2- Mistérios

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Elena

Jack me olha e eu aproveito para entrar na loja, eu vou até o balcão mas Jack atravessa o espaço que tem entre nós segurando meu pulso;

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Jack me olha e eu aproveito para entrar na loja, eu vou até o balcão mas Jack atravessa o espaço que tem entre nós segurando meu pulso;

-solta ela Jack. Agora!
Meu pai entra na loja e Jack me solta e então meu pai pede para que Jack fosse embora dali, eu suspiro e então ele chega perto de mim mas não consigo disfarçar a minha irritação, ele me afetou de um jeito que eu não consigo entender, seu rosto, seu corpo seu olhar isso me deixou curiosa em saber mais dele da dia vida, sobre quem ele é...
-certo, decidi te ajudar aqui!
Meu pai sorri e vejo que com a minha atitude o deixei feliz, ele vai atender um outro cliente e eu aproveito para pegar um café e vou até a janela da vitrine arrumar algumas cordas que estavam fora de ordem, e quando olho para o restaurante que tem em frente a nossa loja ele está lá, está pegando dinheiro e paga sua marmita que acaba de pedir e caminha para fora, ele é alto seu jeito é arrogante seu olhar tem um tom de mistério e perigo, e quando ele abre a porta do motorista ele deposita a marmita no banco de passageiros e olha em minha direção eu me assusto e acabo que me escondendo e nesse atropelamento todo eu acabo que derrubando o café em minha blusa.
-droga!
-o que houve?
Meu pai pergunta intrigado.
-nada! Não houve nada eu só...
Desisto de me explicar e vou para o banheiro me limpar, mas a blusa havia manchado então eu teria que trocar, quando volto Jack está comprando algo com o meu pai e reviro os olhos por que o meu dia hoje estava sendo uma merda. Eu aviso meu pai de que irei dar uma saída e como já está quase na hora do almoço eu vou ao lado que tem uma boutique de roupa e compro uma blusa na cor branca e vou no restaurante e compro duas marmita uma para mim e outra para o meu pai, quando chego na loja ele me olha e sorri eu pego dois copos e meu pai fecha a porta da loja e nos sentamos no sofá e almoçamos e meu pai me conta sobre os clientes que está devendo, os que pagam e os loucos que gostam de brigas desnecessárias, quando eu acabo de comer eu escovo os dentes e meu pai atende a uma ligação enquanto enxugo as mãos na tolha de rosto, e meu pai caminha até mim e me pede pra fazer uma entrega na antiga casa dos Fosters.
-mas tem alguém morando lá?
Eu pergunto surpresa com uma sobrancelha arqueada;
-sim, o Marco e sua família moram lá!
Quando meu pai fala "Marco" meu corpo arrepia no mesmo instante.
-eles são novos aqui, quando você se foi, eles se mudaram para cá.
Eu pego as coisas em que tenho que levar e as coloco na caminhonete de meu pai, eu ainda não tinha um carro só meu então quando eu precisava eu usava o do meu pai, eu entro e dou partida e não demora muito até eu chegar e quando chego eu quase atropelo ele... O homem de olhar intrigante! Ele para com um monte de lenha e ele parece irritado, mas o mais estranho é que ele só se irrita quando me vê, hilário isso não? Eu desço para pode abrir a porteira e passar mas resolvo puxar assunto com ele.
-o que você faz aqui?
Ele me pergunta antes de eu abrir a boca, sua voz é grossa e rouca e isso causa um certo arrepio em meu corpo e por um instante eu imagino ele falando bem baixinho sussurrando em meu ouvido...
-te fiz uma pergunta?
-é...
Eu ajeito uma mexa do meu cabelo meio sem jeito e arrumo o cabelo colocando uma mecha atrás da orelha ele segue cada gesto meu e isso só me excita ainda mais.
-estou procurando o Marco você...
-sou eu, cada as coisas?
E pela segunda vez hoje ele não me deixa falar, e isso estava me deixando totalmente irritada!
Eu vou até a caminhonete e pego as sacolas com cordas e braçadeiras, eu entrego pra ele e sem querer meus dedos roçam nas mãos deles, ele me olha e percebo que ficou incomodado com o meu gesto.
-espera aqui vou levar e já te trago o dinheiro.
-é tudo bem...
Eu respondo e então ele se vira e sua roupa está suja por ele estar trabalhando, eu tento não focar em sua bunda mais isso é impossível, eu encosto na lateral da caminhonete e cruzo os braços e fico olhando ele até ele sumir dentro de casa, ele é alto e sei que seu nome é Marco, bom isso já é um começo... Ele volta e me entrega o dinheiro mas eu não tenho troco e acho que ele percebe isso.
-vai embora amanhã eu passo na loja e pego o troco.
Ele vira as costas para mim e caminha de volta para a casa recolhendo a lenha no chão ele as pega como se elas não pesassem absolutamente nada, eu entro na caminhonete dando partida e indo embora, mas no caminho eu passo por uma jovem de cabelos loiros com pele branca ela me olha e percebo que ela se irrita comigo, mas que droga qual é o problema deles? Eu volto para a loja e o dia não demora em terminar, eu ajudo o meu pai a trancar a loja e logo já estamos no quarto papai pede uma pizza de calabresa e eu subo para tomar um banho e quando acabo eu saio enrolada na toalha com o cabelo preso em um coque frouxo com alguns fios caído em meu rosto a janela se abre porque pelo que parecia iria chover o vento estava um pouco forte lá fora e quando vou fecha-la eu vejo dois olhos vermelhos entre a floresta eles me olham e somem na escuridão, eu fecho a janela trancando-a e me enxugo e visto um pijama de flanela soltinho acompanhado com uma blusa branca de mangas curtas, eu desço e papai já está com a mesa arrumada eu me sento e começamos a comer e percebo que eu havia engordado uns três quilos papai começa a me zoar com isso e resolvo levantar amanhã cedo pra pode correr um pouco, eu lavo a louça e deixo papai descansar um pouco, quando acabo eu enxugo as mãos e subo para ir dormir.

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