A tarde eu fui à casa de meu irmão, estava curiosa para saber o desenrolar do meu noivado, pedido. Logo que cheguei fui devidamente recebida pela esposa dele, que na qual não transparecia sentimento algum. Logo meu irmão, Lorde Elliott Cárter, deu as caras na sala de visitas.
— Muito bem, querida irmã, terá sua Bea. — Ironizou ele.
— Parabéns Isabelle conseguiu cumprir sua obrigação de mulher nesta família. — Zombou Eleonora.
— Lorde Watson veio a mim está manha pedir permissão para corteje-la, disse ele que pretende se casar em breve para desfrutar de sua agradabilíssima companhia, mas será bom para imagem da família. Diana deveria ter feito o mesmo, ter conseguido um homem de posses e não um vagabundo qualquer.
— Não ouse falar assim de nossa irmã, Diana foi uma das mulheres mais dignas que conheci.
— Digna? Deve conhecer poucas mulheres então Isabelle, francamente digna uma mulher que se entrega ao primeiro vagabundo que diz que a ama? — Ironizou fazendo cara de poucos amigos.
— Não diga uma asneira dessa de vossa irmã, como pode Elliott dizer algo tão asqueroso? Irmã que nem vive mais entre nós para se defender de acusações tão injustas. — Estava irada.
— Ela desonrou nossa família, mandou a reputação dos Cárter na lama após aparecer gravida de um desconhecido, perdemos fortunas após isso. — Aumento seu tom de voz, sua fala me causou repulsa.
— Então é nisto que tu pensa? Em fortunas? Como pode ser tão frio e ambicioso? — Estava enjoada só de ouvir as palavras amargas de meu irmão.
— Não fale assim de meu marido Isabelle. — Interrompeu Eleonora.
— Cale-se mulher. — Gritou meu irmão.
— É assim que trata sua própria família? Como se fosse uma propriedade? Logo vejo que puxaste vosso pai.
— Cale-se, não sabes o que diz. — Vociferou com uma expressão de ódio no olhar.
— Desde de menina visse em seus olhos o semblante daquele homem, logo vejo que se tornou igual a ele.
— Não ouse falar assim comigo Isabelle. — Gritou, levantando a mão em minha direção.
— Faça isso e o que digo se provará verdade. — Berrei o desfiando.
— Não sou igual a ele, agora por favor sai imediatamente da minha frente, garota insolente. — Disse se encaminhando ao escritório.
— Está certo irmão. Cuidado Eleonora, se ele perder a razão não imaginara as consequências. — Alertei ressentida, ele parou e me encarou feio, decerto não deveria ter dito tais palavras.
— Chega, saia agora. — Gritou ainda mais forte.
— Passar bem irmão. —Ironizei antes de dar meia volta e sair pela porta da frente.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Amor ou Razão? (Livro 1)
RomanceEssa se trata da obra completa e atualizada. Após receber a notícia do falecimento da irmã Diana Cárter, Isabelle se vê na responsabilidade de cuidar da sobrinha Beatriz, a qual estava nos cuidados dela e da mãe. No entanto devido a uma discussão co...