Elena
Eu não imaginava que estava já voltando para casa, eu estava tão bem assim, longe de casa longe da saudade que eu sentia da minha mãe, eu encosto minha cabeça no vidro do trem em que estou voltando e fecho os olhos por um segundo e sinto uma pontada de dor em minhas fontes, eu desencosto a cabeça e massageio, e a dor rapidamente vai embora, quando entramos em Transilvânia o trem buzina e sinto voltando de voltar embora mas sei que não tenho esse direito, eu sei que o abandonei quando ele mais precisava; Meu pai! Mas eu não pude, eu não consegui ver o corpo dela todo estraçalhado por algum animal selvagem, eu só sei que tinha que ir embora, eu tinha que amenizar essa dor que cortava o meu peito toda vez que eu deitava a cabeça no travesseiro e sonhava com ela. Eu desembarco do trem e a primeira pessoas que vejo é Jack, irei contar a minha historia entre eu e ele... Ou seja não temos nenhuma Jack é amigo do meu ele é um pouco mais velho tem trinta anos e acha que pode casar comigo, ou seja ele é obcecado por mim desde quando eu era pequena, eu tenho vinte anos e Jack trinta uma grande diferença, Jack sempre teve os seus segredos mais sombrios, mas no fundo acho que ele é uma boa pessoas, dese que nenhum outro homem chegue perto de mim.
-e ai?
Eu falo em seco com ele e vejo seus olhos brilharem, Jack responde com um"oi" e pega minhas malas colocando-as dentro de sua caminhonete, eu abro a porta o motorista e entro coloco o cinto e bufo ao saber que meu pai não deixou a loja pelo menos por um minuto pra pode vir me buscar, Jack entra e me olha eu dou de ombros e ele dá partida e me levando para casa, quando chego em casa eu ligo para Keyla a irmã do meu pai e aviso que cheguei bem, ela mora em Bulgária, eu fui morar uns tempos com ela mas meu pai ligou dizendo que sentia minha falta ou seja ele não me queria aqui pelo simples fato de eu ajudar na loja; mas sim por sentir minha falta, eu subo com as malas e Jack me ajuda e quando termina eu digo obrigada e ele se vai, mas antes para na porta e me olha;
-quer sair qualquer dias desses pra beber alguma coisa?
Eu mordo o lábio sim eu tinha esse costume era da minha mãe, e não respondo sua pergunta apenas digo obrigada novamente e me viro subindo as escadas, ele vai embora e percebo que ficou triste, Jack tinha que entender que eu gostava dele apenas como amigo e nada mais, apenas isso, quando passo pelo quarto da mamãe eu paro uma lágrima escorre e limpo com o dorço da mão e ignoro o fato de eu nunca mais irei ver ela, quando abro a porta do meu quarto está exatamente do jeito que deixei, até a poera, eu sorrio ao saber que meu amado pai nem se incomodou com limpar o meu quarto, eu deixo os sapatos ali no canto e me jogo na cama, mas me arrependo por encher o rosto de poeira, eu saio do quarto e desço para a cozinha mas paro quando vejo meu pai parado eu corro até ele e o abraço e o peço perdão por te-lo deixado.
-está tudo bem filha!
-pai me perdoa, me perdoa mesmo eu sei que fui fraca, mas é que dói tanto ter perdido a mamãe!
Eu choro e meu pai também, minutos depois estamos na mesa sentados jantando e já havia escurecido o céu, eu resolvo contar a ele que irei reforma o quarto eu precisava disso de ocupar minha cabeça e limpar minha alma e eu iria começar pelo meu quarto, quando acabo de jantar eu subo escovo os dentes e deito no quarto de hospede mas antes vou até o quarto do meu pai e dou-lhe um beijo de boa noite e vou para o meu quarto, eu deito mas como sempre demoro a pegar no sono... Eu estou correndo entre a floresta que leva para a antiga casa dos Fosters quando chego lá tem uma pilha de corpos e minha mãe corre até mim e me abraça mas antes dela me tirar dali, eu vejo a sombra de um homem mas não consigo ver seu rosto a não sua silhueta bem desenhada... Quando acordo estou suando frio e com medo, eu levanto e vou até a cozinha beber um copo de água, eu olho no relógio e vejo que já são cinco horas da manhã, ou seja eu não dormi quase nada, eu volto para a cama e acabo que cochilando um pouco, acordo com o meu pai quebrando algo na cozinha, então eu resolvo levantar, desço de pijama e faço apenas um coque frouxo para dar uma melhorada em minha cara de defunta mal dormida, eu vou até ele e dou-lhe um beijo de bom dia e me sento pegando um pouco de café preto, dou o primeiro gole e saboreio o gosto, eu sempre adorei o café do meu pai, minha mãe nunca foi muito de cozinhar então... Eu afasto esse pensamento e acabo de tomar o meu café e meu pai pede se eu pudesse ficar na loja hoje no lugar dele, eu digo que sim e então subo e vou me arrumar, entro no banheiro ligo o chuveiro enquanto escovo os dentes, eu tomo um banho meio rápido e me enxugo e vou ver o que vestir resolvo vestir, uma calça preta jeans que fica um pouco justa em meu corpo, sei lá eu gostava de roupas justas, minha mãe sempre dizia que isso deixava a mulher mais poderosa, se um homem olhar para as suas curvas e sorri é porque ele está flertando com você, pra falar a verdade eu nunca que acreditei muito nisso, eu deixo esses pensamentos de lado, e opto por uma blusa de mangas curta na cor cinza, eu faço um rabo de cavalo, passo um rímel, calço sapatilhas também na cor preta e desço, meu pai deixa as chaves do carro em cima da mesa junto com a da loja, eu as pego e por incrível que pareça eu resolvo que trabalhar na loja seria uma boa terapia para a minha cabeça assim eu não pensaria na morte de minha mãe toda a hora;
Quando chego na loja já tem dois clientes esperando eu abro e coloco o avental e os atendo, eles pagam e saem e eu aproveito para dar uma arrumada no balcão, a nossa loja era de ferramentas tinha um pouco de tudo, eu estou arrumando as cadernetas quando eu me assusto com alguém chegando no balcão, eu olho e é um homem alto de cabelos castanhos seu olhar é frio e imtimidador, eu sigo meu olhar por todo o seu corpo até que ele fala algo:
-já acabou?
-como?
Eu pergunto vermelha de vergonha mas tentando disfarçar;
-estou te perguntando se você já acabou de fazer a sua a espesão em mim?
Ele cruza os braços sobre o corpo e isso só faz realçar ainda mais os seus músculos e suas veias saltam e eu engulo em seco e tento não especionar o seu corpo novamente.
-então o que deseja?
Eu pergunto e tento não focar em seu rosto, mas vejo que ele me olha sem piscar como se estivesse vidrado.
-preciso de correntes!
-por aqui!
Eu saio de trás do balcão e o levo até onde fica as correntes, ele escolhe a mais grossa e então eu tento pegar mas elas são pesadas ele diz pra eu me afastar e as pega como se fossem um pedaço de papel, ele passa no caixa e eu cobro pela corrente e então ele se vai, mas antes dele entrar no carro eu corro e levo a nota da compra que ele havia esquecido, e quando chego perto dele, eu me assusto com a sua virada repentina, ele me olha de em cima a baixo e eu entrego a nota, mas ele nem me olha fecha a porta da caminhonete com força e dá a volta abrindo a porta do motorista e entra dá partida e antes de sair ele me olha.
-era só um papel estúpido!
E sai arrancando eu ergo as sobrancelhas e uma certa incredulidade toma conta de mim.
-mas que idiota!
Eu falo e me viro trombando em Jack.
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O Toque Do Vampiro
VampireElena Mitchell mora em Transilvânia(Romênia) e por causa da morte de sua mãe ela vai embora pra casa da sua tia keyla irmã de sua mãe, mas ao se passar seis meses Elena é obrigada a voltar para ajudar o seu pai, eles tem uma loja de ferramentas e se...