pam o outro, eu quebrei o pescoço dele e Pam queimou as cordas vocais do outro para que não pudesse gritar, eu usei minha espada para atravessar seu peito, ele se desfez virando um líquido preto.
Eu ouvi passos vindo em nossa direção, ela abriu outro portal e saímos de lá. Novamente eu pati de cara no chão, dessa vez era um chão frio, aparentemente feito de mármore. Era dentro do palácio? Acho que sim. Mas pra garantir eu perguntei -"Aonde estamos?"
-"No palácio." De repente a sombra de dois guardas apareceu, vimos uma porta aberta entramos lá. Eu fechei rapidamente, e escutei o barulho dos soldados passando. Quando eles passaram eu comecei a prestar atenção aos arredores, eu estava dentro de uma biblioteca. E era enorme, parecia não ter ninguém lá. Eu vi que Pam pegou um livro e estava observando o livro, eu cheguei mais perto e a página que ela estava olhando falava dos cavaleiros do inferno, lá dizia: "A milhares de anos, Lilith se revelou contra Metatron, e foi seguida por mais sete anjos rebeldes, esses agora eram conhecidos como anjos caídos, os cavaleiros do inferno. Os cavaleiros foram amaldiçoados a jamais morrer, porém apenas a espada de um Deus poderia por fim a eles. São eles os generais das forças do inferno. São eles os corruptores de mundos. E cada um deles foi dado um poder único."
Ela virou a página, e vimos um pequeno texto sobre Abadon que dizia: "O sexto cavaleiro. A ele foi dado um poderoso exame de gafanhotos do inferno, com rostos bondosos, caudas de escorpião, e garras enormes, capazes de arrancar a carne, o tamanho de um leão, esses são os gafanhotos do inferno. Esse cavaleiro é enviado para destruir. Abadon é o mais cruel dos cavaleiros."
Depois de ler aquilo, eu já imaginei que não seria agradável meu encontro com Abadon. Ela olhou para mim e parecia um pouco assustada. Eu peguei na mão dela e disse -"Amanhã vamos para guerra, mas não se preocupe, eu vou te proteger." Ela abriu outro portal e disse -"Dessa vez você não vai cair." Ela sorriu e eu peguei na mão dela. E saímos na praia novamente. Eu fiquei preocupado aonde afinal poderíamos passar a noite. Ela entrou naquela caverna e disse algumas palavras na língua dos bruxos, e uma porta apareceu, feita de rocha, ou camuflada, não sei. Ela abriu a porta e me chamou. Quando entrei na minúscula caverna, ela já não era a caverna, e não era mais um lugar minúsculo. Era como uma pequena casa, pequena mais muito confortável, tinha uma sala, com uma lareira, e uma porta a esquerda, e outra a frente, eu relaxei e a armadura sumiu, me deixando nu. E rosado, Pam apareceu com duas xícaras de chá, assim que ela olhou para mim deixou cair, era chocolate quente pelo cheiro, eu cocei a cabeça e disse -"Tem como você me arrumar uma roupa?" Ela desviou o olhar e entrou em um dos quartos, enquanto ela foi lá eu fui recolher os cacos das xícaras. Deixei minha espada por perto caso fosse preciso usa-lá. Enquanto eu recolhia os cacos escutei ela voltando, eu me levantei e ela já estava com um short na mão, eu entrei as xícaras quebradas e peguei o short. Era jeans eu acho. Era um pouco apertado, mas era melhor que ficar nu. Ela voltou com mais dois chá de chocolate, apesar de estarmos perto dos demônios aquela noite estava muito fria. Eu não estava com nem um pouco de frio mais ela estava batendo o queixo de tanto frio. Ela estava usando uma roupa de dormir, estava muito relaxada. Eu perguntei para ela -"Podemos mesmo relaxar?"
-"Não se preocupe, estamos num tipo de realidade alternativa do meu chalé. Estamos dentro de um globo de neve que eu costumo carregar para todos os lados."
-"Você tá brincando né?"
-"Não. É sério, eu fiz essa realidade quando era criança."
-"Poxa vocês bruxos são poderosos mesmo."
-"Nem todos. Eu sempre fui um prodígio, porém isso me custou caro. As pessoas me viam como uma ameaça, por isso nunca tive amigos. Meu pai é o Rei do meu Clã. Talvez isso também tivesse influenciado à mente dos cidadãos."
-"Espera um pouco! Você é filha do Leonor?"
-"Sim." Eu fiquei pasmo. Como aquele verme desgraçado tinha uma filha tão doce? Ela olhou para mim e deitou no meu peito, e disse -"Mas você parece ser diferente." Eu respirei fundo coloquei minha mão em sua cabeça e disse -"Sim, é claro que sou."
-"Escuta. Acho que eu gosto de você."
Quando ela disse isso, eu olhei para ela, e ela para mim, aí eu perguntei -"De que forma?"
-"Eu ainda não tenho certeza." Eu dei um beijo nela, e ela segurou na minha nuca, depois ela sentou no meu colo, e eu voltei a beijar ela mais intensamente, minha boca deslizou no pescoço dela, ela começou a arranhar minhas costas, e eu tirei a blusa dela. Comecei a beijar e chupar seus seios, ela revirava os olhos de prazer, eu então deitei ela no sofá, e comecei a deslizar minha mão por sua barriga, até chegar em sua virilha, em seguida tirei sua calça, e comecei a lamber suas partes íntimas, até que ela chegasse ao delírio.
Depois foi ao contrário, ela me jogou no sofá, e tirou meu shorts, e começou a acariciar meu pênis, que rapidamente ficou duro. Eu fiz amor com ela a noite toda. E me senti revigorado para a batalha. Que estava para começar. No dia seguinte, estávamos deitados com as pernas cruzadas, eu levantei, e fiquei admirando o belo corpo dela. E senti que estava começando a gostar mais e mais dela.
Assim que abri a porta camuflada, dei de cara com meu exército, vindo marchando sobre a água. Eu acordei Pam. E iniciei a guerra.

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