Capítulo 22

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Elisa

Além de o dia ter sido longo, ainda me peguei relembrando alguns momentos da noite passada com o Frederico, mas não deixei que essas lembranças tomassem conta de mim, não quero nada com aquele safado, aliás, quero sim, distância! Finalmente estou chegando na minha casa, meu lar não é grandioso e nem luxuoso igual ao apartamento do Frederico ou a mansão da avó dele. Minha casa na verdade é um apartamento, no 14º andar, tenho uma vista para um parque que fica de frente para meu prédio. A decoração é em tons neutros, não gosto de cores berrantes, meu lar é simples, mas muito aconchegante, sei o quanto é difícil chegar aonde cheguei, não vou ficar que nem esses novos ricos esbanjando dinheiro com futilidades, invisto meu dinheiro e só gasto com coisas úteis e necessárias, a única coisa que me faz gastar além do limite, são roupas, gosto de estar bem vestida, faz-me sentir bonita e atraente.

Vou direto para meu banho, esse é meu ritual, chegar em casa e tomar banho, parece que tira toda a carga pesada acumulada ao longo do dia, me faz relaxar. Hora de secar os cabelos, é inevitável não lembrar da noite passada quando fui ao quarto do Frederico pegar o secador dele emprestado, aquele homem estava uma perfeição vestindo só aquela bela cueca boxer. Argh... Para de pensar nisso, aliás, de pensar nele! Cabelos secos, comi um macarrão instantâneo, hoje estou com preguiça de cozinhar. Fui para meu quarto, tenho um encontro que não posso mais adiar, é com o meu parceiro sr. Magnifico! Preciso aliviar minha falta de sexo e, o único confiável e disponível no momento para tal façanha, é o sr. Magnifico, meu vibrador.

Devidamente higienizado, me deito completamente nua sobre minha cama, começo a me tocar, acaricio meus seios, dando pequenos apertos no biquinho deles, o que manda uma descarga de sensações ao meu corpo todo, ponho um dedo em meu sexo, começo a brincar enfiando-o todo dentro e com outro dedo massageio meu clitóris. Já sinto a excitação começando a me dominar, estou ficando molhada, agora que tenho lubrificação, é hora do sr. Magnifico entrar em ação. Ligo seu modo vibratório, posiciono-o na entrada do meu sexo, vou enfiando-o devagar dentro de mim, sentindo sua vibração aumento ainda mais minha excitação, com ele dentro, meus pensamentos são dominados pela imagem, voz, toque forte e sorriso safado do Frederico. Lembro-me do sonho que tive com ele, agora quem me possuí não é meu vibrador, mas sim o Fred com seu membro duro, grosso e implacável.

Minha excitação só aumenta, sinto meu corpo todo estremecer de prazer, ouço aquela voz grossa me dizer: “- Goza para mim, goza!”. O quê? Gozar para ele? Nunca, gozo sim, mas é para o meu completo prazer. Meu corpo se contrai e sou possuída por um orgasmo intenso, quente e delicioso, fico mole logo em seguida, retiro o sr. Magnifico de dentro de mim, desligo a vibração e dou um beijo nele, pois ele nunca me deixa na mão. Sim, beijei meu vibrador melado com meus fluidos, não tenho nojo de sentir meu gosto, já vivi várias experiências sexuais com parceiros que curtiam fazer algumas coisas diferentes, e não nego que aprendi muito e tomei gosto por várias coisas.

Vou ao banheiro, me limpo e vou para o aconchego da minha cama, me enfio debaixo de um cobertor mais fininho, pois a noite está quente e logo o sono toma conta de mim e do meu corpo que agora está relaxado.

Frederico

Depois que a Elisa foi embora do meu apartamento, não consegui parar de pensar nela. Fui para uma reunião corporativa com meu irmão, mas meus pensamentos continuavam naquela morena arisca de ontem. Não tinha mais nenhum compromisso importante pelo resto do dia, falei com a André que precisava resolver alguns assuntos, ele não se importou que eu fosse embora tão cedo.

Ia para minha casa, mas no meio do caminho, decidi passar na porta da empresa da Elisa, não iria entrar, mas senti a necessidade de ir lá ver, quem sabe teria a sorte de vê-la. Depois de vinte minutos estacionado próximo ao trabalho dela, eis que ela sai, linda como hoje pela manhã, mas está com outras roupas, deve ter passado na casa dele e se trocado. Ela estava conversando com mais uma moça ao seu lado direito e um homem ao seu lado esquerdo, quem será esse homem? A conversa parece animada, ele toca nas costas dela com uma de suas mãos. Que inferno! Sai de perto dela! Acho que ele ouviu minha ordem, pois dá um beijo em seu rosto e vai embora junto com a moça, sei que não estou muito no meu normal, estou aqui parado enfrente ao trabalho de uma mulher que me esnobou como se eu fosse um homem feio e qualquer, esperando que ela apareça e eu possa admirá-la nem que seja de longe e agora sentindo um sentimento de posse, não querendo ela perto de nenhum outro homem. Cara, sai dessa, vamos embora, ela não seu tipo de mulher! Queria ouvir minha consciência que pedia para eu voltar a realidade, mas não dei ouvidos, ela entrou em seu carro, eu fui logo atrás com meu carro fornecido pela concessionária enquanto o meu é concertado.

Ela vai direto para um prédio que fica próximo ao parque das Flores, é uma região bastante valorizada, e a qual possui em sua maioria, prédios domiciliares, havendo poucos destinados ao comércio. Ela entrou na área da garagem e sumiu do meu campo de visão, queria saber se ela está indo para sua casa ou para a casa de algum amante, se for para sua casa, será que tem alguém lá esperando por ela? Estou com a ficha dela que peguei escondido dos arquivos da empresa, tem todas as informações formais pertinentes à ela e sua vida profissional. Fui para a parte em que consta o endereço da casa dela, o endereço era o mesmo de onde ela acabou de entrar. Mas minha cabeça continuava pensando na possibilidade dela ter alguém a esperando-a em casa, preciso tirar essa dúvida. Desci do carro, fui até a portaria do prédio...

- Boa noite, senhor. (Disse o porteiro ao notar minha presença na portaria.)

- Boa noite.

- Em que posso ajudá-lo? (Me perguntou.)

- É que minha amiga Elisa Amorim, mora neste prédio, estou planejando uma surpresa para ela, pois faz um tempinho que não nos vemos. Só que tenho receio de fazer a surpresa e ela estar acompanhada, o senhor saberia e informar se ela tem um companheiro? (Fiz cara de quem estava realmente preocupado em preparar uma surpresa à uma velha amiga.)

- Bom, não costumamos passar dados de nossos moradores, mas conheço a dona Elisa, ela é uma pessoa sensacional e admirável, só que está sempre sozinha, pois se dedica mais ao trabalho do que a si mesma. Acho que será bom alguém fazer algo bacana para ela, então, só por esse motivo eu vou dizer que ela está solteira atualmente, sem nenhum rolo. Mas o senhor nunca ouviu isso de mim, e espero que faça algo bom para ela. (Ele elogiou demais a Elisa, será que é afim dela? Para, Frederico! Ele não falou nada com malicia, além do mais, ela é uma mulher linda, seria compreensível se ele gostasse dela.)

- Muito obrigado por me tirar essa dúvida, ninguém saberá que me disse nada. Agora já posso preparar a surpresa para ela sem receio de um namorado ciumento encrencar comigo.

Agradeci e voltei para o meu carro, agora eu já tinha a confirmação de que a Elisa estava solteira, só não entendo o porque que essa informação me deixou tanto satisfeito, não tenho interesse em relacionamento sério e creio que ela não quer ser uma amante eventual. Argh... Não importa, o que interessa é que não tem nenhum homem tocando nela! Fui para casa, precisava me aliviar, troquei de roupa e desci para a academia do condomínio, não estou afim de ir para a academia onde malho normalmente. Malhei até as vinte e duas horas, na falha tentativa de tirar Elisa dos meus pensamentos e, olha que passei uma hora socando um saco de areia, mas minha excitação por ela não cessava. Fui para meu apartamento, tomei uma ducha com água fria, mas ainda não era o suficiente, tive que bater umãzinha para me aliviar.

Passei um pouco de lubrificante nas mãos e comecei a alisar meu pau, da base até a cabecinha, ele começou a ficar à postos, comecei a relembrar a cena da Elisa vestida só com uma camisa minha, seus cabelos ainda molhados, ela estava muito sexy, também lembrei-me dos gemidos dela pela manhã, ela disse que era um pesadelo, mas tenho certeza que eram gemidos de prazer, jamais esquecerei os sons de seus gemidos, na verdade quero ouví-los pessoalmente e com meu pau enterrado nela! Pensar nela só me causa mais excitação, comecei a acelerar os movimentos da minha mãos segurando meu pau, logo eu gozei, senti um certo alívio, mas não era o suficiente, eu precisava me enterrar nela pelo menos uma vez. Nisso, meu pau já tava duro de novo, tive que bater mais 2 punhetas por culpa da Elisa. Tomei outro banho e fui dormir, agora um pouco mais aliviado, deitei-me pensando em como tê-la, não demorei muito a pegar no sono.

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