02 sangue se derrama

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As três últimas aulas tinham acabado, hora da saída, eu estava andando de boa com a Samanta, eu com a minha bolsa nas costas pendurada por uma alça só um fone de ouvido no ouvido esquerdo enquanto o direito escuta ela falando.
- Hoje o dia foi ótimo Keith, fora a aula de matemática e inglês...mas os professores são ótimos e os alunos também, acredita que fora você já fiz duas amigas no primeiro dia! Isso é incrível.
- Hum, e bom saber que se adaptou rápido, você parece ser do tipo borboleta social.
- E você é o estilo de pessoa que viraria facilmente uma creepy pasta.
-.........
Ela me acha um estranho, um maníaco, uma assombração...Ela me odeia....Ela não pode me odiar, não pode.....todos....todos menos ela!
Aperto a alça da bolsa abaixando a cabeça quando ela corre e para na minha frente segurando minhas bochechas com as duas mãos, ela levanta o meu rosto e me mostra aquele sorriso lindo.
- ei...Eu tava brincando, você tem um estilo único, e eu acho isso incrível.
- você...acha?
Ela fecha os olhos ainda sorrindo e tomba a cabeça para a direita ainda com as mãos no meu rosto.
- Claro que sim.
Nessa hora meu coração pulou uma batida, ela é tão simpática, linda, perfeita...Ela tem que ser minha.
Sou interrompido quando o professor de matemática tromba nela a derrubando e consequentemente a tirando do meu campo de visão, me abaixo a levantando antes de ser pisada pelos outros alunos.
- EI! IDIOTA! VOLTA AQUI E PEDE DESCULPAS AGORA!
Ele continua andando sem me dar atenção, quando dou um passo para alcança-lo ela coloca a mão no meu ombro escorando em mim.
- Keith...Acho que torci meu pé.
Me viro e vejo o rosto dela se contorcendo de dor, eu a levo ate uma parede proxima, meio longe da multidão de cavalos que estão correndo, conforme o número de alunos vai diminuindo me viro para ela.
- acha que consegue ir até a sua casa?
- Não.
Tiro a mochila das costas e penduro ela na minha frente me virando de costas pra ela.
- sobe ai, te levo pra sua casa.
- Não posso fazer isso, sou pesada e...
- Não se preocupa Sam, eu só pareço fraco.
- Sam?
- vai subir?
Ela para, pensa um pouco e logo sinto um peso a mais nas minhas costas, não tão pesado (sinceramente ele pesa quanto? Uns 53, 54 quilos?), ela coloca as mãos no meu pescoço e eu seguro ela pelas coxas, tão macias e...quentes, apesar dos jeans, elas estavam quentes, eu juro, juro por tudo, que estou usando até a última gota das minhas forças pra não fazer nada.
Começo a correr com a última gota de sanidade que eu tenho e grito enquanto corro.
- Me diz o caminho.
- Pode deixar papaleguas.
Ela descansa o queixo no meu ombro e ri, a risada mais linda que ja ouvi na vida, isso me lembra, tenho que protege-la, o que me lembra que aquele filho da puta a machucou...o que me lembra que ele não vai ver a luz do dia novamente.

------------corte de tempo (pq a autora é preguiçosa)------------------------------------------

Depois de deixar Samanta na casa dela eu corro pra minha, abro a porta e derrubo tudo da mesa perto da porta, enfeites um cacto e até a própria mesa e digo entre os dentes.
- Filho da putaaaa, machucou ela atoa.
Viro o sofá derrubando todas as almofadas e chuto a mesa de centro de vidro a despedaçando no chão.
- Desgraçado, infeliz!
Corro até meu quarto e pego uma caixa debaixo da minha cama, era uma caixa de relíquias de família, tinha algumas jóias, e besteiras, mas o melhor de tudo, de tudo mesmo, uma adaga dos tempos indígenas, feita de ossos, antes de pegar ela pego um par de luvas de couro, um moletom Preto e coloco uma máscara de lobo que tinha, pego a faca e vejo o horário.
10:00 da noite, hoje tem uma reunião na escola, termina as 11:00, tenho uma hora, corro até a escola, e entro no carro do professor, é um fusca branco, tudo que tive que fazer foi tomar cuidado, arrombar a fechadura e entrar, entro e me abaixo no Banco do passageiro.
Esperei e esperei mais um pouco até que ele entra e liga o carro, ele simplesmente começa a andar e coloco a faca no pescoço dele.
- continua, se não você morre.
- O QUÊ?
Ele ameaça parar e eu forço um pouco mais a faca, uma gota de sangue escorre do pescoço ele até a blusa de tricô marrom.
- eu disse pra continuar Eduard.
Ele continua até que para e me diz.
- pra onde?
- lixão Municipal.
Ele dirige, demora algum tempo até que chegamos e ele para.
- e agora?
- sai do carro.
Ele me obedece, sai do carro com as mãos pra cima e saio logo depois dele.
- se vai me matar posso pelo menos saber o por que?
- deveria saber hipócrita.
Fico atrás dele, imitando perfeitamente o movimento que o braço dele faria em um suicídio, ele cai naturalmente montanha a baixo e eu desço atrás dele, coloco a caça na mão dele pelas digitais e jogo perto dele, um simples suicídio, um professor cansado e incompreendido, sem suspeitas, o crime perfeito, corro devolta pra casa e escondo a máscara e o moletom.
Tomo um banho e vou dormir...
ESSE FOI UM ÓTIMO DIA!!!

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Então....eeeehhhh.....Não façam isso crianças....sério...isso é uma história fictícia e talz....

Mais tá, fora isso....

ESPERO QUE TENHAM GOSTADO E WOW AGORA ESTOU COM UMA CAPA.
E sim essa belezinha que encontrei na Internet será a representação do nosso querido Keith.

Coração YandereOnde histórias criam vida. Descubra agora