Capítulo 4 - A Primeira Vez

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Pov. Cebola

Voltei para casa, e o silêncio tomava conta do ambiente, aparentemente meus pais haviam saído com a Maria já que o carro não estava na garagem, subi ao meu quarto e chegando ao mesmo, me deitei na cama com vários pensamentos rondando minha mente...

Tenho tanto a me preocupar... Faculdade, escola, relacionamento, meus amigos... Cara, é demais pra mim! Claro que eu não sou muito de desistir fácil, e de me arrepender dos caminhos que desejo seguir, até porque eu tenho objetivos, e não descanso até concluí-los

[Telefone Tocando]

- Oi amor! - Atendi rápido ao ver o nome da Mônica.

- Oi amor, você chegou bem?

- Sim, sim cheguei, meus pais saíram de casa então eu vim me deitar no meu quarto..

- É... Amor eu estava aqui pensando, acho que precisamos conversar...

- Diga amor, pode falar..

- Não... Eu quero falar pessoalmente.

- Quer que eu volte ai? - Falei logo me levantando.

- Não, não, fique ai, eu vou até ai.

- Tá certo

- Certo, já que eu chego ai..

Desligamos o telefone e comecei a me questionar o porque a Mônica quer falar comigo, será que ela decidiu romper? Será que ela não quer mais me namorar? Não cara! Pensa isso não! Deve ser nada do tipo.

Uns minutos depois ela chegou e eu abri a porta, fomos até meu quarto onde nos sentamos na cama.

- Então... O que você precisa falar comigo?

Ela respirou fundo - Bom, eu estava pensando sobre ontem a noite, eu tenho me segurado muito em relação a você, toda vez que se aproxima de mim, eu quero dar um passo a frente, mas não consigo..

- O que quer dizer com isso Mônica?

Ela me olhou fixamente e devagar se aproximou de mim, começando a me beijar.

- Não - A afastei - Não quero que faça nada que você não queira.

- Eu não estou fazendo nada que eu não queira

Ela me empurrou para deitar, e nós começamos a nos beijar apaixonadamente...

Queria poder descrever mais, porém... Não dá, foi a nossa primeira vez, e garanto que o que senti foi além das minhas expectativas, seu corpo próximo ao meu, nos tornando um só, aquele momento tão intenso, tão nosso, parecia que o mundo ia parar para nós.

Depois que acabamos, nos vestimos, e sorridentes como bobos olhamos um para o outro...

- Como você se sentiu? - Perguntei acolhendo-a em meus braços..

- Foi a melhor experiência que tive - ela riu e me beijou novamente - Se eu pudesse, eu parava o tempo, só pra não precisar me separar de você...

- Somos dois.. - sorri e continuamos abraçados, até que ouvimos o som do carro parando, nos olhamos e descemos correndo para a sala, fingido estarmos assistindo um filme qualquer na Tv.

Meus pais entraram e minha mãe me cumprimentou com um beijo na testa.

- E ai meu filho? Você já comeu?

- Já mãe, eu tomei café da manhã cedo...

- Ai que bom, e você Mônica? Aceita algo? Um café? Um suquinho de laranja?

- Não, não, dona Cebola, mas muito obrigada!

Ela sorriu e foi para a cozinha, respiramos fundo e sorrimos um para o outro aliviados.

Amor de OutonoOnde histórias criam vida. Descubra agora