O Toque Do Vampiro

13- O Estranho!

Elena

-Elena?

-Me solta Marco eu faço da minha vida o que eu bem quiser;

Marco está segurando o meu braço tentando me forçar a ouvi-lo;

-Elena ele é perigoso!

-E você não? Você é um vampiro!

Nesse momento Sarah entra na sala e deixa o copo que estava em suas mãos cair e voa caco de vidro para todos os lados, Marco havia vindo aqui em casa e me ordenou que eu nunca mais conversa-se com Jack, pois meu pai foi até a casa dele e pediu pra ele cuidar de mim, eu não preciso que ninguém cuide de mim eu sei me virar sozinha, não que eu fosse conversar com Jack, isso com toda certeza não iria acontecer mas, quem era ele pra entrar aqui e me dar ordens?

-Sarah eu...

-Tudo bem não ter me contado...

-Eu que não deixei ela te contar.

Marco me defende e ela vai para a cozinha e pega um pano e começa e pegar os cacos, mas em querer acaba se cortando, nós duas olhamos para Marco e ele revira os olhos.

-Eu já me acostumei com sangue tenho mais de cem anos esqueceu?

Eu levo Sarah para a cozinha e faço um curativo nela, Marco vem até nós e para na porta cruzando os braços.

-Eu só quero que você fique segura Elena! Nem que pra isso eu tenha que montar uma barraca em frente a sua casa.

Ele sai da casa indo embora eu fecho os olhos e cada dia que passava o meu sentimento por ele só aumentava e isso estava me deixando confusa, eu não queria me sentir assim, não com um vampiro.

-Sua vaca como você não me contou? Quer dizer ele é um vampiro! Ó meu Deus existem vampiros, Marco é um vampiro...

-Sarah chega!

Eu a chama para que o seu surto pare imediatamente, já bastava eu com os meus sentimentos confusos, eu iria surta junto com ela e isso n]ao ia ser bom; 

-Preciso me diverti que tal sairmos um pouco hoje?

-Essa é minha garota!

-Sarah?

-Ok! Mas eu escolho o lugar certo?

-Tá.

Eu estava acabando de me arrumar quando Sarah entra no quarto, ela vestia uma mini saia preta jeans, uma blusa sem manga brilhante na cor prata, e um scarpin nos pés na cor preta, seus cabelos faziam ondas perfeitas sempre a achei linda, mesmo ela sendo baixinha e magrinha por onde Sarah passava no colégio ela chamava atenção dos meninos mais velhos e nem preciso dizer do porque ela matava tanta aula.

-Arrasou, você está linda!

-Obrigada, você nem se vestiu ainda Elena?

-Já vou me vestir.

Eu escolho uma calça jeans na cor preta, uma blusinha soltinha de mangas curtas, e meu tênis all-star na cor branca, eu visto a roupa e calço o tênis e deixo o cabelo solto, eles está um pouco ondulado e bonito, eu coloco uma correntinha e passo perfume, faço uma maquiagem levinha e quando Sarah me vê revira os olhos, eu sei que poderia ter colocado uma roupa melhor, eu só não estava a fim, saímos de casa e fomos com o carro dela, quando chegamos na balada estava lotada eu preferia um barzinho mas Sarah dizia que em baladas assim é que você encontra "boa fodas" eu discordo plenamente, mas Sarah era Sarah e eu era eu então... Entramos e já fomos a uma mesa e como sempre não demorou nada para que Sarah fosse chamada para dançar, eu fico ali e bebo apenas água, ou seja eu fico uma hora sentada e já havia vindo cinco caras me chamar para dançar, mas alguma coisa dentro de mim me fez recusar, acho que isso se chamava "Marco" e seu efeito sobre mim droga! Eu era a única garota sentada aqui nessa balada, eu levanto e resolvo tomar um ar, quando saio eu respiro e encosto em um muro que faz parte da boate e pego o celular e fico olhando o numero de Marco, e um homem chega em mim e e eu assusto guardando o celular no bolso.

-Quem é Você?

-Ele disse pra você dar um recado a Marco!

-Que recado?

-É para Marcos se entregar.

-Co... Como assim se entregar? Senhor?

Ele caminha e num piscar de olho o ônibus passa por cima dele, eu solto um grito e voa sangue para todos os lados, eu fico com a mão na boca e vejo gente ligar para a policia, passa alguns minutos e estou conversando com um policial e Marco chega vindo até mim.

-Como você sabia onde eu estava?

-Você me ligou e eu ouvi tudo!

Eu me lembro na hora em que o homem chegou eu me apavorei e devo ter apertada o botão de discar número, não demora muito na delegacia e eu tenho que mentir, eles nem desconfiam de nada, meu pai me leva para casa e a imagem do homem sendo estraçalhado não sai da minha cabeça, eu tomo um banho e me deito, mas eu não consigo dormi, eu ouço barulho na janela e me levanto, Marco está lá em baixo e eu abro a janela e ele entra e fecha-a em seguida, ele me olha de cima em baixo e sem pensar duas vezes eu o abraço, e por uns segundos Marco não retribui então quando eu vou afastar ele me puxa e me abraça, eu sinto o seu perfume e isso me excita, Marco beija o topo da minha cabeça e eu me afasto e eu fico olhando para a sua boca e tenho tanta vontade de sentir seu gosto novamente, Marco laça minha cintura e Marco beija minha boca e sinto o seu gosto, ele tem gosto de uísque e menta, ele caminha comigo em seus braços e eu caio deitada na cama e Marco deita por cima de mim, mas ele se levanta assim que deitamos.

-O que foi?

Pergunto sem entender muito coisa, Marco está preocupado e percebo isso pois tem uma linha de expressão em sua testa.

-É ele Elena, meu pai.

Eu quase não acredito, ou seja ele é um monstro fazer um pobre coitado se matar apenas para o seu bem.
-Ele é um monstro.
Marco me olha e acho que falei coisa que não devia.
-Me desculpa eu...
-Tudo bem, tranque a janela quando eu sair.
Marco sai sem nem eu percebesse, eu vou até a janela e a fecho mas Marco me olha pela uma ultima vez r se vai... Eu volto pará a cama e me deito me cobrindo mas demoro a pegar no sono, quando estou quase cochilando o meu celular vibra e então eu desperto, quando olho o número é desconhecido.
-Alô?
-Elena!
-Quem está falando?
-Dá uma recado para o seu namoradinho...
-Quem está falando?
Eu me levanto e e vou até a janela e puxo um pouco a cortina mas não vejo ninguém.
-Da um recado para...
-Não sei quem é você mas você não vai me ameaçar e...
-Mas posso ameaçar o seu pai, afinal estou no quarto dele.
-Deixe-o em paz!
-Não saia do quarto do Elena ou eu vou estraçalhar a garganta dele...
-Não!
-Quietinha Elena...
-Por favor não o machuque por favor não...
Eu ando pelo quarto sem saber o que fazer, eu passo a mão pelo meu rosto e lagrimas brotam em meus olhos.
-O recado agora é pra você, se você chegar mais que um metro perto de Marco eu vou atrás de você e te faço sofrer entendeu?
-Eu irei fazer só não o machuque por favor.
Ele desliga e então aproveito e corro até o quarto do meu pai, quando chego lá ele dorme, mas a janela está aberta eu a fecho trancando-a e me deito no sofá que tem no canto eu tento não adormece mas o sono me vence.