Capitulo XXIV: A viúva e suas filhas

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Estava brincando com Amélia enquanto os gêmeos dormiam sossegados sem suas camas e Bea tinha aulas de piano com Viviana quando fui informada que havia visitas aguardando-me na sala, no mesmo instante deixei a pequena com o pai que estava no quarto ao lado desenhando mais uma das suas joias.

Estava brincando com Amélia enquanto os gêmeos dormiam sossegados sem suas camas e Bea tinha aulas de piano com Viviana quando fui informada que havia visitas aguardando-me na sala, no mesmo instante deixei a pequena com o pai que estava no quarto...

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Desci as escadas direto para a sala de visita e me deparei com quatro mulheres vestidas com simples vestidos pretos. A mulher mais velha era loira e seus olhos estavam vermelhos, parecia ter chorado muito. As outras, suas filhas, eram muito bonitas e exalavam um brilho individual. A que parecia ser a mais velha tinha um ar sedutor, estava mais arrumada do que as demais e mesmo de luto usava um vestido decotado e maquiagem mais apropriada a festas, supus que fosse a mais vaidosa. A do meio parecia desconfortável, estava inquieta e observava todos os detalhes com muita atenção. Já a mais nova parecia ser a mais séria de todas, olhava fixo e em momento algum se distraiu ou desviou a atenção.

Eu me apresentei e dei as boas vindas e a mãe logo se tratou de começar a falar.

— Sou a senhora Marli Cárter, viúva de Joseph Cárter até onde sei meio-irmão de seu falecido pai. Essas são minhas filhas Debbie, Emily e Molly.

— É um prazer conhece-las e lamento pelo seu marido senhora.

— Obrigada querida.

— Em que posso ajuda-las?

— Bom minha querida eu minha família não tínhamos nada, meu marido era da milícia de baixa patente e tínhamos pouco, mas era o suficiente para nos manter, mas agora não temos mais nada. — Choramingou, não sabia ao certo se estava atuando o sendo sincera.

— Compreendo. Se não tiver para onde ir temos dois quartos de hóspedes disponíveis, acredito que com jeito podem ficar por lá até sabermos o que podemos fazer para melhor ajuda-las.

— Obrigada senhora, mas e seu marido não se importara com nossa presença?

— De forma alguma, ele ficara contente por ajuda-las. — Não sei o que exatamente disse de errado, porém os olhos da mulher pareceram mais tristes, não sei era por causa da perda do esposo ou o fato de meu marido ser diferente da maioria dos homens.

— Obrigada senhora, mas não se preocupe não iremos incomodar e só por alguns dias.

— Fiquem o tempo que precisar, mas mandarei um comunicado aos meus irmãos para discutir a questão.

— Mais uma vez obrigada senhora.

— Pedirei para que um dos empregados que as acomodem, se precisar de algo se sintam à vontade para pedir para mim ou meu marido.

— Mais uma vez obrigada, a senhora deve ter puxado sua mãe.

— A senhora conheceu minha mãe? — Perguntei um tanto empolgada.

— Não, mas conheci um Cárter. — Sua voz era fria o que me causou certo arrepio.

— Entendo. — Respondi entristecida, os Cárter não eram homens de boa índole.

Amor ou Razão? (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora