Quale destino è destinato a noi?

1.3K 51 1
                                    

-Se? Baby você provocou a pessoa errada.

-Provoquei? Tem certeza srta Meirelles? – Passou a língua em seus lábios, enquanto provocava Marina com o olhar.

Marina sorriu e levantou, pegou o roupão de seda preta e vestiu.

-Onde você vai? – Clara indagou sem entender.

-Vou pegar um acompanhamento, boas histórias ficam melhores com uma taça de vinho. – Ela se virou para Clara – Você permaneça sentadinha aí, quando eu voltar, te mostro o que acontece com quem brinca com fogo. – Marina piscou e saiu do quarto.

Clara aproveitou que a fotógrafa tinha saído, tirou sua calça e trocou a lingerie simples que usava, por uma vermelha de renda que sabia que faria Marina enlouquecer. Fez uma trança nos cabelos, e passou o batom vermelho preferido da namorada. Voltou a sentar na poltrona, esperando por Marina.

A fotógrafa saiu calmamente do quarto, mais assim que a porta atrás dela fechou. Marina correu até o andar de baixo, e pegou a garrafa de vinho e taça que queria. Subiu as escadas com toda pressa e parou antes de entrar no quarto. Não iria se mostrar afobada pra Clara, por mais que a antecipação da situação criada pela amada, fazia a fotógrafa perder o controle.

Entrou no quarto e parou. Perdeu o ar. Enquanto voltava a andar a passos lentos e recuperando o ar, foi devorando a namorada com o olhar. Aquela lingerie. Aquela que Marina tinha implorado pra Clara levar. A safada tinha escolhido justo aquela peça vermelha. Respirou fundo, e abriu a garrafa de vinho tinto.

-Eu disse pra você ficar sentada – Ela serviu o vinho pra si, e virou-se pra Clara.

-Disse? Não escutei, devo ter me perdido no seu corpo enquanto você falava.

-Ah Clarinha, você está se saindo melhor que encomenda. – Marina sentou na cama com um sorriso provocador, arrumou os travesseiros ao seu redor e encostou-se confortavelmente na cabeceira da cama. Não tinha tirado o roupão, apenas o abriu deixando a visão de seu corpo nu para Clara. Pegou a taça de cima do criado mudo e bebeu um gole, olhando perigosamente para frente. – Você ainda pode desistir.

Clara encostou-se na pequena poltrona, abriu as pernas e com o indicador arranhou a parte interna de sua coxa.

-Eu não desisto. – Ela sorriu – Qual é a fantasia meu amor?

Marina respirou fundo, fechou os olhos em busca de sua sanidade, e depois de um instante voltou a olhar Clara.

Se antes seu olhar devorador fazia Clara desejar Marina, agora ele fazia ela tremer. Marina a olhava como uma presa a ser devorada. O corpo de Marina estava imponente ao mesmo tempo que conseguia ficar relaxado. A respiração da fotógrafa que antes era irregular, estava contida. Clara se ofereceu como caça, agora ela seria caçada, e Marina trazia todas as suas melhores armas.

-É o pôr do sol – Marina começou, sua voz tinha mudado também. Estava suave, mais incrivelmente sexy. O tom de voz fez o corpo de Clara se arrepiar. – A luz do fim do dia entra pelas frestas da cortina. Por alguma razão você está dormindo a essa hora. Quando eu entro no quarto, a luz do sol ilumina seu rosto. Você dorme serenamente de bruços. Veste apenas uma calcinha estilo short e uma regata branca. Eu me aproximo do seu lado, sem fazer barulho. Tiro os cabelos do seu pescoço, e beijo você ali. – Marina dá uma pausa e bebe mais um gole do vinho. – Seu corpo se mexe, mas você não desperta. Deslizo minha mão pelas suas costas e beijo de novo seu pescoço. O beijo sai mais forte, mais longo. Agora sim, você acorda e me chama. Aquela voz rouca do sono, baixinha. Eu beijo seu rosto e sussurro em seu ouvido "você está linda". Minha mão aperta sua cintura, e seu corpo entende o que eu quero. –Marina olha pra Clara e sorri de lado. Clara apertava o braço lateral da poltrona, não tinha ouvido nada demais, mas a voz de Marina já estava lhe deixando excitada. – Fica de frente pra mim, e nos beijamos. Sua boca é tão afobada quanto suas mãos que vão logo percorrendo meu corpo. Eu as retiro de mim e prendo sobre sua cabeça. Desaceleramos o beijo também. – Marina bebe novamente – Paramos tudo, eu saio da cama e vou até o closet. Eu trago os brinquedos que tenho escondido. Primeiro, vendo seus olhos. Depois uso as algemas para prende-la na cabeceira. O bom dessas algemas são o comprimento das correntes, dá pra virar o corpo na cama, sem problemas. – Marina deu uma piscadinha para Clara sorrindo maliciosamente. As mãos da assistente pousavam em suas coxas agora. A respiração já estava pesada. – Então, devidamente presa e vendada, vamos tirar a sua roupa. Não vou soltar seus braços pra tirar a regata, então espero que não seja a sua favorita já que uso uma tesoura pra rasgá-la e remove-la. Agora eu tenho a visão privilegiada dos seus seios. Perfeitamente feitos pra caber na minha mão. Eu tenho que tocá-los, apertá-los, excitá-los. Preciso saborear também. Lentamente, minha boca vai chupando e devorando cada um. Eu posso ouvir seu coração, ele está disparado. Sua respiração falha, e seus gemidos já estão bem audíveis. – Marina morde o lábio inferior e sorri pra Clara – Devo continuar?

Se Non TeOnde histórias criam vida. Descubra agora