Capítulo 3

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- Bom, não começaram com o pé direito, mas creio que agora podemos consertar as coisas. (Disse o sócio dele olhando-o com censura.) Deixe me apresentar, meu nome é André Cavalcante e este é o meu irmão e sócio, Frederico Cavalcante. (Disse isso me estendendo a mão. Agora que ele mencionou ser irmão desse babaca, é que consegui notar que eles têm uma certa semelhança.)

- Prazer, senhor André. Eu sou Elisa Amorim. (Disse apertando sua mão.)

- Nāo vai pegar na minha mão, Elisa? (Disse o babaca me estendendo sua mão.)

- Claro, S.E.N.H.O.R Frederico. (Disse senhor pausadamente para que ele mantenha a compostura e não me trate como se fossemos amiguinhos. E lhe apertei a mão.)

- Por favor, sente-se, senhorita Elisa. (Disse o André, já ajeitando a cadeira para que eu me sente.)

O metre retornou, nos pergntando se gostaríamos de fazer os pedidos, eu estava faminta e resolvi pedir, e os senhores que me acompanhavam também resolveram pedir. Assim que terminei meu pedido, foi a vez do babaca pedir. Ele pediu um prato e logo em seguida um vinho, disse que a dama estava precisando relaxar. Aff..idioota! Só não vou me dar ao trabalho de respondê-lo porque eu estava precisando de uma bebida para aguentar até o fim do dia.)

- Bom, senhor André... (Antes que eu terminasse de falar, ele me interrompeu.)

- Senhorita, Elisa. Por favor, me chame apenas de André. (sorri para ele.)

- Como queira, André. Como estava dizendo, eu preciso de 200 caixais do cristal lótus e 150 caixas do cristal sandrê.

- Conseguimos entregar essa quantidade de ambos cristais em duas semanas.

- Nāo teria como me entregarem antes?

- Nāo, porque temos que fazer o pedido aos nos fornecedores na Turquia.

- Tudo bem, acho que consigo trabalhar com esse prazo. Quanto ao preço?

- Por se tratar de um material raro e que temos que importar, as 350 caixas ficam por dez mil reais.

- Imaginei essa faixa de preço. Tudo bem, fechamos negócio! (Quando acabo de dizer isso, o garçom chega com nossos pedidos e o com o vinho, é claro.)

- Agora que fechamos negócio, o vinho será para celebrar. (Disse o Frederico, já servindo a minha taça com vinho.)

- Com certeza. (Respondeu o André sorrindo para mim, e eu nāo disse nada, simplesmente retribui o sorriso.)

Começamos a comer, graças a Deus a reuniāo nāo foi tāo demorada, tenho tantas coisas para fazer ainda hoje. Pelo jeito, é melhor eu comer porque nāo sei quando volto a comer hoje.

- Entāo, você faz o quê com esse material? (Me perguntou o André com curiosidade.)

- Eu tenho uma fábrica de sapatos estilizados, eu faço o design e também tenho a loja onde vendo minha produçāo.

- Resumindo, faz sapatos feios que mulheres ricas e fúteis compram para guardar de enfeite no closet!

- Frederico, o que há de errado com você? Tenha respeito com a senhorita! Elisa, por favor, aceite minhas desculpas pela grosseria do meu irmāo.

- André, nāo precisa se desculpar. Você está se comportando exemplarmente comigo, seu irmāo é que nāo sabe ser civilizado com ninguém! Talvez precise ser educado novamente.

- Hum... Está querendo me educar, Elisa? (Disse Frederico com uma cara de malícia.)

- Eu? Nāo, meu querido. Como já lhe disse, meu tempo é precioso demais para ser gasto com você.

Encontro InesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora