Se Non Te

Io ti domanderò

-Eu te amo Clara Fernandes – Marina sorriu, e se levantou um pouco na cama, ficando apoiada em um braço. Com o outro segurou o rosto de Clara e o trouxe próximo ao seu para um beijo quente e apaixonado.

Clara retribuiu o beijo de Marina, deixou seu corpo se aproximar da namorada e a abraçou, passando suas mãos pelas costas nua dela.

-Marina...-Ela disse entre o beijo – Seu corpo meu amor – Clara afastou Marina, e viu o corpo dela.

Toda a parte do torso tinha arranhões e manchas roxas. Parecia que algumas pessoas tinham batido em Marina e não só uma.

-Está tudo bem, Clarinha.

-Não, não tá Marina. Isso tá horrível. – Apontou pros pulsos da namorada, onde as marcas estavam mais fortes. – A Flavinha tem razão, a Vanessa precisa de ajuda profissional, o mais rápido possível.

-Você falou com a Flavinha? – Marina indagou curiosa

-Ela deixou um bilhete pra você no estúdio, você não leu?

-Não – Marina sorriu – Não pensei em mais nada hoje que não fosse você. – Pegou a mão de Clara a puxando pra junto de seu corpo novamente.

-A gente devia cuidar desses machucados – Clara estava deitando seu corpo sob o de Marina, falando com seus lábios muito próximos aos da fotógrafa, num sussurro.

-A gente cuida deles amanhã. – Marina tirou o cabelo de Clara do rosto, e mordeu o lábio da namorada. – Agora eu quero você.

-Você quer? – Clara passou a língua pelos lábios de Marina.

-Muito – A fotógrafa segurou a nuca dela e a beijou com todo o desejo que sentia.

O beijo já tinha iniciado quente, a língua de Marina invadiu a boca de Clara e começaram um duelo, ambas queriam dominar, ambas estavam desesperadas pelo gosto da outra. Logo as duas ficaram sem ar e cortaram o beijo apenas recuperar o fôlego e recomeçar.

Marina deixou suas mãos percorrem o corpo de Clara, alcançando a barra da blusa. Levantou, e enquanto subia a blusa, desceu seus lábios para ao pescoço da amada.

Clara levantou os braços e ajudou Marina a remover sua blusa, voltou a segurar o rosto da fotógrafa e a beijou novamente, deitando seu corpo sobre o dela.

-Hoje você é minha – Ela sussurrou contra os lábios de Marina. Entrelaçou seus dedos, e prendeu as mãos de Marina na cama, enquanto sua boca provocava a fotógrafa, com leves chupões.

-Sou sempre sua – Marina respondeu no mesmo tom, tentando voltar a beijar Clara, que desviava de seus lábios, e depois lhe dava um beijo próximo a boca.

Clara desceu seus beijos para o pescoço da fotógrafa. Intercalava seus beijos com chupões e beijos leves. Não queria marcar mais Marina do que ela já estava. Seguiu o caminho traçando beijos pelo ombro e depois colo. Soltou as mãos de Marina, e foi deslizando as suas pelo corpo da namorada. Suas mãos e boca chegaram juntas aos seios da fotógrafa. Abocanhou o seio direito, e deixou o esquerdo para que sua mão brincasse.

Fez sua língua provocar o bico do seio até senti-lo enrijecer, seus lábios chupavam ora com mais força ora mais fraco. Sua mão apertava o seio contrário, e seus dedos excitavam o mamilo.

Marina gemia, a boca de Clara contra seus seios fazia seu corpo tremer de prazer. Entrelaçou seus dedos nos cabelos da assistente. Ela sentia seu sexo latejando.

-Clara...-Marina gemeu quando sentiu os dentes de Clara puxarem seu seio. Ela tinha trocado de lado, e agora a boca estava no seio que antes era acariciado pela mão. Marina não conseguiu se controlar e puxou os cabelos da namorada.