Atualmente em Grekos.
Os lobisomens se preparavam para a guerra, criando luvas de ferro com garras de ferro, e um espécie de esqueleto que cobria os corpos dos soldados, espinhos eram acrescentados as costas, como se suas espinhas saltassem para fora do seu corpo. Enquanto as novas armaduras eram feitas, Zarbatas foi até Atlantes falar com a rainha. A cidade estava flutuando graças as máquinas, dois guardas receberam ele nos portões dourados, em seguida, levaram ele até os aposentos da rainha que já o aguardava.
- Olá Zarbatas. E então como está os preparativos para a guerra?
- Estão indo muito bem, Sophia. Mas ainda não tenho ideia de onde Willian está e sinceramente não acho boa ideia começar uma guerra sem...
- Covarde! - ela interrompeu ele, e continuou falando - Você é um covarde, Willian foi embora por causa daquela "Vampira", ele abandonou o seu país, e você ainda acha que ele tem qualquer autoridade aqui. - Respirou fundo acalmou sua voz, levantou de sua cama, foi até Zarbatas, deslizou de leve seus dedos em seu abdômen forte, olhou em seus olhos e disse - Eu sou a sua rainha agora, e você será um rei! - em seguida beijou ele por um longo tempo, ele respondeu puxando ela para junto dele, seus corpos começaram a reagir, ele deslizou sua boca pelo pescoço dela que suspirou fundo, em resposta ela mordeu de leve a orelha dele, que suspirou forte, eles voltaram a se beijar por um instante, ele começou a levar sua mão em todo o corpo dela, e ela respondeu a mesma altura, e a coisa ficava mais e mais intensa, até que ambos tiraram a roupa e fizeram sexo.
No dia seguinte Zarbatas acordou, estava feliz, olhando Sophia dormi em cima de seu peito, aquela tinha sido uma das melhores noites de toda a sua vida. Mas ao mesmo tempo, algo estava incomodando ele, seu senso de lealdade não o permitia tirar seu rei da mente, ele se perguntava o que seria o certo a se fazer. Ouvir seu coração e se casar com Sophia assim tornando Atlantes cidade capital de Grekos ou continuar sendo leal a Willian. Sophia começou a acordar, ela deu um belo sorriso de satisfação, e em seguida deu um beijo em seu companheiro. Ela se levantou e vestiu sua roupa, esticou os braços se alongando, e olhando através de uma sacada de seu quarto, o nascer do sol, que estava lindo.
- Que lindo dia.
- Está mesmo - respondeu ele animado.
- Zarbatas vá para Grekos, daqui sete dias eu vou pessoalmente com meu exército para lá, e juntos vamos acabar com Valas.
- Como quiser minha rainha. - Ela sorriu ao ouvir aquilo.
Os sete dias passaram rápido, e os exércitos de Atlantes e de Grekos se encontraram na fronteira de Grekos e Valas, juntos formavam um exército de cem mil soldados.
Os exércitos de Sophia, vinheram montados em caranguejos gigantes de dois metros, que os trouxeram até lá, tinham espadas e lanças e armaduras resistentes. Os lobisomens estavam trajados com armaduras, que foram especialmente desenvolvidas para eles, adaptadas para aumentar toda resistência e força física.
Eles se alinharam em fileiras, de um lado estavam as forças de Atlantes e do outro lado as forças de Grekos.
Zarbatas já transformado e trajado de uma armadura prata com detalhes em ouro, começou a discursar; - Chegou o dia, em que nós lutaremos lado a lado, dois clãs distintos unidos em um só exército, e chegará o dia que nosso exército derrubará a cidade de Alexandria em Nozoria, e ainda mais longe em Bruxelas em Morf e até mesmo as terras sombrias do Rei Demônio vão tremer com o nosso exército, hoje vamos dar o primeiro passo para conquistar o mundo e trazer paz para todos nós. Por isso meus irmãos vamos lutar hoje! - depois de ouvir isso os exércitos vibraram. A marcha deles tremeu a terra. Um bando de pássaros negros voou em direção ao castelo de Vlade. Um deles voava baixo passando perto das minas de ferro espalhadas pelo reino. Ele passou pelos portões da entrada que se abriam para soldados passarem, continuou o rasante e subiu até uma janela e depois um corredor, em seguida avistou o rei e pousou em seu ombro, era um corvo, o rei olhou nos olhos do corvo e viu no reflexo do seu olho, um exército marchando em direção ao seu reino. Estava quase amanhecendo então o rei sussurou; - Vejam só eles são inteligentes, pretende atacar durante o dia? - ele se levantou pegou sua espada e apontou ela para o céu; - Pobre deles que não imaginam até onde meus poderes vão, hoje a luz do sol dará lugar a uma nuvem vermelha de sangue! - assim que o rei ergueu sua espada uma nuvem negra com raios começou a surgir em cima do castelo. Então Vlade gritou para todos se prepararem para uma guerra. Os soldados começaram a correr de um lado para o outro, os mais fracos se esconderam em abrigos, enquanto os fortes vestiam suas armaduras e pegaram suas armas, rapidamente prepararam catapultas e catapultas de flechas, um grande arco de madeira montado sobre um cavalete. Servia para disparar flechas, e alguns modelos, pedras, com muita força. Os exércitos de Sophia passaram nas minas destruindo tudo, e matando todos ali, que até tentaram resistir matando alguns soldados mas foram massacrados. Enquanto isso Vlade já estava a espera de Sophia. Os Atlantes tinham duas armas, o aríete montado em um dragão do mar (Monstro do mar, parecido com um crocodilo gigante, que pode gospir ácidos corrosivos), um poste ficava preso por correntes no lombo do animal e fazia movimento pendular, sendo usado para bater contra muralhas e portões. E a samburá com capacidade para cerca de vinte e cinco soldados, era basicamente uma torre móvel, que era protegido por couro de serpente marinha, servia para desembarcar tropas em castelos. A máquina é empurrada até a muralha, e a unidade de ataque desembarca. Tinham mil torres para desembarcar os soldados de Atlantes. Sophia e Zarbatas finalmente chegaram aos portões do castelo, os arqueiros estavam posicionados, nas grandes muralhas, então Sophia desceu do caranguejo, foi a frente do seu exército que estava enfileirado, seguida por Zarbatas.
- Rei de Valas! - ela gritou. - Eu sei que está escondido atrás desses murros! Saia! E vamos negociar, ou então meu exercíto irá invadir e matar todos vocês. - um silêncio absoluto tomou conta do lugar, então o comandante das tropas dos vampiros Marky, recebeu uma mensagem em outra língua de um corvo de Vlade. Só alguns vampiros de confiança do rei conhecia aquela língua antiga. A ordem era "esperar o momento certo". Então Sophia voltou a berrar - Vlade!!! - mas de novo não teve resposta, ela então se enfureceu, respirou fundo sorriu e disse olhando para os arqueiros - Todos vocês vão morrer quando o sol surgir é só esperar. - quando ela acabou de falar um pequeno feicho de luz surgiu no horizonte, mas de repente nuvens negras tomaram conta do céu, o sorriso de Sophia sumiu e ela gritou - Atacar!!! Agora!!! - os soldado imediatamente começaram a marcha em direção a muralha e ela voltou a sorrir, então o corvo no ombro de Marky sussurrou outra coisa "agora", Marky então fez um sinal para os arqueiros atirarem, eles se posicionaram, localizaram o alvo, em seguida atiraram, uma chuva de flechas cobriu o céu escuro cheio de trovões, os Atlantes tentaram se defender erguendo seus escudos, alguns caíram, junto com vários lobisomens. Em seguida os vampiros ascenderam as bolas de ferro encharcadas de óleo, e carregaram as catapultas que começaram a atirar bolas gigantes de fogo. Várias atingiram os alvos, algumas atingiram as torres que caiam em chamas, tritões e lobisomens morriam aos montes. Os lobisomens ao chegarem dez metros das muralhas do castelo saiam em disparada, e usavam suas garras para escalar, e ao chegar ao topo começaram as destruir as catapultas de flechas que estavam acabando com seus companheiros, Marky então saiu correndo e saltando por cima deles decepou um, e em seguida cravou sua espada no outro, um terceiro tentou pegá-lo pelas costas mas ele percebeu e arremessou o entalhado em sua espada para cima do outro, os dois caíram rolando as escadas, e foram mortos por outros soldados, os Atlantes trouxeram o dragão do mar até o portão principal e começaram a usar o poste feito de ferro para arrombar o portão. Marky gritou para que protegessem o portão, e então as torres chegaram até a beira da muralha, e os Atlantes começaram a atacar junto com os lobisomens, espadas se cruzavam com garras e lanças, flechas atingiam os alvos, enquanto Vlade estava sentado de olhos fechados, e então os abriu. Ele saiu correndo e saltou da janela caindo de uma altura de 120 metros. Antes de atingir o chão ele se transformou em um grande monstro voador, com quatro metros e meio em pé, com asas de dragão em suas costas, tinha sete metros cada uma, e uma grande calda com uma ponta tão afiada quanto uma lança, rosto semelhante ao de um morcego, dentes extremamente afiados, garras afiadas, uma musculatura esmagadora, aquela era a verdadeira forma do rei Vlade. Ele carregava em sua mão direita uma espada, e na esquerda um escudo, usava uma armadura completa, era dourada, ele fez um rasante e todos olhavam para ele. Em seguida, voou alto, e desceu como um falcão caçando, foi em direção às torres e começou a destruir todas elas, cortando algumas vigas que davam sustentação as torres. Depois de destruir todas elas, ele observou do alto a guerra, e invocou um exame de vespas gigantes de dez centímetros cada, para atacar seus inimigos, elas picavam os inimigos que começavam a inchar, pelo veneno letal delas, eles acabavam mortos por asfixia. Os vampiros ao ver seu rei finalmente em ação se animaram e começaram a lutar com mais vigor, Sophia então pediu para que Zarbatas desse um jeito em Vlade. Vlade desceu no meio do exército dos Atlantes e começou a mata-los aos montes, até que de repente algo o derrubou, e chutou sua espada para longe, ele se virou dando uma cutuvelada no adversário e rolando para perto da espada, pegou sua espada e olhou para o pequeno adversário. - Zarbatas! - Sua voz era tão terrível que vários fugiram só de ouvi-la, era como ouvir a própria morte.
- Você é tão grandioso quanto Willian! Quando eu te matar serei lembrado para sempre! - Vlade deu um leve sorriso e partiu em um ataque de espada, que foi bloqueado pelas garras. Enquanto eles mediam forças, o dragão estava quase arrombando os portões com aquele poste de ferro, Marky então pulou, de cima da muralha, e foi correndo em direção ao dragão seguido por dez soldados, um pequeno grupo de tritões ficaram no caminho, um vampiro chamado Euzébio disse - Vá senhor, vamos segurar eles aqui, mate a fera! - ele fez um sinal de positivo com a cabeça. Fingiu tentar dar um golpe de espada em um soldado inimigo gritando, mas se esquivou rápido e passou pela esquerda aonde a guarda estava baixa, ele sorriu e continuou até chegar perto o suficiente então em meio a várias batalhas, ele pegou uma lança de um soldado de Atlantes morto, e lançou em direção ao dragão, lhe acertando o olho direito, a fera saiu aos berros, e Marky correu, o dragão se voltou contra o exército, sem controle, cuspindo ácidos corrosivos em cima de tudo e todos que estavam em sua frente. Marky saltou na cabeça da fera descontrolada, e cravou sua espada em seu crânio, fazendo ela desabar contra a muralha que conseguiu resistir, sofrendo apenas um pequeno rombo. Zarbatas estava em maus lençóis contra o rei Vlade, que lutava muito bem. - Essa guerra acaba aqui! - gritou Zarbatas girando seu martelo de guerra, para cima de Vlade, que inacreditávelmente agarrou o martelo, bloqueando apenas com uma mão - Tem razão garoto, acabou! - Zarbatas então largou o martelo olhando em volta, um vento lhe soprou o rosto, vários amigos estavam morrendo a sua volta, Vlade jogou o martelo de quinhentos quilos para longe como se não fosse nada, olhou para o rosto de Zarbatas e finalizou dizendo - Eu ele, o meu irmão, somos sim muito fortes. - Zarbatas ficou espantado e pensou " Irmão?", Vlade então estendeu sua mão para Zarbatas, mas ele não se deu por rendido e tentou avançar contra Vlade, que sem escolha atravessou sua espada no peito de Zarbatas que começou a agonizar, aos poucos voltou a forma humana, e morreu com os olhos abertos, cheios de medo, dúvida, e horror. Depois que todos foram rendidos, Vlade voltou a sua forma "humana". Foi até Sophia e disse - Você é a rainha?
- Sim. - ela respondeu.
- Então temos muito a conversar.-------------------------------------------------------------
Enquanto isso em Alexandria.
Willian olhava o horizonte, sentado do lado de fora da cabana, Shafira acordou, e notou a ausência de Willian, começou a procurá-lo pela cabana, então viu ele sentado e resolveu se sentar ao seu lado, e perguntar - O que está fazendo aqui fora?
- Estou pensando em meu lar.
- Hmm. Eu também estou com saudades de casa, nem acredito que eu disse isso.
- Sabe Shafira você me lembra muito seu pai quando ele ainda era só uma criança.
- O que?
- Vamos pessoal, temos que dar um jeito de chegar até o campo dos dragões. - Agatha apareceu do nada.
- Sim vamos - Respondeu Willian. Enquanto Shafira o encarava com curiosidade.
- No momento certo Shafira eu te conto. Agora vamos, temos que recuperar meu dragão Valquíria!
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The Seven Clans
FantasyAntes de mais nada, havia 7 raças servas dos Deuses, ou primordiais como alguns eram chamados. E sete heróis eram líderes, que comandavam essas legiões ... A primeira era a legião dos anjos, a segunda a legião dos lobisomens, a terceira os Vampiros...