Nella corsia dell'emozione

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Clara estava radiante, depois de passar muito tempo conversando com Marina, saiu do quarto, o pai disse que ia até o bistrô fazer os últimos acertos, e pediu que ela fizesse o almoço e cuidasse do irmão. Clara, brincou com Ivan, e fez o almoço, os dois comeram sozinhos, já que até o momento Heloísa não tinha voltado pra casa.

Apesar de toda ansiedade que tomava conta de si, Clara se esforçou para ficar com o irmão. Assistiam a um filme quando Heloísa chegou. Ela olhou pros filhos, principalmente para Clara, que estava encarando a mãe de volta.

–Oi mãe, a Clara fez pipoca, você quer? – Ivan perguntou para a mãe, ansiando por uma resposta positiva.

–Obrigada meu bichinho, mas eu preciso dormir, pra poder ajudar seu pai hoje à noite, lembra? – Heloísa deu um beijo na cabeça do filho e ignorou Clara. Foi para o quarto sem dizer mais nada.

Clara e Ivan se olharam, e ela percebeu como o irmão estava triste.

–Desculpa Ivan, eu não queria brigar com a mãe, nem que você passasse por isso.

–Eu sei cabeça, fica tranquila. Eu só acho que vocês adultos brigam por muito pouca coisa.

–Você está coberto de razão Zé Ruela- Clara riu e fez um carinho nos cabelos do irmão.

Quando o filme terminou, Clara foi se arrumar, e mandou Ivan fazer o mesmo, já que ele iria mais cedo com os pais.

Clara escolheu a roupa com muito cuidado, não seria só a inauguração do bistrô do seu pai, seria também a noite que ela surpreenderia Marina. Agora mais do que antes, era a hora dela provar pra fotógrafa que não tinha medo do seu amor, e que ninguém iria separá-las. Vestiu sua melhor lingerie, e optou por um vestido branco, de um ombro só com um detalhe prata, que ficava mais soltinho, porém era um dos mais curtos. O sapato, foi um preto que ganhou de Marina no último mês. Deixou os cabelos soltos e fez uma maquiagem mais marcante nos olhos.

Esperou no quarto até que os pais saíssem e só então, mandou mensagem para Marina, dizendo que estava saindo.

–--

Marina andou pela casa meio perdida o dia inteiro. Ela até tentou organizar a surpresa que vinha preparando para Clara, mas estava tão nervosa pela noite, que não fez nada. O pai dela, Cadu, ele teria apoiado a filha pelo que Clara tinha contado. E justamente ele que no início parecia ser o machista atrasado. Mas agora o jogo tinha virado, e mesmo que Heloísa nunca tenha morrido de amores por Marina, sua reação era muito negativa e problemática. Então, além de ter que encontrar toda a família de Clara que estaria em peso na inauguração, ela teria que enfrentar os pais, um apoiando e a outra completamente contra.

Depois de toda a ansiedade do dia, Marina se esforçou a comer antes de ser arrumar. Clara ficaria brava se chegasse e visse que o almoço que ela tinha feito ainda estava na geladeira. Subiu para seu quarto e tomou um banho demorado, e quando saiu do banheiro:

–Você está muito nervosa hoje Marina, tá tudo bem?

–Credo Vanessa, quase me matou do coração. – Marina levou um susto ao ver a assistente no seu quarto. – Não, estou... – Ela olhou pra Vanessa hesitando em contar.

–Marina – Vanessa se aproximou da fotógrafa – Pode falar comigo, sou eu poxa

–Eu sei que é você Van, é só que é sobre a Clara, e eu já estou muito nervosa pra brigar com você ainda.

Vanessa respirou fundo

–Lógico que é sobre ela. Sempre é. O que ela fez pra você?

Marina passou por Vanessa e foi até o closet, tinha passado algum tempo escolhendo a roupa, mas tinha batido a insegurança novamente. Pegou as peças e mostrou pra Vanessa.

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