23|He makes me feel|

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Melissa.

Abri os olhos lentamente por conta da claridade vinda da janela, me amaldiçoando mentalmente por não ter fechado as cortinas ontem.

Franzi o cenho ao sentir braços ao redor do meu corpo, e percebi que o travesseiro macio em que eu estava deitada não era um travesseiro, e sim Justin.

Lembranças dele me consolando na noite anterior vieram a minha mente e eu quis me bater por ser tão fraca.

Apoiei meu queixo em seu peito, parando para o observar melhor.

Seus cabelos levemente bagunçados caindo em sua testa e sua boca bem desenhada estava entreaberta, tudo nele o fazia parecer um perfeito anjo.

Ele abriu um pouco os olhos e sorriu de lado quando viu que eu estava observando-o dormir.

- Sabe, eu poderia me acostumar a acordar com essa visão. - sua voz rouca entrou em meus ouvidos, senti os pelos de meu corpo se arrepiarem apenas com aquele pequeno ato.

Ele riu quando eu escondi a cabeça em seu peito, sorrindo envergonhada.

- Você está melhor? - perguntou quando voltei a o olhar.

- Estou, mas se não fosse por você, não estaria.

- Fico feliz que tenha ajudado. - ele sorriu.

- Você sabe que não é sua obrigação, certo?

Ótimo! Lá vou eu estragar tudo novamente. É um dom.

- Não, não é. Mas isso não significa que vou deixar de te ajudar. - colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. - Você se acostumou a sofrer sozinha, a guardar tudo pra você. Isso não é certo, Mel. Uma hora você iria acabar soltando tudo e eu fico feliz de ter sido a pessoa que estava com você quando isso aconteceu. Tudo que eu quero é te ajudar, quero que você se veja como eu te vejo; uma mulher forte e independente, que é capaz de qualquer coisa no mundo e que não deve ter medo de sentir. Você vai passar por isso tudo de cabeça erguida, sei que você é capaz disso, mas não pense que é errado desabar de vez em quando, porque não é.

A capacidade que Justin tem de fazer me fazer sentir é incrível. E falo sentir de um modo bom, tudo que ele diz, tudo que ele faz por mim, faz com que eu me sinta suficiente e que não há nada nesse mundo que eu não possa superar.

- Por essa eu não esperava. - ri, nervosa. - Me perdoe se eu pareci mal agradecida, não é nada disso. Eu aprecio absolutamente tudo o que você faz por mim e não sei o que aconteceria se você não estivesse aqui ontem. Justin, obrigada por estar aqui, você me faz sentir importante e capaz, e um dia eu vou retribuir tudo isso. - o sorriso que ele abriu me fez questionar se Justin Drew Bieber não era na verdade uma obra de arte em forma de humano.

Puta merda, que sorriso.

- Você não precisa me retribuir nada, eu fico feliz em te ajudar. - fez carinho em minhas costas, onde sua mão estava descansando todo esse tempo. - Agora, você vai se arrumar, vou te levar pro seu ensaio e não quero que se atrase.

- A gente não pode só ficar aqui o dia todo, por favor? - gemi em frustração, fazendo um biquinho em seguida.

- Quando você voltar, fazemos o que quiser, prometo. - estendeu seu dedo mindinho e eu o agarrei, sorrindo.

- Se você insiste... - suspirei, me levantando.

Ele também se levantou, vindo até mim e me puxando para um abraço.

Respirei fundo, inalando seu cheiro. Eu gostava de coisas inesperadas, e Justin me proporcionava elas. Me certifiquei de que iria lembrar desse momento, apertando mais meus braços ao redor dele.

- Eu só vou tomar um banho e te deixo lá, tá bem?

- Okay. - me deu um beijo na testa, saindo do quarto em seguida.

Sorri boba, entrando no banheiro para tomar um longo banho gelado. Tomara que o fato de que meu coração esteja quase saltando pra fora do peito seja infarto.

...

- Quando acabar, manda mensagem e eu venho te buscar.

- Não entendi por que não me deixou vir sozinha. - respondi, tirando o cinto.

- Anda, você está atrasada. - ele sorriu, divertido.

- Tá bom, pai. - revirei os olhos, rindo.

Quando abri a porta do carro, suas mãos me puxaram delicadamente, fazendo com que eu me sentasse novamente.

Seu próximo ato foi rápido e totalmente inesperado. Senti um choque percorrer todo o meu corpo quando os lábios de Justin encostaram nos meus.

Minha mão foi para sua nuca, enquanto suas mãos apertavam minha cintura. Nossas línguas travavam uma batalha pela dominância, acabei desistindo e ele sorriu entre o beijo.

Nos separamos quando o ar nos faltou e ele juntou sua testa a minha, ambos ofegantes.

- Um pai não pode fazer isso. - ele sorriu, travesso.

- Você não presta. - sorri.

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Me desculpem pelo cap bosta, amo vcs sz

fake dating • justin bieber (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora