Non voglio niente se

1.3K 52 0
                                    

-Incentivando. – Clara sorriu, e deu um selinho longo em Marina.

-Humm que incentivo maravilhoso – Marina de um beijo suave na amada. Não perceberam quando a porta se abriu.

-Meninas, nós...mas Meu Deus do Céu vocês podem se desgrudar por cinco minutos? – Heloísa parou na porta olhando para as duas. – Assim não tem como não pegar vocês no flagra.

-Porque você tá virando especialista nisso né mãe? – Clara olhou pra mãe indignada.

-Ah tá bom, vocês não se largam e a culpa é minha agora. – Heloísa se fez de ofendida, enquanto Marina ria diante do olhar indignado de Clara.

-É pra evitar situações assim que existe as portas, mãe.

-Clara, relaxa amor, nós vamos ter muito tempo sozinhas. – Marina disse, antes que as Fernandes trocassem farpas maiores.

-Enfim, eu vim dizer que nós estamos indo.

-Todo mundo? – Clara perguntou com certa urgência na voz.

-Sim, vamos deixar vocês descansarem, porque é o que espero que vocês façam, já que a outra opção não me agrada muito.

-Que isso sogrinha, até parece que você não faz. – Marina falou sorrindo

-Se ela faz ou não, eu não preciso saber né Marina? Credo, são meus pais, pô. – Clara disse se levantando em direção a mãe.

-Tá bom, me desculpa filha do Santo. – A fotógrafa ria.

-Filha do Santo? – Heloísa perguntou

-Mãe a Marina nunca foi na igreja, ela não sabe o que fala. – Clara concluiu. – Vem, eu acompanho vocês.

-Vem e não toca na minha Marina, é isso que você quer dizer? Será que posso me despedir propriamente da minha nora? – Heloísa entrou no quarto e se despediu de Marina. – Não esquece dos remédios, e segue a dieta, e já que você não vai poder cuidar muito da minha bebê, qualquer coisa me liga.

-Posso ligar se ela bancar a Helga comigo?

-Não, se vira, não mandei você escolher ela pra casar. – Heloísa respondeu rindo e saiu do quarto acompanhada de Clara.

-Vamos lá engraçadinha. – Clara entrelaçou os braços com a mãe enquanto desciam as escadas.

-Vocês vão ficar bem sozinhas? Não querem ir lá pra casa?

-Não mãe, pode ficar tranquila. Caso a Marina esteja mais forte, no final de semana a gente passa lá e faz uma visita, creio que não vai ser fácil manter essa mulher dentro de casa.

-Pelo que o pai dela contou, não vai ser mesmo. Enfim, se cuida você também, e não tenha medo em me ligar a qualquer hora, ok? – Heloísa abraçou a filha apertado.

-Pode deixar mãe. – Clara se despediu da mãe. – Vão com cuidado.

Chegaram até a parte de fora da casa, onde todos aguardavam junto aos seus carros. Clara agradeceu a visita, e pediu desculpas por tirar Marina do almoço. Despediu-se de todos, inclusive de Diogo que decidiu ficar na casa de Ricardo, para dar mais privacidade as duas. Quanto á Flavinha, ficou combinado que ela voltaria no dia seguinte, afinal alguém tinha que tomar conta do estúdio nas próximas semanas.

-A casa é toda nossa de novo. – Clara falou ao voltar pro quarto, e foi tirando a roupa. – O bom do meu pai é que ele deixa a cozinha impecável depois de usar. Então posso cuidar das outras coisas só amanhã.

Se Non TeOnde histórias criam vida. Descubra agora